Kill Bill é um lixo e por isso que é maravilhoso!

Certo,

É ano novo e pra mim é como se fosse um desses domingos tediosos. Não é por falta de convites, já que eu poderia estar no sítio do Thyrso, na casa da Camys, na casa da Nonna ou até mesmo em Campinas, mas sabe quando vc só quer ver o ano virar log e mandar tudo tomar no cú?

Estou compelido de uma saudades orquestrada do Povo, sim... aquele antigo Povo que eu acho que nunca vou ter igual, mas quanto a isso também foda-se.

E outra coisa. Não adianta comentarem para essa parte do post que eu tenho que me animar, se não tem nada que eu possa fazer pra melhorar isso, repetir o que eu escrevi no forum de recepção da comunidade "Povo"etc etc etc e tal... Só escrevi isso porque precisava desabafar e foda-se o que pensarem a respeito.

O verdadeiro propósito desse post é fazer a minha análise de Kill Bill Volumes I e II, que após assistir me apareceu um urgência de fazer isso. Como eu assisti no meio da semana, imagina como isso está martelando na minha cabeça.

Gostaria de avisar que vou comentar os dois filmes como sendo um só... porque é isso que eles são.
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Pra começar que o filme é horrível. Sim, é péssimo! E é por isso que ele é maravilhoso.

Começa que o ator principal do filme é a mente de Tarantino, nada de Noiva, nada de Bill. Portanto imagina assistir um filme onde vc não se identifica com um personagem e fica o tempo inteiro pensando "O Tarantino é completamente maluco!".

Não vou falar da falta de sequencia cronológica no filme porque isso é a única coisa que presta no filme, já que já foi usado milhões de vezes por outros escritores e diretores.

A Thurman nunca esteve mais feia. Parece que o Tarantino fez ela ficar feia e enxugada de propósito para criar asco. Onde já se viu ter asco da heroina? E para aqueles que lerem isso e lembrarem o quanto eu odeio pés... lembren-se a quantidade de vezes que aparecem pés nojentos no filme. Quanto a esse assunto, a melhor cena pra mim é a do caixão, onde ela está de meias.

Outra coisa quanto a Thurman é a questão dela estar sempre apavorada, ela não demonstra frieza, ao contrário, nós temos aqui uma heroína que o tempo inteiro se entrega para os sentimentos mais desesperados que existem. Onde já se viu uma heroína que está sempre desesperada? É por isso que ninguém gosta do Frodo de Senhor dos Aneis, ele também está sempre desesperado, meio gay e com o pé a mostra!

Alguém me explica essa lambança de Velho/Novo Oeste com Samurai? Ele quis colocar a cultura samurai (aplicada entre homens de honra no oriente) nos Yankes. A única coisa certa é que se o ocidente tivesse uma cultura samurai, com certeza não seria usada por pessoas de bem, como bem demonstrado no filme, o que remete novamente a: quando vocÊ está torcendo para a heroína, está na verdade torcendo para uma vilã, e o inimígo dela é o bonzinho. O Bill é bonzinho???? Como assim Paulo??? Aposto que você está bebendo enquanto escreve isso.

Primeiro que não estou bebendo porque vou primeiro escrever isso depois vou no postinho comprar umas cervejas para o meu "FANTÁSTICO ANO NOVO". Quem teve ou tem um certo nível mínimo de nerdísse e conseguiu olhar para o Bill e não ver o Kane que atire a primeira pedra. O filme na verdade deveria se chamar "A revolta de Kane", onde o famoso herói de Kung Fu se revolta e com a idade resolve virar o chefe de um grupo de assassinos para matar outros assassinos e nesse inteirim ele mata a pessoa errada (noiva) que resolve ter sua vingança! Até a flauta ele toca!!! Fassam-me o favor, esse filme é Kill Kane e quem em são consciência mataria o Kane??? O cara é muito foda!!! A única cena de luta dele que dura 10 segundos é a mais perfeita do filme inteiro!!!

Acho que o maior defeito do filme é realmente tentar colocar o oriente no ocidente e vice-versa!!! Vide a Lucy Liu, a garota Pantera mandou bem pra caralho!!! Por que? Porque era uma oriental, fazendo coisas orientais. E quanto a parte dela ser chefe da Yakusa? Eu não me atingi por isso, mas aposto que é bom o Tarantino não aparecer praquelas bandas por um tempo.

Quanto a Daryl Hannah. Nossa, que delícia! Vou mais longe... na minha opinião se fossem fazer um filme da versão femininado Hannibal Lecter, tá ai a mulher!!! Muito FODA!!! E aquela luta dela com a Thurman? Ficaria perfeita se a Uma não estivesse descalça e pra variar lutando tão desesperada.

Quanto ao Mr.Madson, esse cara sabe o que faz... no caso começo a achar que ele só sabe fazer isso, porque todos os personagens dele que me lembro são de capangas da máfia, bons de tiro, sarcástico e frios. Ele sim deveria ser o herói do filme, e apósto que todo mundo ficou triste dele ter morrido. Afinal o próprio Tarantino não cometeu o erro de deixar a Thurman matar ele, afinal seria um desperdício.

No caso, se ninguém percebeu, vamos dar a atenção para as releituras. Bill é o Kane, igualmente treinado pelo Pai Mei, Madson como sempre um capanga da Máfia, Hanzo sendo o Hanzo que ele já interpretava num seriado antigo - o que eu não sabia e de quebra descobri o porquê do uniforme do Hanzo do jogo de PS2 Samuray Warriors - e a Uma Thurman descalça pra variar (vi mais 2 filmes dela esse FDS que ela também vive descalça).

Quanto àquela parte em anime no meio do Vol I. O que é aquilo??? Parecia um clipe para o Korn. Tá explicado porque não existem americanos dirigindo Animes.

Quanto aos takes de câmera. Não tem um se quer que faz sentido, e aqueles que fazem são os que vc entende mais coisa.

Agora, vamos somar tudo no liquidificador e ver no que dá...................... ARTE! SIM!!! ARTE!!!

A quanto tempo você não tem o prazer de ver um filme que te surpreende do começo ao fim? Não aquela seção pipoca que vc já até consegue adivinhar o que vai acontecer.

Por que Silêncio dos Inocentes foi uma obra prima? Porque vc torce pro vilão. Por que Vanilla Sky ficou tão bom? Porque você não entende nada. Por que Stay prende tanto? Porque não tem nem pé nem cabeça e o herói não sabe o que fazer, berando a loucura.

Quem assisti Kill Bill não pode ir esperando um filme de ação, tem que esperar um quadro complexo. Não pela história, porque como Tarantino bem disse, ele fez um filme de Vingança nua e crua, sem lero-lero.

Pra mim o melhor do filme é ele ter destruído a heroina, de forma a vc realmente achar ela um saco. Eu dei mais atenção para os inimigos dela do que pra ela, sem exceção!

Com certeza esqueci de alguma coisa.

Quanto ao livro (ainda sem nome), estou trabalhando numa saída para a merda que ficou esse último post, pretendo encerrar logo o segundo capítulo para tentar melhorar a situação no 3°. O pior de tudo é que o livro está pronto na minha cabeça.... do meio para frente.... o problema é chegar onde eu quero chegar. Adiantando: pensei numa solução para uma arma louco demais, acho que todos os 3 gatos pingados que leêm (ou liam) esse blog vão gostar.

(in)Feliz Ano Novo.

What the Fuck is Going On... Parte 3

Gostaria de deixar claro 2 duas coisas....
A primeira que eu particularmente não gostei muito do que escrevi para essa parte...
Desculpem alguns erros absurdos porque eu digitei isso dentro de um ônibus, no notebook, indo para campinas com um motorista que era piloto de super truck frustrado e com uma tecla de space meio zoada!!!!

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Anfitrião: Gente, Gente, todos por favor juntos comigos, e me sigam, não tem como se perder porque é logo aqui do lado!
Ele seguiu pela calçada do hotel por 2 quarteirões e chegamos num sobradinho meio quiosque, com a porta fechada, super sucegado com uma área aberta na lateral.
A surpresa foi quando entramos no "sobradinho", o lugar era grande pra caramba cabiamos os 30 bem confortáveis. Nesse primeiro ambiente tinha um bar, sem ninguém atrás e estava tudo vazio e no fundo uma outra porta.
Anfitrião: Venham, venham, não parem.

- SURPRESAAAAAAAAAAA!!!!

Tinha um monte de gente na parte dos fundos, um salão enorme, com faixas de boas vindas escrito "Bom Vindos a Terra, heróis da Terra!". Heróis?
No fundo deste salão tinha um palco que na minha opinião de músico frustrado caberia uma big band de ska facilmente. Em cima do palco estavam os outros nove líderes naquela mesma posição em V que já tinhamos visto anteriormente e sem percebermos o anfitrião se dirigia a posição dele na formação.
Almirante: Bem vindos heróis da Terra, organizamos esse evento para vocês se conhecerem melhor e também a alguns dos que moram na cidade Terra do planeta Lab3782...
Paulo: *Lab??* - meu comentário silencioso ganhou mais um olhar estranho da Milena.
ALmirante: Explorem bem esse recinto, porque é aqui onde vocês poderão toda noite, após um cansativo treinamento descansar e recuperar suas energias. Temos todas as bebidas já produzidas na Terra, cerveja, vodka, saquê, whiskies, Hi-Fi ...
Dietrich: *Está em pé aquela disputa de cervejas?*
Paulo: *Espere até conhecer a Original, heheheh*.
Swahili: *Se as crianças começarem a competir quem tem o maior, se bobiar eu ganho hein!* - aquela mulher me dava os calafrios.
Katie: *Gente, eu conheço um jogo muito legal...*
Milena: *Qual parte você não entendeu que somos todos Universitários, o que significa que todos conhecemos vários jogos!* - essa foi pesada, eu e o Shika nos entrelhomas e fizemos aquela cara de OUCH, achei até que a Katie voltaria a chorar.
Almirante: ... Mojitos, Cuba Libre, Absinto...
Tariq: *Ele fez bem a lição de casa*.
Almirante: ... Gim com tônica...
Dietrich: JÁ ENTENDEMOS - mas é claro que todo mundo caiu na risada.
Almirante: A sim, me desculpem... bom meu caros e para encerrar gostaria de repetir o quão felizes estamos de tê-los conosco. E não se preocupem com o horário que vão dormir, porque aqueles que já tomaram a pírula que indicamos precisarão de no máximo 15 minutos de sono ao chegarem em seus quartos, assim como também não sentirão sono tão cedo, e para aqueles que ainda não tomaram, percam o medo, já dissemos que vocês são importantes demais para nós acabarmos com todos. lembrando que terão que estar uniformizados na praça no máximo 6h da manhã.
Ele terminou de falar e eles já desceram do palco em meio a um conjunto enorme de palmas e o volume do som crescia para uma altura típica de uma balada de trance - nossa como eu não gosto desse som. Do nosso enorme grupo, uma metade estava batendo palmas enquanto outra se entre olhava.
Milena se voltou para a nossa panelinha.
Milena: Gente, eu estudo medicina e sei queo corpo humano precisa de um mínimo de horas de descanço, caso contrário não rola.
Tariq: Eu também estou achando estranha a idéia, mas realmente percebi que eles não tem a menor intensão de nos fazer mal. Alguém aqui ainda não tomou?
Swahili: Eu não tomei.
Shika: Foi a primeira coisa que eu fiz ao chegar no meu Dojô.
Paulo: Falando em clichê... um Dojô??? Hahahaha, legal...
Tariq: Podemos nos aterao que importa? Depois a gente pode até fazer uma excursão pelos quartos um dos outros. Seguinte, Swahili, gostaria que você me acompanha-se num teste, somente quando já estivermos caindo de sono tomamos o medicamento. Paulo e Milena, Vocês sobem para dormir as 5h, com a supervisão minha e da Swahili, depois que acordarem, 15 minutos depois, então nos dois dormiremos.
Shika: Vocês podem todos se concentrar lá no Dojô para a observação, é bem grande.
Paulo/Milena/Swahili: Combinado/Certo/Tá.
Eis que surge, do nada, sem sequer percebermos que eles tinham saído de perto. Katie e Dietrich, com as mão cheias de bebidas.
Katie: Gente, o copeiro é muito amorzinho!
Dietrich: Tá, tá, o importante é que ele falou que não importa o quanto bebermos de alcool, o nosso corpo nunca passará de um limite de alcoolismo, e se um dia quisermos beber até cair é só avisar ele que ele ajusta a maquina nos nosso pedidos para alcançar outro nível alcoólico.
Paulo: Escolher o nível de alcoolismo? Eu estou no paraiso! ... Mas pera ae, Katie, você falou copeiro?
Katie: É, qual o problema? Copeiro.
Paulo: Essa pulseira traduz tudo mesmo!
Dietrich: Eu também já tinha percebido isso, mas foda-se... vamos brindar!!!!
Paulo: Um brinde a fonte, que nunca falte, nunca seque e nunca nos Broche! - todo mundo olhou para a minha cara e soltaram um sorriso.
Katie: Pera, repete.
PAulo: Um brinde a fonte... que nunca falte... nunca seque... e nunca nos Broche!
Todo brindaram alto o famoso ritual do brinde, o que me deixou muito orgulhoso, diria até emocionado.
Tariq: Mas como vocês dois ia saber que eu adoro Hi-Fi?
Katie: Eu não falei que o copeiro é um amorzinho? Enquanto vocês estavam tendo aquela conversa chatíssima eu e o Dietrich fomos no bar começar o que tem que ser feito aqui, chegando lá pedimos 7 copos de cerveja e ele perguntou para quem que eram as bebidas.
Dietrich: Eu já achei que eram aqueles openbars regulados.
Katie: Eu também, mas quando apontamos para vocês, ele abriu um sorrisão fofíssimo e entregou essas bebidas pra gente falando de quem era o que.
Milena: Onde ele está, esse copeiro?
Dietrich: É aquele com cara de jacaré...
Todo mundo olhou com cara de choque.
Swahili: E você achou ele um amorzinho?
Milena: O que você estuda mesmo?
Katie: Biologia, vou me especializar em reptéis.
Swahili: Agora tudo faz sentido.
Dietrich: Ela me falou que tem uma iguana de estimação.
Tariq: Isso sim é fugir do padrão, uma chefe de torcida com uma iguana de estimação, ai está uma coisa que não se vê muito em Hollywood.
Paulo: Quem quer sair desse barulho e explorar um pouco mais os outros ambientes, quem sabe até procurar uma mesa para sentar?
Todos toparam andar um pouco.
Dietrich: Cara, imagina que lindo ter balada toda noite e ainda dormir só 15 minutos e ficar bem para trabalhar no dia seguinte?
Ele terminou de falar e estávamos passando por uma porta giratória numa das laterais daquele salão, foi ai que escutei, o sonho, o perfeito...
- "Mirror, Mirro on the wall..."

What the Fuck is going on (2ª parte)

Olha a 2ª parte do 2º capítulo ae genteeeeeeeeeeeeeeeee!!!! estou tão estressado que desandei escrever essa porra!!!
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A reação inicial foi: Quem diabos é esse negão com quase dois metros de altura que empurrou a Milena para ir a frente de todos? A única coisa que eu reparei é a bandeira da rússia na jacketa dele. Isso prova minha ignorância, acho que eu nunca tinha visto um negro daquele tamanho na Rússia, mas é verdade que a Rússia tem ótimas faculdades de tecnologia, o que explica esse surto do negão... Negão... hum, acho que esse vai ser o apelido dele.

Tariq: Meu nome é Tariq, vim da Rússia e não gosto de ninguém me chamando de "Negão" - OK, mensagem recebida - a questão é, eu quero saber tudo sobre onde estamos, quem está nessas naves, o que são aqueles prédios, onde estão nossas armas, e... Que porra é essa no meu braço!
Eu particularmente estava bem assustado com o jeito que ele foi pra cima do Almirante! Mas o melhor foi o bum que ele tomou, chegando perto do almirante o cara com a faixa marrom rápidamente pulou para cima dele, com um belo e preciso soco no pescoço que não só interrompeu o progresso de Tariq, como o jogou 1 métro de novo para trás. Aquilo doeu em todo mundo e pelo visto mais ainda em Tariq que caiu no chão com a mão no pescoço e asustadíssimo, como se achasse que fosse morrer.
Marrom: Bom Tariq, eu sei que você está louco para estravasar, mas acredite em mim, essa parte só começa daqui alguns dias.
Almirante: Obrigado Mestre, mas isso não era necessário.
Mestre: Eu não consegui me conter - o sarcasmo foi máximo e quando olhei um pouco mais a frente percebi que o Shikamaru estava olhando para o Tariq com um sorriso que me pareceu que com o tempo ia se transformar em confusão.
Almirante: Acho que por hoje vocês já tiveram muitas informações, o que prova o quão despreparado vocês ainda estão para receber todas de uma vez, portanto vou deixar vocês com o Anfitrião, que irá apresentar vocês as acomodações e levá-los à festa de boas vindas.
Katie: FESTA?
Swahili: E quando vocês vão cumprir sua promessa comigo?
Almirante: Fique tranquila, você não vai falecer nos próximos dias e amanhã de manhã vocês já irão passar pelo acompanhamento médico.
Anfitrião: Chega Chega de perguntas vamos passear um pouco para conhecerem melhor este mundo - esse era o que tinha a faixa prata, e algo me diz que ele fez isso de propósito porque deve ter achado "fashion".
Paulo: *Mundo?*
Milena: *Você está fazendo de novo!*
Paulo: *O que?... Ah! Desculpa... pensando alto de novo né?*
Milena: *Isso mesmo, hehehehe*
Anfitrião: O casal pode continuar conversando ou prestar atenção nas coisas que vão ver...
Paulo: Ops, desculpe-nos - nesse instante Dietrich olhou para mim e soltou um sorriso sarcástico do gênero "VAI LÁ GAROTO", minha única reação foi reagir acanhadamente com os ombros.

Derrepente pousou reto a nossas frentes dois aviões razoávelmente pequenos, sem fazerem nenhum tipo de barulho, ou destruir aquele belo e perfeito gramado. Os aviões lembravam um pouco a nave stealth dos filmes, aquela que na minha opinião parece um triângulo chato. Duas portas se abriram e o Anfitrião nos falou:
- Vamos vamos, todos para dentro. Essa metade aqui entra nesse e essa metade aqui vem comigo no outro.
Ao entrarmos no modelo existiam exatos 15 acentos para nós e a porta para a cabine. O Anfitrião foi até a cabine e quando ele a abriu que houve o nosso choque, tinha um humano normal e sem aqueles capacetes estranhos sentado no banco do piloto. Olhei para o Shikamaru que estava do meu lado direito (no corredor):
Shika: Você também viu?
Paulo: Sim, por que então eles não tiram as mascaras deles?
Tariq: Eles disseram que conhecem a gente e que nós conhecemos eles, talvez pelo nervosismo ainda não conseguimos os identificar pelas vozes!!!
Rádio-Anfitrião: Gente, Gente, apertem os sintos para não correrem nenhum risco de segurança... Estão todos com os cintos apertados???? Ok... podem soltar, chegamos... hihihi... - nosso grupo não aguentou e deu uma leve risada.
Descendo da nave estávamos no que seria a praça de um centro de uma suposta cidade com supostos habitantes e nós estávamos supostamente bestificados com tanta semelhança com o nosso mundo. Tinha um prédio que parecia um hotel, bem alto e um outro do lado em construção, isso já não tinha nada de igual com o nosso planeta, eram maquinas 100% automatizadas e construção acelerada, com total alinhamento de funções, sem desperdício de material, sem chefe, perfeito. As pessoas andando na rua eram como nós, humanas, o que mudava era o jeito que estavam vestidas, tinha algo de anos 60 e 70 misturado com StarWars, o que seria compreensível para o futuro da Terra, já que nós não criamos mais nada, apenas adaptamos, misturamos e re-inventamos as coisas... mas...
Katie: *Paul, como eles podem estar vestidos como a gente?*
Paulo: *Minha cabeça está muito acelerada para querer compreender isso!*
Dietrish: *Será que se a gente acender outro cigarro a gente toma bronca?*
Paulo: *Na dúvida puxa dois, se for pra tomar, que seja em dupla*
Milena: *Dá pra vocês calarem a boca que o Bowie ali já começou a falar.*
Anfitrião: Bem vindos a Terra! Sim, esse é o nome que resolvemos dar pra essa região do planeta onde vocês viverão durante o treinamento. Todas as outras pessoas que moram aqui estão envolvidas no treinamento de vocês, seja na administração do planeta ou no contato direto todos vivem aqui. Ninguém vai precisar de transporte porque tudo fica muito próximo e todo dia às 5h da manhã as naves se posicionarão para levar vocês a área do planeta onde terão a parte do treinamento. Essas casas aqui em volta são as casas das pessoas que estão vivendo no planeta e esse prédio, cujo demos o nome carinhoso de Jesus Royal Plaza, será a moradia de vocês, na recepção tem a placa com o quarto e nome de cada um. Agora vou pedir para que se direcionem para os seus quartos e daqui 30 minutos desçam para irmos ao estabelecimento onde acontecerá a festa de boas vindas - Durante isso eu e o Dietrich estavamos fumando tranquilamente e gesticulamos que não teve problema nenhum acender um cigarro.
Anfitrião: Chegando lá em cima tem um comprimido em cima de suas camas, vocês devem tomá-los para o corpo de vocês entrarem no mesmo fuso, o que ajudará todos vocês a aguentarem a festa que virá agora. E outra coisa, não precisam se preocupar, nós precisamos de vocês, portanto não é nossa intenção drogar vocês ou qualquer coisa do gênero.
Ele seguiu em direção ao hotel e nós o seguimos. Era um saguão enorme, lembrando aqueles saguões de hoteis 5 estrelas, na coluna central tinha um grande painel com o nome de todos nós e os devidos quartos.
Anfitrião: Por ali pessoal, eu estarei aqui na recepção.

Nos dividimos em 5 elevadores, enormes, nosso grupinho entrou no mesmo. Nós estávamos meio bestificados, e não chegamos a conversar, ficamos mais era balbuciando algumas palavras vazias. A Milena e a Swahili desceram no mesmo andar, Katie e Dietrich depois delas e eu e o Tariq no 15º andar.
Paulo: Você vai tomar o comprimido?
Tariq: Eu ainda estou pensando nisso, estou muito desconfiado.
Paulo: Eu tenho uma sugestão, daqui 20 minutos a gente se encotra aqui no corredor novamente e eu tomo o comprimido na sua frente. Você fica vigiando até a gente chegar na festa para me dizer se aconteceu algo estranho comigo e se nada der errado você também toma.
Tariq: Negócio fechado. Até daqui a pouco.
Cheguei na porta do meu quarto e tinha um display para pressionar meu dedão. Quando eu entrei, não acreditei, era o flat dos meus sonhos, com a porta de correr que divide quarto e sala ou transforma tudo num ambiente só, a TV de plasma, cozinha na sala, tudo, sem segredo! Caminhando pelo quarto tirei o telefone sem fio da base e ouvi:
- Diga o nome do contato a ser conectado.
- Hum.... Milena
Milena: Alô????
Paulo: Nossa, funciona... é o Paulo.
Milena: Se não vai acreditar, estou na casa que eu nasci, eu amava esse lugar, a única diferença é que a porta para a varanda dá na varanda do prédio...
Paulo: Sério que tem varanda???? Que demais!!! - falei correndo pra lá - OwU, DEMAIS, que vista perfeita! - voltei correndo para o quarto e fui em direção a TV - Mi, liga a TV...
Milena: Nossa, está passando o meu filme preferido.
Paulo: Aqui também, "Vanilla Sky"!
Milena: "O bebê de Rosemary"
Paulo: huhuuuu, gostei do seu estilo...
Milena: Roupas! Tem roupas no armário.
Paulo: Esquece o armário, você já foi na cozinha?
Milena: O que tem lá?
Paulo: *Click, faça o pedido* Cerveja *Especifique* BadenBaden Gold, CARALHO!!!!
Milena: *Click, faça o pedido* Sorvete de uva *Especifique* Casquinha, Nossa!!!
Paulo: Agora eu posso te convidar para tomar um vinho depois, heheheh!
Milena: Talvez eu não precise, já que eu posso pedir aqui - OUCH - hehehehe!
Paulo: Besta, vou me trocar e daqui a pouco já estou descendo.
Milena: Você vai tomar o comprimido?
Paulo: Vou, combinei que o Tariq vai me vigiar até chegarmos na festa para ver se tem algum efeito, dependendo como for ele também toma.
Milena: Passa aqui no meu andar, 10º, assim eu tomo com você e se eu for parar em algum lugar pelo menos eu não estou sozinha!
Paulo: Combinado. Tchau Tchau.
Desliguei o telefone e me dirigi ao armário do quarto, claro com a cerveja. Peguei uma camisa preta com uma calsa jeans e um sapato preto e deu tudo certo, fui no banheiro dar uma olhada nas gavetas e encontrei tudo, escova, perfume, desodorante, tudo sem marcas, eles tinham uma arte que era o planeta terra e o nome do produto. Por que não, já aproveitei e tomei um banho antes de me arrumar.
Peguei o telefone e fiz outra ligação, dessa vez para o Tariq.
Tariq: Alô???
Paulo: Se também ainda não tinha visto o telefone? hehehehhe.
Tariq: Não! Isso está cada vez mais estranho.
Paulo: Te econtro na frente dos elevadores.
Tariq: Certo.
Mal desliguei o telefone e ele já tocou.
Paulo: Paulo.
Milena: Você não vai acreditar.
Paulo: O que?
Milena: Fiquei na espera, hahahahaha.
Paulo: Você também está começando a se divertir com tudo isso né? hehehehhe
Milena: Sim! Olha, já estou pronta.
Paulo: Estamos descendo.
Milena: O Tariq está ai?
Paulo: Claro que não, estava no telefone com ele agora mesmo.
Milena: Certo, até daqui a pouco.
Paulo: Beijos.
No corredor.
Tariq: Vocês está pronto?
Paulo: Espera que a gente vai descer pro 10º andar. A Milena também vai tomar.
Tariq: Você tem noção de quão séria é toda essa situação? Nós passando por tudo isso e você está dando em cima dela!
Paulo: Ah, por que não? Eu estou levando isso tudo com muita facilidade, e até certo ponto você também curtiu né? Pra ter trocado de roupa é porque também experimentou o armário.
Tariq: Você usou aquele fornecimento de alimentos?
Paulo: Tomei meia Baden Baden Gold, hehehehhe.
Tariq: Ótimo, hoje terei muita coisa a observar.
Milena: Você demoraram!
Paulo: Desculpa, eu sou quase uma noiva, hehhehe!
Tariq: Vocês estão preparados?
Milena: Eu trouxe um copinho de água, aquela máquina é demais.
Tariq: E então? Sentindo alguma coisa?
Paulo/Milena: Nada.
Tariq: Então vamos, quero ver como é esse lugar.
Ao chegarmos no térreo parecia que já estavam todos lá.
Anfitrião: Vocês estão 5 minutos atrasados.
Milena: Nos desculpe, é que o Paulo é práticamente uma noiva!
Paulo: Olha eu me fodendo de graça.
Anfitrião: Gente, Gente, todos por favor juntos comigos, e me sigam, não tem como se perder porque é logo aqui do lado!
Ele seguiu pela calçada do hotel por 2 quarteirões e chegamos num sobradinho meio quiosque, com a porta fechada, super sucegado com uma área aberta na lateral.
A surpresa foi quando entramos no "sobradinho", o lugar era grande pra caramba cabiamos os 30 bem confortáveis. Nesse primeiro ambiente tinha um bar, sem ninguém atrás e estava tudo vazio e no fundo uma outra porta.
Anfitrião: Venham, venham, não parem.

- SURPRESAAAAAAAAAAA!!!!

Tinha um monte de gente na parte dos fundos, um salão enorme, com faixas de boas vindas escrito "Bom Vindos a Terra, heróis da Terra!". Heróis?

Continua...

Chapter II. And what the fuck is going on?

AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, vamos para o segundo Capítulo!!! Vou me esforçar ao máximo para descrever menos as cenas e gostaria de dizer que alcancei minha meta de 15 página (1/2 A4) no primeiro Capítulo... foram 17 páginas em fonte 10, verdana...

Quantidade de páginas não é qualidade? Concordo, mas quantidade páginas com qualidade é um futuro alguma coisa!!!!

Good reading!

Chapter II. And what the fuck is going on?

- Senhoras e senhores, bem vindos e eu gostaria de avisar que vocês são os representantes dos terráqueos no que está por vir. Nós não temos nomes, então desenvolvemos uma estrutura de comando que vocês usarão para nos nomear. Prazer, eu serei o Almirante e nós conversaremos um pouco sobre o que é aqui, o que vai acontecer, quem somos nós, porque vocês etc. Antes eu pediria que vocês pressionassem seus polegares contra a superfície da interfácie que lhes foi transportada.
Eu olhei para a Milena, Katie, Dietrich, Shika e Swahili e entre olhares fizemos sinal de aprovação com nossas cabeças. Apertamos quase ao mesmo tempo e sem sentir nada estavamos todos vestidos, ou melhor, uniformizados. Era uma camiseta preta, com uma calça que parecia jeans, mas não era e um casaco esporte por cima, com a bandeira de cada país em cima do bolso esquerdo. Estavam todos começando a se tranquilizar e depois que viram o que aconteceu conosco também apertaram suas interfaces.
As coisas estavam começando a ficar interessantes até que o Almirante deu passo a mais em nossa direção e falou:
- Shikamaru, você poderia vir até aqui e nos contar um pouco mais do seu sonho?

Shika estava perto de mim nessa hora, ele colocou a mão no meu ombro e olhou pra mim com um sorriso meio estranho, como se quisesse dizer "Dá licença que eu vou ser o preferido". Ele tinha um tipão meio nerd em excesso, como se não ligasse para mulheres, não saísse muito e só pensasse em seu caminho (Bushidô), talvez um pouco louco, o que na verdade desenvolvia uma certa empatia entre a gente.
Quando ele olhou pra mim eu fiz um OK com a cabeça, torcendo para que ele realmente falasse um pouco mais sobre aquilo tudo, mas tinha algo me incomodando, aquela conversa de sonho. Eu sempre tive muitos sonhos e eu estava tentando lembrar de qual era o sonho que eu estava associando com toda aquela situação, mas simplesmente não vinha, não sei. Enquanto divagava Shika começou a falar:
- Bom pessoal, agora que nós podemos conversar fluentemente, vai ficar fácil dizer tudo que está acontecendo, com licença almirante - ele falou dando um empurrão de leve no Almirante, tomando a posição dele, o almirante fez uma movimentação com o corpo de quem não gostou muito daquilo.
- Há alguns anos atrás eu sonhei que era abdusido por um alienígina sem rosto e levado junto de outros humanos, cada um de um país diferente e consequentemente com etnias e credos diferentes, mas que de uma forma ou de outra iríamos nos dar bem, claro que com um atrito aqui e outro lá, mas tudo ia dar certo. O líder desses alíens nos explica o que vai acontecer, e apesar de algumas falhas no sonho, o que eu sei é que mais ou menos a Terra vai ser invadida por irmãos desses nossos alieníginas e que eles estão disputando a Terra. Qual o nosso papel nisso??? É que nós é que vamos guerrear pela Terra, isso eu já não sei porque, o que eu sei é somos nesse número grando porque cada ficará responsável por uma área na Terra...
Almirante: Obrigado Shikamaru, acho que isso é o bastante.
Shika: Na verdade não é não! A questão toda é que alguns de nós vamos morrer, eu não sei quem porque o sonho fica um pouco confuso na parte dos treinamentos, mas a minha palavra final é que NÓS VAMOS MORRER! Agora sim Almirante - sarcasmo total - lhe devolvo a palavra!
Shika saiu de perto do Almirante e voltou para a nossa rodinha. Enquanto isso eu fiquei com a cabeça a milhão, e não fui o único, estava pensando em vários princípios meus e discussões filosóficas! Eu estava confuso, algumas peças do quebra cabeça universal que existia em minha mente estavam aparecendo e eu estava gostando daquilo eu estava com aquela sensação que tenho quando estou certo e outras pessoas erradas e eu ADORO essa reação, principalmente em algo tão importante pra mim quanto minha teoria sobre o nascimento da Terra.
Almirante: Alguma coisa errada Paulo? Você está um pouco inquieto demais.
Paulo: Nada não, estou pensando... mas de qualquer forma... posso fazer uma pergunta?
Almirante: Claro.
Paulo: Primeiro, já que vc é o Almirante, quem nós somos?
Almirante: Generais, vocês são os generais que irão proteger seu planeta, bem como Shikamaru descreveu.
Paulo: E a gente não tem que tratar vocês como se faz no exército?
Almirante: Não, isso não é necessário, no sistema de treinamento que vocês vão ter agora...
Dietrich: Espera um pouco! Se nós somos "Generais", cade nossos exércitos?
Almirante: Tudo ao seu tempo, primeiro vocês precisam merecer o "cargo" de Generais.
Eu e o Dietrish nos entre olhamos e percebi que não era só eu com cara de quem estava ligando pontos.
Katie: Afinal de contas, porque nós? E pior que isso, por que essas mascaras? Vocês são feios? - Eu só troquei um olhar com a Milena,quase não conseguimos segurar um ataque de risadas no final!
Almirante: A questão é que nós conhecemos vocês, fazemos parte de círculos próximos a de vocês e ainda não é a hora para vocês descobrirem quem nós somos.
Katie: Isso quer dizer que vocês são humanos?
Eu não consegui e pensei alto demais: *E Deus o fez a sua imagem*
Milena: O que?
Paulo: Desculpa, pensei alto demais, não é nada não - quando olhei pra frente o Almirante estava "olhando" para mim.
Almirante: Qual o problema de ser? Mas acho que isso não é o principal...
Tariq: É verdade, eu estou cagando e andando sobre o porque estou aqui, o que quero saber é sobre essas pulseiras, aquelas naves e tudo mais. Acho que antes de fazer qualquer coisa precisamos saber com o que estamos lidando aqui!

A reação inicial foi: Quem diabos é esse negão com quase dois metros de altura que empurrou a milena para ir a frente de todos? A única coisa que eu reparei é a bandeira da rússia na jacketa dele. Isso prova minha ignorância, acho que eu nunca tinha visto um negro daquele tamanho na Rússia, mas é verdade que a Rússia tem ótimas faculdades de tecnologia, o que explica esse surto do negão... Negão... hum, acho que esse vai ser o apelido dele.

Tariq: Meu nome é Tariq, vim da Rússia e não gosto de ninguém me chamando de "Negão" - OK, mensagem recebida - a questão é, eu quero saber tudo sobre onde estamos, quem está nessas naves, o que são aqueles prédios, onde estão nossas armas, e... Que porra é essa no meu braço!
Eu particularmente estava bem assustado com o jeito que ele foi pra cima do Almirante!

Continua...

The Gathering - 3ª parte

- I see that isn't everybody here that speaks this, but I see some mirrors working, hehehe! - por que será que ninguém riu? Lembrei... é porque é uma piada entre eu, o Gus e o Brista, meus amigos da faculdade.
- Let´s, if we can, start a talk introducing our selves. My name is Paulo, from Brasil, 23 years old, study publicity, works in a agency with promocional and events strategy and no, there isn't monkey in every place of Brasil, I live in São Paulo and there we have avenues and streets that remember New York. I smoke, don't eat anithing that is good for healthy and love drink beer, real beer not that american shit. I Love the oriental culture, I'm descended from italians, I wan't to do my PHD in Germany and I don't hate United States, I don't like the excessive proud and your governor, but I love your restaurants chains!!! Next? - eu juro que peidei quando terminei de falar, porque estava nervosíssimo, algumas estavam rindo das coisas que eu falava ou das caras e/ou gestos que eu fazia, outras ficaram atentas. É claro que quando eu falei da cerveja eu dei um tapinha na minha barriga a mostra. No começo a Katie não estava gostando dos comentários sobre os Estados Unidos, mas no final ela entendeu que não era com os abitantes, mas o melhor mesmo foi todo mundo concordando com as críticas americanas, hehehe, percebi que tinha um casal oriental, que quando eu falei que gostava da cultura deles, bateu a mão no peito e fez um V de vitória com os dedos pra mim, fiquei com vontade de rir.
- Ok, now I will talk. My name is Dietrich, have 22 years old and before anithing I want to say that I don't know anithing about Brazil, besides football, but I'm very interested to chalenge your beer against my - sorriso filha da mãe, acho que eu fui com a cara dele - besides this, I study philosofy em Berlin, I always dreamed with this thing,as you see I smoke too. About my nutricional things, I´m proud of been a vegetarian and I don´t have any probleman with who likes meat. And for curiosit, germans stoped been nazis some time ago, so I don't have any probleman with colors, religions, sexual orientations and by there goes. Next?
- I think that I will use your last comment to introduce myself. My name is Swahili and I don't have any sexual orientation because I born with AIDS - eu lembro de ter reparado nela pela primeira vez, era uma negona linda e assim como eu todos ficaram muito chocados com o comentário dela - I'm from Congo and not every corner of Africa is pour. My father is a politician and my mother was a prostitute, I think this explains some doubts of you. I'm here becouse they promissed that will kill my desease. I didn't learn english in Congo, but in England, when I live because my father don't want me in Africa and I think that everybody understand why. In England I live at the University of Leeds where I studies theology only for the porpouse of prouving that God doesn't exist. Some one want to be the next?
Bem, essa foi pesada! Shahili era muito bonita e estava vestida com um pijama todo preto de seda, mas o jeito dela falar fazia qualquer um tremer, era tenso e desacreditado. A essa altura do campeonato eu estava pensando se ninguém ia lá falar com a gente, afinal de contas meu cigarro já tinha acabado.
- Hi, my name is Myamoto Shikamaru, but you can call me as Shika. I will not speak much because I don't know english very well, but my life is bushidô and I think that we are here because we are going to die fighting - ficamos todos em choque e o filho da mãe fica lá sorrindo.
- Ok Shika, why you think this? - eu falei abraçando a Katie que despencou chorar novamente.
Shika: Porque é a verdade, eu já sonhei várias vezes com esse momento e eu sei que nós vamos guerrear com alieniginas!
Eu: O QUE? Você fala português? - eu fiquei besta por ter entendido perfeitamente o que ele disse, mas a minha maior surpresa foi:
Milena: Por que vocês estão falando em italiano?
Dietrich: GENTE, GENTE! Vocês estão falando em alemão!!!
A katie ficou tão chocada, que ela até parou de chorar, se soltou um pouco dos meus braços e falou: Paul, vocês continuam falando inglês, só que agora vocês estão falando direitinho - ela falou com uma mistura de tranquilidade e de surpresa.
Eu: Tá bom pessoal, agora sim eu acho que nós vamos ver coisas que levarão àquela velha frase "Agora acho que já vi de tudo".
Milena (pânico): tipo isso?
Quando olhei para o punho dela tinha um tipo de relógio, mas a pior parte foi quando eu fui tocar o relógio que eu vi que também tinha um no meu pulso esquerdo. Quando olhei para o resto do grupo estavam todos chocados olhando para os seus pulsos.
Dietrich: Eu sugiro que ninguém aperte nada, vocês sabem como essas coisas gostam de explodir!
Eu: Eu adoro apertar botões, mas para isso eu precisaria saber o que é um botão aqui nessa merda chapada e brilhante.
- Paulo, você já parou para pensar que fala muitos palavrões?
Eu comecei a olhar para os lados tentando procurar quem falou comigo: Gente, vocês ouviram também? - Quem cala consente, estavam todos olhando para mim.
Nesse instante toda aquela estrutura branca começou a se desdobrar para cima e cada placa que se encontrava com outra virava uma só e no lugar daquilo tudo estávamos vendo um grande campo aberto com naves voando por perto, sobrados e prédios estranhos ao longe e um grupo de 10 seres, todos iguais ao cara que me convidou no banheiro, a diferença era que eles tinham uma faixa colorida na lateral do corpo. Eles estavam em formação V e da esquerda para a direita eram: branco, amarelo, verde, vermelho, preto (ele era a ponta do V), marrom, laranja, azul, beje, prata. O preto deu um passo a frente e disse:
- Senhoras e senhores, bem vindos e eu gostaria de avisar que vocês são os representantes dos terráqueos no que está por vir. Nós não temos nomes, então desenvolvemos uma estrutura de comando que vocês usarão para nos nomear. Prazer, eu serei o Almirante e nós conversaremos um pouco sobre o que é aqui, o que vai acontecer, quem somos nós, porque vocês etc. Antes eu pediria que vocês pressionassem seus polegares contra a superfície da interfácie que lhes foi transportada.
Eu olhei para a Milena, Katie, Dietrich, Shika e Swahili e entre olhares fizemos sinal de aprovação com nossas cabeças. Apertamos quase ao mesmo tempo e sem sentir nada estavamos todos vestidos, ou melhor, uniformizados. Era uma camiseta preta, com uma calça que parecia jeans, mas não era e um casaco esporte por cima, com a bandeira de cada país em cima do bolso esquerdo. Estavam todos começando a se tranquilizar e depois que viram o que aconteceu conosco também apertaram suas interfaces.
As coisas estavam começando a ficar interessantes até que o Almirante deu passo a mais em nossa direção e falou:
- Shikamaru, você poderia vir até aqui e nos contar um pouco mais do seu sonho?

continua...

01 - the gathering (2ª parte)

Antes da continuação da história... acho que já esclaresci todos os comentários com cada participante da última e primeira parte né??? Dessa vez não tem tanto quanto da última... é que tá meio corrido aqui... então só terminei mais um quadro e vamos seguir em frente....

__________

Andamos até a nossa futura amiga chorona calmamente. Não preciso nem dizer que quase todo mundo estava olhando pra gente com um pensamento de dúvida se deveriam socializar também ou não, apesar de que algumas pessoas já estavam começando a cochichar e os assuntos eram nos dois.

- Hey blue girl, why you are crying? What´s your name? - falei com o meu sorriso amarelo que abre qualquer porta do céu ou do inferno. Sarcasmo é uma característica comum a mim.
- What? - ela olhou assustada porque não nos percebeu chegando.
- Hey blue girl, what is your name? - agora que eu me lembro o quão ridículo foi eu tentando ser um cult americano, “blue girl”?
- Katie - ainda chorando e com uma voz melada de baba - you aren´t american - a sinceridade dela até me machucou porque era a mesma coisa falar que meu inglês tava uma merda e a essa altura do campeonato eu já até estava ficando convencido.
- Yes, I’m brazilian, this is the “bela” Milena, from Italy - ai que vergonha, só de lembrar as minhas tentativas de... ai que vergonha.
- I´m from Mishigan - como se todos os outros terráqueos deveriam conhecer a geografia americana, mas foi então que eu dei minha primeira bola fora ou a décima, é que pra eu perceber é porque deve ser muito grave.
- You are a cheerleader. No? - falei como se fosse uma pergunta super natural, sorrindo de quebra. Eu só não sei porque a Milena espirrou uma risada e me olhou com cara de reprovação.
A minha resposta foi um ataque de choro da parte dela que me fez colocar a mão nos joelhos dela e pedir para se acalmar.
- Calm down, calm down, I didn’t meaned - foi aqui que eu percebi a burrada, a sorte é que a Milena estava lá para me salvar.
- Why are you crying Katie? - então eu percebi que ela realmente estava estudando medicina, porque pareceu um “a cirurgia foi um sucesso, mas o paciente morreu”.
- I don´t know if I did the righ choice, I’m afraid of what they gona do with us…
Eu me intrometi - You too received a visit from a man in white?
As duas olharam pra mim afirmativamente com a cabeça e eu estraguei tudo de novo - He said to you that he won´t put anithing in your but to? Please say that he won’t do this!
A minha surpresa é que as duas olharam para mim sorrindo, tentando segurar, mas eu não sei se foram as caras e bocas, o sotaque ou o comentário em si, mas elas caíram na gargalhada e mais 5 homens perto da gente também começaram a rir muito e aquilo foi se espalhando e eu percebi que estavam todos prestando atenção na nossa conversa, mas eu acredito que aquela risada foi de pânico porque todos estavam com o mesmo medo que eu.
Enquanto eu levantei a cabeça para ver quem era a nossa platéia percebei que tinham algumas pessoas que estavam com cara de interrogação e entre essas algumas estava perguntando para pessoas próximas o que parecia ser “o que eles estão falando”, então eu entendi que nem todo mundo lá falava inglês mas que algumas pessoas falavam mais de uma língua e que talvez seria possível formalizar uma comunicação entre todos. Mas foi ai que eu vi... na hora certa... um branquelo pouco mais transparente que eu só que vestido esporte. Eu ainda não tinha reparado nele e imaginei que ele não estava em casa quando ele foi convidado, talvez estivesse dentro do carro dele voltando ou indo para algum lugar ou estava em algum ambiente social, mas o mais importante não é isso, é que enquanto ele ria também segurava um maravilhoso cigarro que ia descer como água pelos meus pulmões.
Fiz sinal com a mão direita para as meninas e fui até ele já puxando meu isqueiro da Red Light Street.
- Sorry dude, but can you give me a cigar? - acho que foi a frase mais fluente que saiu até então.
- Shure, can I use your lighter? - ele falou com um sotaque de alemão que não dava nem pra esconder.
- It´s a good exchange - eu disse apontando o dedo pra ele.
- Dude, you do strange faces, you are not scared with this all? - não é que o filha da mãe falou isso rindo na minha cara? Eu devo ter algum problema.
- I can say that I'm not shiting on my pants becouse I'was shiting when invited here. But you remembered a good thing... EI EVERYBODY WHO IN THIS HELL SPEAKS ENGLISH? - o meu berro foi tão alto que o alemão até deu um pulo pro lado.
- WHY NOT START A CONVERSATION HERE? - enquanto falei isso algumas pessoas foram se aproximando enquanto outras consultaram outras pessoas primeiro e depois se aproximaram.
- I see that isn't everybody here that speaks this, but I see some mirrors working, hehehe! - por que será que ninguém riu? Lembrei... é porque é uma piada entre eu, o Gus e o Brista, meus amigos da faculdade.
- Let´s, if we can, start a talk introducing our selves. My name is Paulo, from Brasil, 23 years old, study publicity, works in a agency with promocional and events strategy and no, there isn't monkey in every place of Brasil, I live in São Paulo and there we have avenues and streets that remember New York. I smoke, don't eat anithing that is good for healthy and love drink beer, real beer not that american shit. I Love the oriental culture, I'm descended from italians, I wan't to do my PHD in Germany and I don't hate United States, I don't like the excessive proud and your governor, but I love your restaurants chains!!! Next? - eu juro que peidei quando terminei de falar, porque estava nervosíssimo, algumas estavam rindo das coisas que eu falava ou das caras e/ou gestos que eu fazia, outras ficaram atentas. É claro que quando eu falei da cerveja eu dei um tapinha na minha barriga a mostra. No começo a Katie não estava gostando dos comentários sobre os Estados Unidos, mas no final ela entendeu que não era com os abitantes, mas o melhor mesmo foi todo mundo concordando com as críticas americanas, hehehe, percebi que tinha um casal oriental, que quando eu falei que gostava da cultura deles, bateu a mão no peito e fez um V de vitória com os dedos pra mim, fiquei com vontade de rir.
- Ok, now I will talk. My name is Dietrich, have 22 years old and before anithing I want to say that I don't know anithing about Brazil, besides football, but I'm very interested to chalenge your beer against my... - sorriso filha da mãe, acho que eu fui com a cara dele...

continua... (próximo parte conheçam todos os participantes do primeiro ato dessa história)...

The gathering

Prefácio

Lembram no primeiro post quando eu disse que tinha aberto esse blog por uma sensação de nostalgia causada pelo blog do Gus? O blog dele me causou mais duas reações:

A primeira foi quando ele analisou a freqüência do blog dele e percebeu que não tinha muita participação. Parei pra ver o meu e percebi que não tenho ferramentas de análise, mas que basicamente ninguém acessa meu blog com exceção do próprio Gus. Acho que a conclusão é a mesma... textos grandes não chamam a atenção, principalmente quando discutem questões que a maioria das pessoas tem medo de analisar porque alcançam respostas descontentes. Mas se comparar com o teu blog gus o meu está em desvantagem já que eu tenho um leitor assíduo (vc), contra o seu que tem dois leitores assíduos (eu e a mari), apesar de eu ter mais 2 ou 3 leitores (muito) esporádicos.

Por isso vou seguir um embalo e começar uma história para ver se causo uma pequena fidelização ao site. Porém o Gus está escrevendo um ótimo suspense gungster enquanto eu vou seguir para Sci-Fi Fantasy. A conseqüência é que eu acho que não terá a atenção do público porque acaba sendo muito nerdistico, mas eu estou louco para escrever isso que é na verdade uma mistura de um grupo de sonhos que eu já tive...

Quem me conhece sabe que eu tenho o costume de sonhar histórias estranhas e que nelas aparecem amigos e amigas e como eu não tenho criatividade nem para escrever uma história, que dirá inventar um nome! Puta pé no saco.

Outra coisa que eu aviso é que a história não tem a intenção de ter revoluções, mudanças de rumos e etc pois acredito que nem tudo é Lost... no caso essa história é bem café com leite e até certo ponto previsível. Se bobiar é praticamente uma base para mestrar um Gurps!!!

Se ainda querem ler... Segue a primeira parte...

Também aviso que não garanto segunda parte... vai vir quando der...

Chapter I. The Gathering

Era mais uma noite de insônia como qualquer outra, sem grandes novidades, janela aberta, eu olhando para o céu, tentando procurar uma lua nesse céu poluído, cigarro na boca e cinzeiro no parapeito, foi ai que me bateu um estalo "que vontade de cagar". Tá bom que eram 2h da manhã, mas essas coisas vem, você não pode ir contra e a minha dieta desbalanceada baseada em hot-dog´s e lanches de frios com bastante margarina ajuda bastante.

Levantei e fui calmamente para o banheiro, claro com mais um cigarro e o meu isqueiro da Red Light de Amsterdã, aqueles com um cartoon de sexo. Eu não fui com o cigarro aceso porque minha mãe iria purrinhar depois com o cheiro. Me movimentei proporcionando o menor barulho possível para não acordar ninguém e já estava até pensando em tomar um banho na seqüência, primeiro porque eu tenho hemorróida e o ideal é lavar, não passar o papel e segundo porque eu sempre me atraso pra ir trabalhar porque acordo atrasado e ainda tenho que tomar banho, então ganharia mais 30 minutos a hora que acordasse.

Sem segredo, sentei, acendi o cigarro, assumi a posição de pensador e comecei a cagar. Quando terminei o cigarro já fazia algum tempo que tinha terminado com o ato fisiológico, fiz aquela levantadinha da bunda para passar o papel (de leve) e quando voltei tinha uma pessoa na minha frente. Se eu tomei um susto? CLARO, mas não gritei porque estava pensando em acordar alguém, mas claro que falei um "puta que o pariu" e já puxei a camiseta para baixo, tentando cobrir o corpo, afinal sou uma pessoa um pouco acanhada.

Essa pessoa estava com uma máscara que parecia meio que um capacete com detalhes humanos (nariz, volume dos olhos e boca) todo branco e uma vestimenta que aparentava ser grossa, mas era inteiriça e razoavelmente rente ao corpo. Eu não conseguia falar nada, o que me parece razoável, até que o ser vira pra mim e fala:

- Não fique assustado, nós acreditamos que você tem o potencial para o que nós precisamos que você faça. Me dê a mão e nós vamos partir, daqui 2 horas você vai voltar pra cá do jeito que é e lembrando de tudo que acontecerá nesse tempo. Esses são os seus medos, não? Uma abdução que te coloquem uma sonda anal e você ainda volte sem lembrar nada. Pois fique tranqüilo, isso é de assistir muita televisão.

Depois dessa é claro que eu dei a mão para ele, enquanto já puxava a calça e cueca juntos, ainda sem falar nada. Eu ainda estava pensando “quem é você”, “como é que é”, “what the fuck”, “pra onde você está me levando” entre outras coisas que na verdade eu estava tentando falar, mas não saia porque eu estava muito pasmo.

Eu sei que mal toquei na mão dele e já não estava mais no meu apertado banheiro, estava sim era num puta galpão branco, com uma temperatura super agradável, terminando de arriar minha calça e cueca. Quanto a viagem, não teve transição, não teve delay, não teve túnel de viagem, não teve porra nenhuma, eu simplesmente não estava no meu banheiro e estava naquele galpão, com mais umas 30 pessoas, homens e mulheres, negros, brancos, amarelos, vermelhos, cor de burro quando foge, jovens etc.

Pelo que eu percebi todos estavam ou dormindo ou se preparando para, porque a maioria estava bem a vontade quanto a roupa. Todos tinham chegado ao mesmo tempo porque alguns estavam caindo no chão como se estivessem sentados em algo antes, outros deitados, outros como eu que estava girando em torno do próprio eixo estasiado com a situação, mas com certeza estavam todos assustados.

Ninguém estava conversando com ninguém, ficamos um tempo ali que pareceu uma eternidade, mas na verdade acho que eram uns 3 minutos e alguns já estavam se ajeitando, sentando indiozinho, lótus, fetal, deitando, encostando em paredes etc. Eu estava sentado com as pernas esticadas para frente e os braços esticados me mantendo com a coluna inclinada para trás enquanto eu olhava para cima e tentava imaginar a altura daquele galpão procurando alguma mancha que eu pudesse focar a vista, já que por ser todo branco confundia o foco do olhar.

Em um momento olhei para frente e percebi que tinha uma menina chorando desesperadamente, abraçando suas pernas e vestida com um pijama de flanela com ursinhos. Lembro que quando olhei para essa menina soltei um sorriso que compensaria a vontade de rir, somente pelo pijama, porque percebi que ela era linda, cabelo preto, seios fartos, cinturinha e pele branca, parecia uma cheerleader americana.

Depois olhei para o meu lado direito e vi uma outra moça deliciosa, talvez porque ela estava somente de calcinha e sutiã, cabelos pretos com uma mecha vermelha, um pequeno peneuzinho, olhos gordos e um nariz um pouco comprido. Olhei próximo a ela e percebi que nenhum dos homens estava reparando nela e aquilo me fez pensar “idiotas” mas ai percebi que tinham mulheres mais bonitas que ela e lembrei também que o meu gosto para mulheres não é muito padrão, de qualquer forma não é todo dia que me sobra uma dessas de calcinha e sutiã na mesma sala que eu, então levantei e fui até ela, sem passos grandes e agachei do lado dela. Ela olhou pra mim e não falou nada, percebi que mais pessoas olharam pra mim, acho que todos estavam pensando “o que diabos esse cara vai fazer”, então tirei minha camiseta e coloquei nela do jeito que ela estava (abraçando as próprias pernas), laceando toda a camiseta, mas cobrindo o corpo dela. Eu sei que poderia deixar ela do jeito que estava, mas como eu ia puxar uma conversa sem antes parecer um homem correto?

- Acho que você vai ficar mais confortável assim né? - Com um sorriso amarelo ouro e as pernas já tremendo, como em toda vez que eu vou cantar uma mulher e voz baixa para não chamar a atenção mais do que já estava chamando.

- No capisce - ela também falou baixo, mas eu não precisaria nem entender o que ela tinha falado porque a cara que ela fez foi muito “O que diabos se falou agora?”.

- Italiana? - recebi um sim sorridente com a cabeça e na seqüência já travei por um segundo ou dois e depois falei com o máximo de concentração possível e bem devagar - Do you speak english?

- Yes, a little - agora quem fez o sorriso amarelo foi ela.

- Good, because I only speak a “little” english - quando terminei de falar já pensei “eu e minhas piadas idiotas, por isso que você está sempre na seca”, mas o surpreendente é que ela devolveu um sorriso, como se tivesse entendido a brincadeira, o que me fez pensar “dale garoto, agora vai! Huhuuuuuuu”.

- Do you work? - perguntei naturalmente.

- Yes - com uma cara de “acho que não entendi, esse cara é meio estranho”.

- With what? - continuei natural como se não tivesse percebido a exitação dela.

- I’m in my residence... I’m studing medicine - ainda com aquela cara de “hein?”.

- Cool, I work in a publicist agency and study merchandising and publicity - ela fez uma cara de não entendi - Understood?

- A little - fazendo um sinal de “mais ou menos” com a cabeça.

- This is becouse I probably didn’t say right, but this is ok… now we know one another and are friends… now I need your help to calm down that girl - falei mais eufórico, com um sorriso no rosto e apontando para a cheer leader chorona.

Quando ela já estava levantando que eu lembrei - Sorry, what´s your name?

- Milena, and you? - sorrindo como quem diz “é verdade né, você me identifica sua amiga sem nem saber meu nome?”.

- Paulo, but you can call me as Pablo or Paul, what is more easy for you - falei com gestos de indiferença para o meu nome.

- Pablo is cool - ela falou bem próxima a mim já que a ajudei a se levantar... na minha opinião próxima até demais para o meu coraçãozinho fraco.

Andamos até a nossa futura amiga chorona calmamente. Não preciso nem dizer que quase todo mundo estava olhando pra gente com um pensamento de dúvida se deveriam socializar também ou não, apesar de que algumas pessoas já estavam começando a cochichar e os assuntos eram nos dois.

- Hey blue girl, why you are crying? What´s your name? - falei com o meu sorriso amarelo que abre qualquer porta do céu ou do inferno. Sarcasmo é uma característica comum a mim.

- What? - ela olhou assustada porque não nos percebeu chegando.

- Hey blue girl, what is your name? - agora que eu me lembro o quão ridículo foi eu tentando ser um cult americano, “blue girl”?

- Katie.

Continua...

Animes, por que gostar?

10 dias depois do meu último post eu retomo o blog. Tá bom que a idéia é um post por semana, mas postar sem ter o que postar é impagável... então esperei em ter o que falar novamente.

Ultimamente tenho assistido muito anime (desenho japonês para os alienados), o que me voltou a assistir mais filmes orientais e ontem comecei a assistir a anti-penúltima série Super Sentai (tokusatso??? não??? tá... flashman e changeman são super sentais). Então acordei me perguntando "Porque mesmo com 23 anos de idade eu continuo gostando dessas coisas?" e a resposta é a divagação desse post.

Parece que a medida que você vai ficando mais velho o gosto vai mudando junto e eu pensei em alguns fatores (concordem, descordem, quero mais é que vcs se fodam):

º A maioria das mulheres gostam de romances, então vc começa a ir no cinema para assistir romances, aluga dvd´s de comédias românticas, assisti a novela das 10 porque ela gosta da suposta trama que a globo supõe fazer e vc supõe gostar.... tudo para agradar ela. E se alugar um "A profecia 666" você vai deixar ela extressada ou com sono e então pode esquecer aquela fodinha sequencial, então acaba sendo condicionado a gostar de romances, conscientemente é porque é algo que agrada ela, inconscientemente é porque o teu pau quer que você goste de romances. Já pensaram na possibilidade que ela não está com vc na cama? Mas com um Richard Geere?

º Outro fato interessante. Você chega em casa e começa a assistir um desenho animado, bem infantil, ai chegam os seus amigos para tomar uma cerveja e se deparam com vc assistindo aquele desenho. Apesar de todos eles tb assistirem escondidos eles vão falar "Assistindo desenhinho? Isso é coisa de nerd", ai eu pergunto "Como que em todas as festas de fantasia sempre tem uma quantidade enorme de Esponge Bob´s, qualquer DC ou Marvel e outros?" é porque tb assistem. MAS!!! quando eles te desafiam quanto ao desenho animado, te bate uma reação de infantilidade que repercurte em uma redução na audiência prestada. O pior de tudo é que sempre tem os alpha dos grupos, e quando esse disser que assiste um desenho animado, todos vão assistir tb, vide a maioria dos desenhos ridículos do cartoon network. Eu adoraria fazer um estudo comparativo da audiência desses desenhos em relação com o aumento da população gay masculina na faixa etária entre 16 e 26 anos!!! Acho que eu não ficaria surpreso com o resultado!!!

º Quanto a alienação. Quando vc se isola assistindo seus filmes cults e desenhos animados incomuns, então vc fica alienados das últimas novidades de quem vai posar pelada, qual a última piada do Pânico e do Casseta e Planeta, qual político está roubando agora (apesar que vc pode saber isso corretamente pela CBN), quem beijou quem entre os famosos, qual o filme (dublado) de 2000 que estreiou agora etc. Percebem meu sarcasmo? A própria televisão te manipula durante os anos, guiando seus gostos, crenças e forma de pensar... mas quanto a influência da televisão eu ainda farei um post completo, mas é que eu acho que esse assunto já está tão batido e é tão obvio!!!

Vantagens de anime.
Pensem que anime é uma ferramenta de educação infantil. Mas olha a diferença, quando eu assisto anime eu presto muita atenção na mensagem final. A seguir alguns animes e algumas mensagens que eu percebi, tanto quanto a vantagem de, como a desvantagem de.
- Wolf´s Rains: amizade, perseverança, pró-atividade, honra, defesa cultural, ideais
- Naruto: amizade, HONRA, a importância dos estudos, superação, patriotismo, intercâmbio cultural, certo e errado
- Gungrave: amizade incondiscional, crença nos ideais, fidelidade, honra, ganância
- Scraied: superação, união, proteção do próximo
- Get Backers: amizade, proteção dos próximos, planejamento financeiro, ignorância
- Dragon Ball: honra acima de tudo, amizade, proteção dos próximos e do lar, aceitar as diferenças
- Tenjou Tenge: aprender com os erros, proteção do próximo e do que é seu, amor, estatus

Assisto muitos animes, mas esses foram os que eu lembrei agora.

Agora... vamos ver os outros desenhos:
- Bob Sponja: idiotice, sexualidade confusa, infantilidade
- Jonny Bravo: autoconfiança exagerada, narcisismo, burrice vs beleza
- Vaca e o Frango e Dú Dudu e Edu: ainda estou tentando descobrir porque até agora só vi idiotice

Eu fico puto quando alguém vira pra mim e fala "meu, o cão coragem é muito engraçado ele só se fode!". Vamos deixar claro que eu não tenho problemas em cada um ter sua forma de se descontrair, o meu problema é criticar os animes. E outra, quer dar risada, vai assistir Monty Phyton, Historia do Mundo parte I, Simpsons etc. Falando nisso, alguém já parou para pensar por que existem os Desenhos animados adultos? Você tem um público enorme de adultos que gostavam muito de desenhos animados e também acham ridículos esses novos desenhos, então as redes americanas criaram desenhos focados nesse público, afinal é uma audiência a ser conquistada.

Para encerrar, outro motivo para as pessoas não gostarem de animes eu acho que é porque não entendem uma palavra do que é dito, o que é assustador para a maioria das pessoas e é o porque justifica os filmes dublados terem tanta audiência nos canais abertos.

Revolta registrada.

Ignorância,
Bem humano que distância o real
Percepção,
Mal de poucos que entristece o real.
Ass. EU

Um post de presente

Esse é um post especial, ele será bem curtinho porque é um presente a uma amiga que reclamou que eu escrevo muito no meu blog e por isso ela fica com preguiça de ler tudo e prometeu que quando eu fizesse um post curtinho ela leria tudo e depois ainda comentaria.

Mas para ler tudo tem que ter o que ler, então segue uma frase única com a abordagem de um assunto na forma mais breve que eu conseguir.

Porque sozinho é melhor que mal acompanhado, porque amizade entre homem e mulher é possível, porque o amor é uma raça em extinção, porque não existe mais o companheirismo entre um casal, porque cigarro na cara de quem não fuma é muito desagradável, porque ter 20,00 reais para pagar a condução em São Paulo é pedir para brigar com o motorista, porque pizza cortada para petisco dá pra comer o tempo todo, porque gostar de alguém não tem que mudar nada, porque ser corno já tá virando lei, porque carro faz falta, porque ser psicólogo amador toma muito o tempo, porque é fácil ajudar mas é difícil achar que nos ajude, porque simplesmente está muito longe!

Motivação

De onde a motivação vem????

Quem foi o filha da puta que criou essa palavra???? Ele se sentiu motivado a criar a motivação... mas o que o motivou?
Sem pesquisar, eu chuto que motivação pode ser traduzida como um motivo que gera uma ação. Só que no momento eu me sinto motivado a largar tudo, e essa seria a minha ação, mas dizem que motivação é algo que te faz executar ações boas. Pra quem? Pra você mesmo? Se eu não me motivar a fazer as coisas aqui na agência eu vou dar um motivo para ser demitido. Se eu continuar enrolando com as coisas da faculdade então darei um motivo para ficar de DP. Se eu continuar sem fazer nada a respeito do meu extresse então entrarei em outra crise de tristeza profunda?

Vai tudo a merda!
O Alemão (Gullas) uma vez me disse que no Japão (para onde ele voltou esse ano) ele trabalhava por uma agência de empregos e que isso significava que quando ele queria tirar ferias ele simplesmente tirava porque lá se recebe por semana. Então por que eu não posso largar tudo, colocar minha vida em ordem e voltar daqui duas semanas?

Talvez pelo tempo que eu trabalhei na área comercial, o que me motiva hoje é dinheiro e eu não estou vendo ele chegar. Outra coisa que me motiva é produzir e ver as coisas serem produzidas, odeio ter que fazer a mesma coisa mais de uma vez, mas parece que nada sai. Outra coisa que me motiva é transparência nos atos e nas palavras, o que eu não vejo em muitas pessoas a muito tempo.

Certo! Tirando o desabafo eu retomo a proposta do post.
Uma empresa trabalha ações motivacionais para manter seus funcionários motivados, gerando mais lucros, mas esses lucros não alcançam os tais funcionários motivados que caso não se motivem obrigatóriamente então serão demitidos até mesmo para serem usados como exemplo para aqueles que estão pensando em não se sentir motivados.

Então pergunto: a ameaça é uma ferramenta motivacional?
Eu acredito que não, mas empresários demonstram acreditarem que sim. O pior é que funciona com a maioria e com aqueles que não funciona... a rua é a serventia da casa.

Brincando brincando, por pior que foi o final, a InfoStore e a Principal foram as únicas empresas que eu trabalhava super motivado e sabem o que me motivava nessas??? Eu produzia, simples assim eu fazia as coisas acontecerem e como resultado do meu trabalho eu ganhava elogios, saia pra beber com os superiores, era chamado para almoços, era consultado e o diabo a quatro. Pra mim isso era a motivação.

Eu sinto falta desse estímulo. Então me pergunto: Eu não deveria ser capaz de criar essa motivação de dentro de mim?
Para isso eu tenho duas divagadas:
1º Será que isso foi um critério implantado dentro da minha mente e na verdade é obrigação da empresa me dar espaço para trabalhar, acreditar nas minhas idéias, de forma que o resultado seria minha motivação?
2º Será que isso prova que eu ainda sou um empregadinho de merda e que tem muito chão para eu virar um profissional capacitado e acreditado pelo mercado?

Perguntas feitas, eu ainda acredito que esse é mais um assunto ligado a hipocresia. A motivação é hipócrita porque vc se motiva a dar dinheiro para os outros e não vê a sua parte. Tanto que algumas empresas que sacaram isso criaram a participação nos lucros.

Afinal de contas, você já viu chefe desmotivado? O cara vende a empresa, desconta nos funcionários, viaja por uma semana etc. Esse cara vê o dinheiro entrar e quando ele não vê então sente-se motivado a dar um pau nos funcionários para que eles lhe façam mais dinheiro!

Por que um funcionário não pode chegar no chefe e falar "Chefe, to cansado pra caralho, do o cú aqui o dia inteiro porra! To caindo fora e volto daqui uma semana, quando estiver melhor" e o chefe responderia "Porra, senta ae, vamos conversar, o que está acontecendo? Entendi, olha pega esse adiantamento e vai fazer umas compras, viaja, volta daqui umas duas semanas e a gente conversa".
Também acho outra coisa. E aqueles funcionário que desmotivam o grupo? Por que os chefes tem o péssimo costume de não mandar embora esses caras? Não, eles acham que os caras vão se ajustar e depois quando percebem que não tem como mesmo, o cara já está a tanto tempo que sai muito caro mandar esse infeliz embora, ai tem que esperar o filha da puta querer ir embora! PORRA!!!!

Demorou para o sistema mudar.
No começo as empresas abusavam dos funcionários, então os funcionários se uniram e começaram a exigir mais das empresas. Como resultado os funcionários conseguiram seus direitos, que na minha opinião só funcionam pra peão. Com o tempo o poder dos direitos subiu demais na cabeça da peãozada, então as empresas tiveram que pisar firme e mostrar quem é que manda. Hoje nos temos uma relação de infidelidade. O chefe não se preocupa com o funcionário porque a qualquer dia ele pode cair fora, levar todos os seus conhecimentos consigo e ainda meter um processo trabalhista, ao mesmo tempo que o funcionário não é fiel ao trabalho porque sabe que a qualquer momento o chefe pode mandar ele embora assim como pode descontar a falta de sexo da noite passada nele... então... ninguém se motiva para mais ninguém, apenas para sim mesmo.

Ps: A tia da limpeza está falando comigo, só que eu não estou entendendo uma palavra sequer e de quebra ela está destruindo as mesas só pra passar um paninho... Não se passa pano em teclado de micro ligado, assim como não se pega os papéis da mesa da revisora, junta tudo (fora da ordem) e coloca em outro lugar!!!! To vendo a Cecília ter um treco!

Eu prefiro ter um filho Viado do que ter um filho Positivista

Nessa manhã, vindo trabalhar eu lembrei de um aspecto interessante.
Quando alguém liga para outro alguém, cujo não tem muita intimidade e/ou faz muito tempo que não vê, a pergunta instantânea é "Tudo bem?"/"Como se tá?"/"Tudo certo?" etc. Nesse tipo de caso eu SEMPRE respondo "Sempre ótimo". O mais engraçado é a reação instantânea, "Nossa, é tão bom ouvir isso, que POSITIVISMO motivante!".

Então aqui vai a discussão "Positivismo?".
1º que quando eu falo isso, na verdade é uma mascara profissional/comercial que bloqueia qualquer má intenção da outra parte no início de uma conversa.
2º que é impossível uma pessoa estar sempre ótima! Isso é hipocresia, e prova quanto o mundo gostaria de ser hipócrita para viver em suas fantasias de perfeição.

Positivismo X Hipocresia
Fugindo da filosofia de Socrates e Platão, onde se pergunta muito e se responde pouco, eu me dou ao arrogante luxo de definir ao meu ver.
Positivismo: quando a situação se complica e vc sabe que ainda existe uma possibilidade de tudo dar certo, então se prende nela através de Positivismo.
Hipocresia: Quando vc sabe que tem coisa dando merda, não parou para se concentrar no problema para tentar encontrar uma solução, não se interesse no problema ou qualquer outra análise do gênero, mas de qualquer forma defende que está tudo "sempre ótimo". Mais ou menos é negar a existencia do problema, fugir dele através de atos ou palavras vasias.

Por que a hipocresia é tão atraente?
Porque é fácil e tudo que é fácil é mais gostoso. Você prefere reconhecer o problema, procurar o ponto de solução e se prender a ele até solucionar o problema, ou ser indiferente com o mesmo e citar palavras vazias que te ceguem para o problema?

Revolta total!
Em homenagem segue o mestre da revolta: "Eu fico Puto!"


Ps1: desculpem-me pela nova imagem do "Olha eu me fodendo de graça", é temporária, estou fazendo testes de imagem até fazer alguma ficar legal.
Ps2: esse final de semana vai ser perverso, niver da Camys.
Ps3: tenho 10 DVD´s novos e a 1ª temporada de Lost, mas não consigo assistir porque estou pânicado em terminar de ver todos os capítulos de Naruto que o Renato me passou, valeu viu... Eu prefiro ter um filho viado do que ter um filho que gosta de anime!!!!






This night I had a dream

Foi estranho. Talvez um efeito residual do filme que o Brista me emprestou (Stay - aprovadíssimo).

Eu era eu mesmo, com a mesma forma de falar, feições estranhas, falhas no cabelo, mas eu era um pouco mais amargurado e evoluido da água.

O QUE????
Dá água.

Como assim?
Exatamente. Só que não estranhem!

A questão era a seguinte, imaginem que a vida não evoului de reações químicas que se deram em meio aquoso, mas imaginem que os próprios elementos evoluiram e ganharam vida, e isso era normal para todos nesse mundo. Agora se em nossa vida já lutamos tanto por diferenças de credo, raça, nacionalidade etc, imaginem num lugar que teu vizinho é um cabeça de vento, LITERALMENTE.

Conclusão, uma guerra constante.

Eu lembro de flashes do sonho, num primeiro momento pareceia que eu estava num QG, recebendo um missão. Eu não sei se existiu ou não atlântida, mas a estrutura do QG era linda como e acho que Atlântida deveria ser. Paredes azuladas, bem clarinho, com brilho próprio, meio texturizadas e com movimento constante. Não existiam cantos vivos, sempre colunas de um azul um pouco mais escuro. Tudo era feito de um material diferente, tudo parecia construido apartir da água.

Um detalhe interessante é que eu não parecia muito mais velho do que sou agora, mas não tinha as falhas na cabeça. Mas isso é porque eu não tinha preocupações, eu nasci no meio daquela guerra e lutava pelo povo que fazia parte, isso tudo era muito confortável para mim, nada me chocava. Weird.

O parte mais interessante do sonho é a mais estranha. Eu lembro de lutar num deserto, com um parceiro (que me é familiar mas não lembro quem é), contra, claro, o povo da terra. Eram dunas e mais dunas e eu lembro de correr com esse cara apoiado nas minhas costas, ele parecia ferido. Eu lembro que estávamos procurando um rio para nos salvarmos. Eu me sentia muito fraco e aquele corpo enorme e se liquifazendo tava difícil de carregar. Esse é outro detalhe interessante, eu estava procurando um rio não só para fugir, mas para re-estabelecer minhas forças.

Outra descontinuidade depois e eu lembro de chegar em um elevador industrial, dentro de um corredor, com o mesmo mala apoiado nas minhas costas, e tudo indicava que era uma continuidade da última cena. Nós alcançamos o elevador e esperávamos um amigo nosso chegar.

Descrição da cena?
Imaginem túneis de pedras que parecem grandes e grossas chapas de aço, em diferentes cores (avermelhado, marrom escuro, preto etc), mas sempre no tom escuro. O cara que a gente tava esperando era mais alto e mais forte que eu, com a cabeça raspada e, naturalmente, pele muito seca.

Eu lembro que o pau estava comendo e eu estava recuando com o meu "encosto" enquanto esse camarada segurava a bronca até que chegamos no elevador e eu fui tomado por uma sensação de desconfiança enquanto meu amigo olhou para mim e disse "você acredita que esse elevador realmente nos leva para a camada aquosa? ele não vai nos trair?" então eu aperto o botão vermelho, que se acende, a porta se abre e nós vemos uma parede de água. Eu lembro que quando a toquei senti o mesmo prazer de quando dou uma tragada profunda no meu cigarro, aquilo me deu energia o bastante para ajeitar aquele meu amigo e aguentar um pouco mais.
Ps: eu desse mundo odeio esse meu amigo daquele mundo, enquanto o eu aquoso faria de tudo para voltar junto com ele.
A pergunta é: Por que eu já não entrei e fui embora?
1º Aquela parede de água significava que aquele elevador tinha vindo de um meio aquoso e por isso estava preenchido de "água".
2º Eu não podia deixar aquele que estava nos ajudando para trás, por mais que eu estava com um pulguinha atrás da orelha quanto a uma possível traição.
3º O carequa era quem conhecia a estrutura daquele lugar, então ele era o único que podia nos guiar para o lugar certo com o elevador. Será que erá um elevador mesmo?

Bom. Ele chegou e nós entramos, a parede de água se desfez quando ele apertou um botão verde que se acendeu. Aceitável, já que eu teria um companheiro de lama se aquele cara entrasse ali. Engraçado como essa linhas de raciocínio eram todas naturais para mim!

Eu coloquei meu amigo no chão, ele estava semi transparente, todo azulado e meio desforme, assim como eu lembro que também já estava começando a pingar, o que doia muito. Associando: se tua pele cai no chão, não dói pra caralho? Imagina sua pele derretendo!
Então eu bati as costas na parede de pedra (que parecia metal), para descançar um pouco, enquanto o nosso camarada olhava para gente. Não mais que derrepente eu falo, olhando para baixo, muito tranquilamente e eu juro que foram essas palavras: "Você sacaneou a gente né?", resposta, acompanhada de um sorriso maroto "É, sacaneei". Nesse momento eu olho para o meu amigo e percebo que ele morreu, o interessante é a forma que ele se encontrava, parecia uma geléia cyan humanóide, sem orelhas, sem boca, com uma protuberância de olhos, um tipo de guelra entre os dedos (aquosa) e aquilo era normal pra mim e eu conseguiria reconhecer o corpo, vai entender.

Então eu olho com um sorriso maroto para o careca FDP, pensando "eu te mato". Mas, a hora que eu olho direto nos olhos dele eu percebo que ele me sacaneou, mas não tem a intenção de me matar ou causar mal, foi uma sensação estranha. Nós ficamos encarando um ao outro durante um século, parecia que o elevador não chegava em lugar nenhum, então ele parou, abriu as portas e o careca saiu primeiro, dando as costas para mim, abusado, eu lembro de ter saido do elevador logo depois dele, sem nem olhar para o meu amigo morto.
O lugar era diferente, era uma estrutura complexa, avançada, de aço polido e brilhante, eu estranhei aquilo porque sabia que para fazer aquele tipo passarela, aqueles canos etc era necessário usar alguns elementos em conjunto, o que era inaceitável des de que o mundo era mundo e as guerras existiam.
Acho que eu falei "Eu vou conhecer o grande Areia?", ou alguma besteira do gênero, eu lembro que estava usando as minhas últimas forças para manter as costas retas e tentar pisar firme, fingindo que eu estava bem. A resposta foi "Hehe, se vai conhecer o cara que é bem grande, se vai ver", mas não tinha perigo naquela frase, era como se eu fosse ser apresentado para alguém que queria me conhecer e não me queria morto.

Merda, minha mãe entrou no quarto bem nessa parte e eu acordei com o peito super apertado e meio ofegante. Aquela merda entrou no quarto só pra me pedir para antes de vir trabalhar ir trocar uma massa de pizza... PORRA!!!

Espero que esse seja um daqueles sonhos sequenciais que eu tenho, o último foi no começo da faculdade, um dia eu conto ele, mas não tem como ser tão detalhado porque já faz muito tempo.

Agora que eu lembrei de uma coisa, eu não lembro de carregar uma arma no sonho! Lembro sim de usar um uniforme meio branco, um pouquinho de azul mas não lembro de arma e não lembro de ninguém usando arma, mas lembro do chão do deserto esplodindo como se tivessem bombas caindo, mas essa palavra não vinha a minha mente. Não sei, acho que cada um usava seu próprio elemento, mas não tenho certeza!

Vitória, o que significa para você?

Analisemos:
Em quais condições você se torna um vitorioso?
A vitória de um grupo é menor do que a vitória de um indivíduo?
É bom ser um vitorioso se pensarmos que alguém precisar perder para existir um?
Quais vitórias realmente te trazem algo de bom? As materiais, sociais, amorosas, metas etc?
Ganhador X Vitorioso, qual a verdadeira diferença?
A vitória é temporal ou atemporal? Em quais casos?

Reflitamos:
Os europeus foram "vitoriosos" quando "descobriram" as américas, porque muitos enriqueceram e o poder dos paises cresceu. Porém, as culturas naturais foram destruidas e a população nativa recebeu uma consciência escrava e extraditora.
Podemos dizer então que os Europeus são os vitoriosos por terem destruido culturas, interrompido a evolução tecnologica das mesmas, importado uma consciencia elitista etc?
Nesse caso em particular, a vitória é de quem? Dos espanhóis, dos portugueses ou dos devidos Reis? Como pode ser a de um Rei se ele apenas deu a ordem, que também não foi pensada por ele?
Vou além...
Na independência Brasileira quem foram os vitoriosos se partirmos do principio que para alguém vencer, alguém perdeu? Já que não houve A GUERRA de independência, apenas alguns conflitos.

Reflitam...
Queria escrever mais, mas está o caos aqui no trabalho. E acho que eu não sou o vitorioso nessa batalha.

O peso do horário

O Brista mandou um comment tão delicado que me fez pensar: "Quem foi o filha da puta que criou o tempo?", afinal:
Por que eu tenho que chegar às 8h?
Por que a aula começa às 19:50?
Por que é 1h de almoço?
Por que eu durmo em média das 3 as 8h?
Por que eu perco o pique às 14h?
Por que eu retomo o pique às 18h?
Por que eu fico pilhado às 22h?
Por que às 3h eu fico com sono?
Por que às 4h eu já estou bem novamente?
Por que´s?

Pensem comigo.
O maldito que criou o tempo teve uma boa intensão, que era uma melhor administração das culturas agrícolas. Mas um malditinho resolveu subdividir e então surge um FDP que dividiu mais ainda. Agora somos todos presos a horários, tanto que quando não conseguimos fazer algo dizemos "Não deu tempo".

Então pergunto.
Quem é o fornecedor do tempo para a gente reclamar que nos falta? Não faz sentido!
Por que eu não posso chegar na faculdade a hora que eu puder e existiram um grupo de professores que dariam suas aulas repetitivamente, assim, quando eu pudesse iria assistir uma aula X. O que eu quero dizer é que não deveríamos ser cobrados por carga horária de aulas, mas sim por quantidade de assuntos absorvidos! Como na itália, que é facil entrar na faculdade mas muito difícil sair, já que o vestibular é para sair, não para entrar.


Então pergunto.
Quem disse que eu vou render mais trabalhando 9h (1h de almoço) por dia? Você nunca sentiu que já produziu mais em poucos minutos contra um dia inteiro de trabalho?
Afinal você não deveria receber pela sua produção? O quanto você fez do obrigatório, mais o que você fez de produção própria, com um piso e um teto salaria.
* Nessas minhas linhas de raciocínio eu concluo que preciso parar de beber.

Então concluo (porque não estou com tempo de escrever muito... percebem)
Seriamos todos livres de mais uma algema, que vem numa forma circular, com 2 ou 3 setas.

Proposta de exercício.
Tentem na primeira oportunidade se desprender do tempo, fazer coisas completamente não combinadas e terminar o que começar, numa tacada só.

Primeiro post

Como o título diz, esse é o primeiro post desse meu novo blog, é o terceiro de muitas tentativas. Comecei com o blig mas esse só dava pau, então fui para o TheBlog (BrTurpo), que tinha muito erro de depuração, mas era aceitável, já que era um dos últimos que tinha um controle de uploaded files.
Recentemente um amigo meu (Gus - ??) postou sobre sua raiva e necessidade de destribuir Shoryukens pra todo lado. Quando li me lembrei da época que desabafava por blog, todos os dias e mais de uma vez por dia. Nada mais nostálgico do que entrar no blog e desabafar 4.000 characters!
Mas é claro que a PORRA do TheBlog fez questão de perder meu desabafo, e do que serve um psicólogo que não se dá ao trabalho nem de tomar nota do que você fala? NADA!
Foi assim que admiti demití-lo e transformá-lo num arquivo de posts e de uploaded images. Mas não podia ficar sem um, já que pretendia voltar a postar, então abri esse que ia seguir o mesmo princípio: Flashing Back e "Vamos todos Praguejar", mas não estou passando pelas mesmas coisas, no caso, mudei bastante daquela época e o que me aflingia então, hoje não é mais problema, são novas coisas, novas dificuldades mentais e novas seções de sadomasoquismo mental.

No caso "sadomasoquismo" é a palavra de ordem. Já que minha vida hoje se resume a: Cerveja, Cigarro, Trabalho e Faculdade (CCTF), não obrigatóriamente nessa ordem. Isso porque só penso em pagar coisas e conquistar uma vida de bens materiais. Sim, não nego que aprecio uma vida materialista, mas esse não é o tema do post, assim como o tema do post também não é o proposto nos primeiros parágrafos (de acordo com as normas de redações discritivas).

TRABALHO x ESTUDOS
Sim, será uma guerra? De egos? De profissionalismo? Do que caralho????

Analisem o seguinte, a faculde te ensina a se desprender dos valores pessoais e adotar os objetivos do cliente. O trabalho te ensina a copiar o que outros já fizeram, porque afinal: "nada se cria, tudo se copia". Ao mesmo tempo a faculdade te manda consultar referências e quanto mais parecido ficar, mais pontos você ganha. O trabalho defende que você tem que levar quantidade para o cliente, fodam-se os Objetivos. Ao mesmo tempo a faculdade diz que você tem que apresentar o que é necessário, e é função do profissional criticar as estratégias incorretas e propor novas estratégias, mas você ganha mais pontos se levar muita imagem, enquanto o planejamento é "legalzinho". Contrapartida, no braço profissional da vida, o planejamento se apresenta como uma floreada das peças e uma cópia daquele planejamento que já é feito dês de 1900, para todo mundo. O que é interessante é que o universo discente ensina que a criação e o planejamento devem trabalhar em conjunto, mas ai eu pergunto: quem veio primeiro, a linha conceitual ou a aplicação de ações?
*até que não ficou confuso.

Sim! Quem veio primeiro?
Enquanto de um lado os doscentes de planejamento um trabalho em conjunto e próximo, os docsentes de criação centralizam a responsabilidade na dupla de criação, mas o mercado parece que segmeta. Parece que a maioria dos profissionais de criação realmente são artistas frustrados, com bem disse KM no meu 1º semestre de faculdade.
Outro sim, concordo que a criação tem que definir conceitos e linguagem visual, já que eles são especialistas nisso, assim como o planejamento deve definir a estratégia e cronograma das ações mas por que um não pode dar palpite no trabalho do outro? Existe alguma police que ainda não me ensinaram? Será que essa é uma briga tão antiga que não pode ser resolvida? Ingleses e Irlandeses nunca serão amigos? Alta Italia e Baixa Italia sempre serão preconceituosas entre si? O Latino não terá vez nos EUA?
R. As excessões provam que não é assim, divagações a parte, vide Full Jazz Comunicação.

Solução proposta:
Trios de criação. Sim, planejamento, redator e diretor de arte trabalhando juntos, sob a coordenação do atendimento, que deve também exercer o papel de tráfego. Pensem que utopia linda, todos rindo, criando juntos, happy hours, etc.
Na sequencia a paz mundial. Sinto que estou ficando sético e desacreditado, mas enquanto puder filosofar, tudo estará certo.

Conclusão:
Utopia criativa
Vinde ideia ativa
Longe defesa egoista.

Criação
Ação
reação

Quanta bobagem
Ego de desdem
Primeiro? Quem?
Ass. EU