Chapter VI - The escape

Respondendo... a idéia era ser confuso mesmo. A idéia é que não só as coisas vão se resolvendo, mas o cenário tb vai se resolvendo.......... isso é o que eu quero que aconteça.... e quando acontecer EU BAGUNÇO TUDO DE NOVO!!! HUA HUA HUA HUA!!!!

Quanto aos erros de português... eu já avisei que estou escrevendo... simplesmente escrevendo sem corretor, sem revisão, sem porra nenhuma...
a hora que terminar eu vou revisar, fazer ajuster e jogar num corretor... blz?

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Chapter VI - The escape

Sabíamos que elas já estavam para acordar. Demoraram mais provávelmente devido a resistência física inicial no processo de upgrade de suas energias interiores, mas o que realmente dói é que durante a evolução o corpo absorve parte daquela energia melhorada e é isso que doia tanto.
Tariq (mental): Paulo, camufla aquele Conso grandão a sua imagem - rapidamente eu, o Shika e o Dietrish entendemos a intensão dele e enquanto eu ativava o chip de camuflagem num dos corpos o Shika o fazia em outro e o Dietrish se posicionou atrás de um tubo, se fossemos interrompidos precisariamos dele. O corpo que eu camuflei não tinha tomado nenhum tiro no rosto, enquanto o escolhido pelo Shika era o decapitado, o que significa que o Conso ficou igual ao Shika, só que com a cabeça separada do corpo.
completada a camuflagem, o Tariq ergueu o corpo do EU camuflado rente ao corpo e apontou uma pistola na cabeça dele enquanto eu e o Shika nos ocultamos próximo as meninas.
Paulo (mental): Está na hora de acordar a Branca de Neve, Cinderela e Pokahontas.
Tariq: HAHAHAHAHAHA... (MENTAL) Cala a boca, não me desconcentra, eu nunca fui ator!
Saquei minha arma e comecei a atirar no chão próximo delas, de forma que voacem estilhaços nos rostos das meninas. A primeira a acordar foi a Katie, seguida pela Milena e Swahilli que acordaram quase juntas.
Milena: PAULO!!!!! - nesse instante o Tariq atirou na cabeça do Conso camuflado e soltou um urro para as meninas, guardando a pistola e sacando rapidamente a metralhadora. Admito que estava difícil segurar a vontade de rir, o que antes seria quase impossível de ver sem se cagar agora fazia tudo parte de uma consciência de anos de experiência. O Tariq começou a atirar na direção das meninas que entraram em pânico, implorando para ele parar. A primeira a desmaiar na conscientização foi a Swahilli que tropeçou na cabeça do suposto Shika, a Milena foi a segunda cair quando o Tariq chutou o "meu" corpo em cima dela e finalmente a Katie quando encarou nos olhos o homem por quem estava interessada quando ele soltou um novo urro cara a cara, enquanto ela tentava falar um "por que" bem fraco e acovardado.
PAulo e Shika (mental): HAHAHAHHAHA HUA HUA HUA HAHAHAHAH HEHEHEHE HIHIHIHI... - até que o Tariq se uniu a nós.
Dietrish (mental): Rápido, vamos fazer uma pose para quando elas saltarem querendo matar um.
O Tariq se posicionou em pé entre nós dois que estávamos agachados. Eu estava numa posição meio Hammlet, segurando a cabeça do "Shika", o Shika estava realizando algum sonho de criança fazendo uma posição meio Power Ranger, o Tariq segurava, no ar, pelo colarinho, os dois corpos mortos, um em cada mão e o Dietrish deitou na nossa frente fazendo que algo que tentava ser uma posição sexy, segurando sua sniper. Pensando bem, era uma cena bem macabra!
As 3 acordaram quase que juntas e disfarçadamente já ativaram seus trajes, ao mesmo tempo que pulavam de forma acrobática já apontando suas armas para nós. As três tinham uma armadura frontal que acompanhava as linhas dos corpos, a Milena tinha em mãos duas pistolas automáticas, e seu uniforme era o único com um par de coudres, suas mão e pulsos tinham um tipo de proteção, ficou claro que ela tinha o saque rápido da turma. A Swahilli lançou um chicote numa mão e um escudo na outra e tinha o rosto protegido por algum tipo de capacete do material das ombreiras, meio romano, mas mais moderno, protegendo as bochechas e pescoço, a parte do nariz, olhos e boca estavam desprotegidos. E pra fechar a Katie foi a que mais surpreendeu, ela não tinha armas, ela tinha era uma armadura preta, enorme, que parecia uma roupa de futebol americano e nos braços e pernas corria uma faixa azul brilhante, a mesma energia laser que saia de nossas armas... que medo dela!
Assim que as três pularam de sobressalto para nos atacar e encaram aquela cena, ficou clara a situação quando começamos a rir e instantaneamente a cabeça do "Shika" voou da minha mão com um tiro certeiro da Milena.
Milena (mental): Seus filhos da puta.
Swahilli (mental): Vocês vão ver ... - fomos interrompidos por uma tremedeira do prédio bem próxima a nós, o que começou o desmoronamento da sala onde estávamos.
Dietrish (mental): rápido, eles ainda não atingiram o gerador que mantem o tempo espaço da estrutura, vamos correr pra fora daqui e avaliar a situação.
Katie (mental): preparem-se crianças, está na hora do Touch DOWN!
Coletivo (mental): O que?/Hein?/Han? etc
Katie: TOUCH DOWN!!!!! - do jeito que ela GRITOU saiu correndo como uma besta, batendo seu capacete de futebol americano e armadura na parede, levando ela abaixo e abrindo passagem para a segunda sala e depois a terceira e depois a quarta, seguida por todos nós bestificados.
Chegando próximo a porta de saída atravessamos uma sala que não estava na melhor das situações. Nela vimos 3 Consos atacando o Hernanes e sua turma, sendo que dois estavam caidos no chão e sangrando, já com o uniforme de batalha, junto ocm outro integrante tentando fazer os primeiros socorros neles. Sem perder o pique a Katie já passou atravessando esmagando um Conso contra a parede oposta, enquanto a Milena metia dois tiros na cabeça de outro Conso e o Tariq metralhava o corpo de outro. Naquele instante percebemos que já não tinhamos aquele ódio de antes por eles. Eu e o Shika levantamos os dois acidentados.
Dietrish: Segue a gente pessoal, vamos dar o troco nesses bostas!
Hernandes: Como será que estão os outros grupos?
Paulo: A gente socorre eles depois que retaliarmos, temos que garantir a cidade.

Relatório 7

Outro sonho sem pé nem cabeça, porém a soma de alguns sonhos sem pé nem cabeça começam a criar um padrão.

Sendo que aquele último relatório só foi fazer nexo agora.

Últimamente tem uma voz práticamente gritando pra eu ouvir antes de começar qualquer sonho.

O dessa noite foi que eu estava na loja do renato, mas não era a loja do renato. O lima estava lá e o chefe dele tb, mas não era nenhum dos chefes do renato.

É um momento de descontração, estão todos rindo e o renato não está de uniforme, era a folga dele e ele estava com uma caixa, embrulhada pra presente debaixo do braço (ps: que vontade de saber o que tinha dentro daquela caixa).

Depois de nos despedirmos o chefe dele, que não é o chefe dele fala, num tom mais de chefe:
- Renato, antes de você ir, como está aquela situação que a gente conversou dos bigodes do setor?
Renato: Tá certinho, todo mundo tá fazendo (eles estavam se referindo a necessidade de ter a barba feita para o atendimento ao cliente).
Lima: Só o X (não lembro o nome que ele fala) que demorou um pouco mas já está tudo certo.

Parecia até que era algo vital e ligado ao bom desempenho de um exército, heheheh.
Chefe - olhando mais firme no renato e de uma forma até jocosa: e o bigode do renato ele não vai fazer não?
Nessa hora eu lembro de uma sensação estranha, porque o renato estava com a barba inteira por fazer, e parecia que eles só estavam com a atenção firme no bigode (ops, escrevendo eu consegui perceber um outro padrão nos sonhos).
Renato: Ah, vai! Eu to de folga chefe! (lima rindo e eu tb)
Chefe - também rindo: falando nisso, quando o Sr. Paulo tb vai fazer o bigode? - então que eu percebi que eu estava com a barba por fazer mas que estava grande, rala, porém alta, bem aquelas barbas por fazer que ficam até feias - tipo as que eu deixo, hehehehhe.
Paulo: Ah nem vem, eu me formei como publicitário - uma sensação de "eu não me formei, mas é como se já fosse vai!" - e agora eu posso me dar ao luxo de ser estranho berando a loucura - lembro que me embananei com as palavras, mas que sairam, o pessoal continuou rindo, mas já perdendo a intensidade... percebi que o que eu falei não foi engraçado, o que me deixou um pouco sem graça, com uma sensação de "tá bom, eu sei que sou nerd"...

Aconteceram mais algumas coisas que não lembro... acordei.

Relatório 6

Sonho totalmente conturbado, sem nenhum nexo. Não lembro a ordem e lembro de flashs.

Estou no trabalho, um colega se suicida aqui no novo prédio. Os funcionários não se afetam. Estão todos trabalhando normalmente, o máximo é aquele velho comentário "que chato". Os proprietários percebem a baixa qualidade de vida causada por estresse.

Andando com o pessoal, o morto está na mesa dele. A disposição das mesas é diferente, assim como as próprias mesas são diferentes. Chamo a atenção de todos para a mesa do morto porque estou vendo ele lá. Sou dado como louco. O morto olha pra mim com cara de "como assim morto?". Baderna: todos me chamando de louco, o morto não entendendo nada e eu insistindo em apontar pra ele e perguntar o que ele está fazendo lá.

Outro flash, nada a ver:
Preciso acordar cedo no dia seguinte, enquanto estou tentando dormir resolvo tomar um remédio para dormir. Quando começo a ficar com profundo sono percebo que já são 6h da manhã, o que significa que eu não vou conseguir acordar. Tento lutar contra o sono mas não consigo.

Outro flash, nada a ver:
Tem alguma conversa com a minha mãe, não lembro.

Acordo.

Chapter V. Some answers at last (3a parte)

finalmente a 3a e última parte do 5° capítulo, estava meio travada mas agora eu cheguei onde queria!!!

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Saindo da escola os aviões nos esperavam para viajar ao hospital.

Durante a viagem conversamos algumas coisas apenas mentalmente para não serem ouvidas pelos nossos companheiros de viagem com quem não nos dávamos muito bem na época. As conversar ficaram mais focadas no tratamento da Swahilli que estava muito feliz por aqui e nós compartilhávamos. Olhando o relógio já eram 4 horas da tarde, portanto imaginamos que em duas horas já estaríamos fora.

No hospital separaram os grupos em grandes salas. Nós, que já estivemos lá, percebemos que a sala estava muito maior, como se tivessem alterado as formas para caberem os grupos.

Como da última vez que estivemos lá a sala era toda branca, feita do mesmo material que o domo branco da nossa chegada, a diferença é que dessa vez as camas não estavam lá. No lugar haviam 7 cilindros com espaço para entrarmos.
Enquanto circulávamos a sala e tócavamos nos cilindros,lacrados até então, apareceu um holograma do Doutor.
Doutor: Boa tarde, como a maioria de vocês não me conhecem vou me apresentar como Doutor. Sou o que vocês chamariam de médico chefe dessas instalações, apesar que no nosso mundo a medicina práticamente não existe mais já que a tecnologia a sobrepos,então vocês podem me comparar com um pesquisador que analisa as doenças e "programa" - gesticulando aspas no ar - a cura nos sistemas que controlam essas maquinas que estão atrás de vocês. Na nossa tecnologia só não tem cura a morte, apesar que como sabemos que re-nascemos então não temos o sentimento de perda, apenas de recomeço. Para constar,na nossa civilização, o que vocês chamam de famílias são eternas porque temos um controle de natalidade que nos permite localizar as "re-encarnações" - de novo as malditas aspas.
Milena: Pra que tanta aspas, ele acha que a gente é idiota?
Doutor: Não Milena,não acho que vocês são idiotas, apenas acho que não temos todas as horas do mundo para explicar como as coisas funcionam - tentem imaginar a nossa cara de perplexidade do holograma conversando com a gente - E sim, eu vejo todos vocês, que quando falarem serão replicados nas outras salas... eu não falei nada porque achei que ia ser engraçado a hora que acontecesse... hahahahahahahaha.
Doutor: De qualquer forma vcs devem estar familiarizados com essa imagem - apareceu o holograma do desenho de Da Vinci do corpo humano perfeito - o Home de Vitrúvio de Da Vinci foi uma dica que demos a humanidade para vcs compreenderem qual é a forma perfeita de vocês. Isso não tem nada a ver com cor ou traços, mas estamos falando em proporções. Agora vocês vão entrar nos cilindros enquanto eu continuo a explicação - derrepente a imagem de Da Vinci sumiu e apareceram espaços nos cilindro por onde poderíamos entrar.
Doutor: Dentro dessa máquina esse anel que está no topo do cilindro irá descer e subir algumas vezes usando a energia de vocês mesmo para "arrumar" - adivinhem os gestos - o corpo de vocês. Na verdade não vai mudar quase nada, vocês verão.
De repente a imagem dele sumiu e quando começamos a trocar feições de "que porra está acontecendo aqui?" ele reapareceu.
Doutor: Ah! Esqueci. No final desse tratamento, além de terem o corpos ajustados, terão as doenças eliminadas, poderão controlar a telepatia, tanto se bloqueando quanto transmitindo por vontade própria. E esqueci de outra coisa também, apertem o topo de seus controles - apresentando o que nós chamávamos de relógio até agora - e já vou avisando... vai doer pra caralho, apertem o controle para doer um pouco menos, heheheheh.
No que a imagem dele sumiu apareceu no lugar o número 10 em contagem regressiva e a porta do cilindro se fechou novamente.
Dietrish: Tá pessoal, eu sinto que isso não vai parar no 1 que nem em filme.
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Paulo: Fodido, que seja o menos possível, apertem os botões...
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Katie: E segurem os sintos.
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No que apertamos os botões ficamos todos num tipo de macacão branco e na hora eu olhei para meu lado esquerdo, onde estava a Milena com aquele corpo maravilhoso do primeiro dia. Foi ai que eu entreguei o jogo, ela olhou com os olhos arregalados para mim na hora e eu percebi que ela tinha lido minha mente.
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Katie: Ai que bonitinho, ele tá apaixonado!
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Coletivo: E ela também! hahahahahahahaahah
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Nessa hora eu também ouvi ela respondendo que também estava, olhei pra ela e soltei um sorriso, totalmente em silêncio, enquanto ela ficava inteira vermelha!
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De repente todos nós sentimos, mais dois entre nós também se gostavam e o pior é que já tinham se beijado na noite passada.
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Coletivo: Vocês? - todos olhamos para o Tariq e a Katie, já com cara de bestas!
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- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

Como aquilo doia, dói só de lembrar. Era como se estivessem me queimando em algumas partes, lascando meus ossos em outros e minha cabeça parecia que estava tomando um choque. Tudo doia demais e parecia não acabar. Os choques que corriam pelo corpo não deixavam que nós caíssemos no chão e as dores nos obrigavam a esticar os braços nos apoiando nas paredes do cilindro.
As dores pareciam aumentar cada vez mais devido ao coletivo que transmitia a dor entre um e outro, ampliando ela mais e mais. Derrepente sentimos que uma de nossas mentes havia sumido, era a Swahili, não estava morta, apenas desmaiada, depois foi o Dietrish, seguido pela Katie, que seguiu um grito de desespero do Tariq por ver ela caindo, que acrescentou um sentimento de perda em todos nós, seguido por um sentimento dobrado de preocupação enquanto eu e a Milena trocamos olhares enquanto gritavamos, quando ela apagou sobramos apenas eu,Tariq e Shika. Parecia que a dor estava diminuindo para o começo do tratamento, também porque eramos menos sentindo a dor e ampliando o sentimento.
A velocidade do anel começou a diminuir e já era possível ajoelhar de cansasso, quando de repente o prédio inteiro tremeu acompanhado de algumas placas das paredes caindo no chão, que tremeu pra caralho. Enquanto ainda voltavamos a nós as portas se abriram e o prédio tomou outro baque forte.
Paulo: Que porra é essa?
Shika: Fiquem todos calmos.
Tariq: Calmo o caralho - enquanto já levantava e ia em direção a katie.
Enquanto ele levantava ela e eu e o Shika iamos tirar os outros dos cilindros sentimos outro impacto que parecia que o prédio iria abaixo... mas do nada veio, como se o botão de ligar tivesse sido apertado, memórias, compreendimento.
Aquele controle em nossos pulsos eram como o batcinto do batman, era um mini processador, como aquele nos nossos quartos e aqueles no bar. Também entendemos que as portas fechadas nos prédios contiam grandes estruturas "manipuladoras do espaço tempo", MET, como deveríamos chamá-las. Era como se lessem um manual de instruções em nossas mentes.
Na sequencia vieram as imagens de algumas civilizações,as deles para começar, era algo avançadíssimo porém não perdia uma característica terraquea, as pessoas andavam nas ruas, adolescentes sentavam em bancos de praças, haviam sobrados, prédios, prédios comerciais e tudo mais, nada daquela tecnologia toda de sci-fi que a gente vê em filmes. Também vimos uma civilização com características diferentes, com mais pelos no corpo, um pouco de fucinho, numa civilização completamente super populada. Na sequencia vimos uma conferência holográfica entre representantes desse povo "manufaturado", os 10 mascarados que nos lideravam, porém sem as mascaras mas com os rostos embaçados, um outro grupo de humanóides, esses com os rostos claros e para finalizar representantes desses humanos mais peludos... os Consos... esse era o nome dessa civilização que tinha um crescimento demográfico muito rápido e mantinha o controle populacional fornecendo guerreiros natos para guerras.
A aliança interplanetária não tinha problema com isso porque a população aceitava sem nenhuma objeção, até porque toda a população recebia as necessidades básicas do governo, sem faltar nada e quando havia necessidade a população era vendida a preços baixos para outras civilizações, verdadeiras armas natas. A população não se revoltava porque não era obrigatório ir, porém ir e sobreviver a guerra significava ser abrigado pelo contratante como um cidadão, com direitos iguais ao da população compradora e com direito a punição dos habitantes que promoverem preconceito contra os Consos, que para ficar claro não tinham nada de ignorantes, tinham um ensino exemplar, até mesmo para poderem viver junto a sociedade de outros planetas.
Nós estavamos entendendo aquele manual enorme, percebemos que aquela reunião de hologramas era o fechamento do acordo de independência do nosso planeta e a regulamentação das regras que regeriam o combate. Todos na reunião não estavam preocupados, era realmente um acordo amigável, entre divergências de uma mesma civilização.
Começava a crescer uma dor de cabeça enorme enquanto nós estávamos em posição fetal no chão recebendo de uma vez só esse manual "Você está indo para a guerra, e agora?". O próximo ensinamento que veio foi sobre os conhecimentos naturais de cada um, como agora estavam ampliados, o shika por exemplo lutaria artes marciais perfeitamente e teria um tempo de resposta muito mais rápido em combate, eu percebi que poderia usar combate corpo a corpo com facilidade e que teria facilidade em armas brancas e armas de fogo leves, no caso era como se eu soubesse maneja-las.
É difícil explicar, é como se eu soubesse lutar e tudo mais, mesmo nunca tendo feito isso. Mas não era lutar por lutar, eu saberia usar uma espingarda? Sim, mas era claro pra mim que eu teria um rendimento muito maior com uma semi-automática .44... isso só pra explicar, porque na verdade nós usamos armas de projétil laser, mas deu pra entender né? E vou mais longe, tinha acabado de aprender como funcionava aquelas motos, aprendi um monte de coisa legal que eu fui aplicando com o tempo, vocês verão nesses registros.
Outra coisa que eu percebi é que tudo que eu já sabia ficou mais claro em minha mente, assim como o que eu aprenderia dali para frente seria mais fácil de entender. De repente veio a imagem da Professora em minha mente:
Professora: Agora sim vocês concluiram seu treinamento de aula comigo. No nosso planeta as crianças aprendem na escola dessa forma. A diferença é que não dói para ela porque fazem um pouco por dia, limitado ao que o cérebro vai aguentando a medida que cresce. Você agora tem um aproveitamento do seu cérebre 100% maior do que tinha antes, por isso que doeu tanto. Não fizemos esse processo logo de manhã porque enquanto eu apresentava a classe vocês já estavam sendo irradiado por ondas anestésicas, que preparariam vocês para o tratamento, assim como os comprimidos que tomaram ontem, que preparam os corpos de vocês.
Professora: Para ficar um pouco mais claro, no nosso planeta, assim como no de vocês, existem as especializações, as faculdades e nelas os alunos passam por esse processo diário para se tornarem profissionais exemplares. Que fique claro que esse processo não elimina a competição da competência porque nós não somos computadores e o que adianta ter todo o conhecimento se não souberem utilizar. Agora vão para o bar e comemorem, amanhã vocês terão o treinamento prático de combate para percebermos o uso que vocês farão dos conhecimentos que tem.
Da forma que ela sumiu da cabeça tudo voltou ao normal e as dores sumiram, ao mesmo tempo que o prédio tremia mais uma vez com outro torpedo disparado pelos planadores. Pela técnica de ataque ficou claro que eram os Consos, 3 planadores - aqueles aviões stealth que eu citei no começo - o que significava que em breve aquele prédio teria uns 50 soldados lá dentro.
Paulo: Desculpa professora, mas o treinamento é agora. TARIQ, tira a mulherada daqui. Shika, acorda o Dietrish e assusta ele - era assim que ele também receberia os ensinamentos compactos.
Paulo: Ativem os uniformes, eles começaram a brincadeira e agora vão se foder!
Shika: Encerrar comunicação verbal - isso significava que agora iriamos discutir apenas mentalmente.
Nós tres ativamos nossos uniformes de combate, que era todo preto, justo ao corpo, com ombros protegidos, luvas pretas, calças um pouco mais largas, como de militares, com um reforço nos joelhos, do mesmo material metalizado das ombreras. A bota de cano alto recebia a mesma proteção nos calcanhares. Os uniformes variavam um pouco de um para o outro, para se adatar melhor a necessidade de movimentação de um para o outro. O meu uniforme por exemplo tinha gola levantada na região do pescoço e reforçada, um porque gosto assim e outra porque eu sabia que teria mais dificuldade para me defender de ataques próximos naquela região. O Shika tinha a parte de cima preta bem mais folgada, quase como um kimono e ao invés das botas tinha sapatilhas. O Tariq tinha a proteção metalizada por quase todo o corpo, menos nas juntas, como uma armadura cheia, inclusive subindo o pescoço, mas sem capacete.
Paulo (mental): Armem-se, tem 15 se aproximando da porta - outra tremedeira no prédio.
Tariq (mental): Vamos montar uma barreira com os cilindros - enquanto faziamos isso é que percebemos como estávamos mais fortes, aqueles aneis metalizados e os cilindros eram razoávelmnte pesados para nos três juntos. Do nada a porta começou a ser impactada, o que significava que eles entrariam mas também que os torpedos naquela área acabariam, para a segurança dos Consos.
Paulo (mental): Somos nós ou eles pessoal.
Shika (mental): Eu sei que não é agora que eu morro.
Tariq (mental): Eu tomo um copo de leite se eu morrer antes que você Japa.
A porta arrebentou e eles entraram secos na direção dos cilindros, tomando um susto quando viram que os cilindros estavam do outro lado de onde estavam olhando.
Tariq/Shika/Paulo (mental): FOGO!!!!
Eram 10 deles contra nos 3. Isso significava que já tinham encontrado resistência antes de chegar a nossa sala, afinal de contas viriam em 15 para nos 7, imaginando que pelo menos 4 estariam acordados.
No tiro inicial já derrubamos 4 deles, já que o Tariq estava usando uma metralhadora laser. Rapidamente eu e o Shika guardamos as armas e através do controle eu retirei um escudo para a mão esquerda e uma espada larga de mais ou menos 1m de altura, com lâmina de um metal que brilhava como alumínio e manopla firme de material levemente emborrachado com proteção, no formato de uma estrela, no mesmo material das ombreras, pela lâmina se lia "você começou a brincadeira e agora se fodeu", minha homenagem ao Batman feira da fruta. O Shika ativou um conjunto de espinhos que apareceram pelo corpo, óbvio que era para combate corpo a corpo. Durante um mortal que ele deu pra frente desviando de um tiro é que eu percebi como os ombros dele estavam mais largos e as passadas menos inseguras, assim como percebi que o tamanho do meu braço havia aumentado enquanto a barriga de cerveja havia diminuido, até não segurei o sorriso quando percebi enquanto defendia uma envestida no abdomen que foi devolvida com uma decapitação. Quando terminei o golpe me choquei, paralisei, nada do que agora sabia diminuia a questão de ter decapitado alguém e eu teria morrido, se nessa hora não sentisse alguém caindo do meu lado. Quando olhei era um deles, derrubado pelo Dietrish que se apoiava num cilindro junto com uma arma snipes com visor holográfico para mira, ele estava com o casaco preto só que sem mangas, para facilitar a utilização, sorriu para mim e derrubou mais um.
Em 2 ou 3 minutos tinhamos derrubado 8 deles, enquanto o resto escapou. Não era esperto seguílos porque tinhamos que proteger as meninas e ativar a memória de conhecimento, o que só tinha um jeito de fazer...