Kill Bill é um lixo e por isso que é maravilhoso!

Certo,

É ano novo e pra mim é como se fosse um desses domingos tediosos. Não é por falta de convites, já que eu poderia estar no sítio do Thyrso, na casa da Camys, na casa da Nonna ou até mesmo em Campinas, mas sabe quando vc só quer ver o ano virar log e mandar tudo tomar no cú?

Estou compelido de uma saudades orquestrada do Povo, sim... aquele antigo Povo que eu acho que nunca vou ter igual, mas quanto a isso também foda-se.

E outra coisa. Não adianta comentarem para essa parte do post que eu tenho que me animar, se não tem nada que eu possa fazer pra melhorar isso, repetir o que eu escrevi no forum de recepção da comunidade "Povo"etc etc etc e tal... Só escrevi isso porque precisava desabafar e foda-se o que pensarem a respeito.

O verdadeiro propósito desse post é fazer a minha análise de Kill Bill Volumes I e II, que após assistir me apareceu um urgência de fazer isso. Como eu assisti no meio da semana, imagina como isso está martelando na minha cabeça.

Gostaria de avisar que vou comentar os dois filmes como sendo um só... porque é isso que eles são.
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Pra começar que o filme é horrível. Sim, é péssimo! E é por isso que ele é maravilhoso.

Começa que o ator principal do filme é a mente de Tarantino, nada de Noiva, nada de Bill. Portanto imagina assistir um filme onde vc não se identifica com um personagem e fica o tempo inteiro pensando "O Tarantino é completamente maluco!".

Não vou falar da falta de sequencia cronológica no filme porque isso é a única coisa que presta no filme, já que já foi usado milhões de vezes por outros escritores e diretores.

A Thurman nunca esteve mais feia. Parece que o Tarantino fez ela ficar feia e enxugada de propósito para criar asco. Onde já se viu ter asco da heroina? E para aqueles que lerem isso e lembrarem o quanto eu odeio pés... lembren-se a quantidade de vezes que aparecem pés nojentos no filme. Quanto a esse assunto, a melhor cena pra mim é a do caixão, onde ela está de meias.

Outra coisa quanto a Thurman é a questão dela estar sempre apavorada, ela não demonstra frieza, ao contrário, nós temos aqui uma heroína que o tempo inteiro se entrega para os sentimentos mais desesperados que existem. Onde já se viu uma heroína que está sempre desesperada? É por isso que ninguém gosta do Frodo de Senhor dos Aneis, ele também está sempre desesperado, meio gay e com o pé a mostra!

Alguém me explica essa lambança de Velho/Novo Oeste com Samurai? Ele quis colocar a cultura samurai (aplicada entre homens de honra no oriente) nos Yankes. A única coisa certa é que se o ocidente tivesse uma cultura samurai, com certeza não seria usada por pessoas de bem, como bem demonstrado no filme, o que remete novamente a: quando vocÊ está torcendo para a heroína, está na verdade torcendo para uma vilã, e o inimígo dela é o bonzinho. O Bill é bonzinho???? Como assim Paulo??? Aposto que você está bebendo enquanto escreve isso.

Primeiro que não estou bebendo porque vou primeiro escrever isso depois vou no postinho comprar umas cervejas para o meu "FANTÁSTICO ANO NOVO". Quem teve ou tem um certo nível mínimo de nerdísse e conseguiu olhar para o Bill e não ver o Kane que atire a primeira pedra. O filme na verdade deveria se chamar "A revolta de Kane", onde o famoso herói de Kung Fu se revolta e com a idade resolve virar o chefe de um grupo de assassinos para matar outros assassinos e nesse inteirim ele mata a pessoa errada (noiva) que resolve ter sua vingança! Até a flauta ele toca!!! Fassam-me o favor, esse filme é Kill Kane e quem em são consciência mataria o Kane??? O cara é muito foda!!! A única cena de luta dele que dura 10 segundos é a mais perfeita do filme inteiro!!!

Acho que o maior defeito do filme é realmente tentar colocar o oriente no ocidente e vice-versa!!! Vide a Lucy Liu, a garota Pantera mandou bem pra caralho!!! Por que? Porque era uma oriental, fazendo coisas orientais. E quanto a parte dela ser chefe da Yakusa? Eu não me atingi por isso, mas aposto que é bom o Tarantino não aparecer praquelas bandas por um tempo.

Quanto a Daryl Hannah. Nossa, que delícia! Vou mais longe... na minha opinião se fossem fazer um filme da versão femininado Hannibal Lecter, tá ai a mulher!!! Muito FODA!!! E aquela luta dela com a Thurman? Ficaria perfeita se a Uma não estivesse descalça e pra variar lutando tão desesperada.

Quanto ao Mr.Madson, esse cara sabe o que faz... no caso começo a achar que ele só sabe fazer isso, porque todos os personagens dele que me lembro são de capangas da máfia, bons de tiro, sarcástico e frios. Ele sim deveria ser o herói do filme, e apósto que todo mundo ficou triste dele ter morrido. Afinal o próprio Tarantino não cometeu o erro de deixar a Thurman matar ele, afinal seria um desperdício.

No caso, se ninguém percebeu, vamos dar a atenção para as releituras. Bill é o Kane, igualmente treinado pelo Pai Mei, Madson como sempre um capanga da Máfia, Hanzo sendo o Hanzo que ele já interpretava num seriado antigo - o que eu não sabia e de quebra descobri o porquê do uniforme do Hanzo do jogo de PS2 Samuray Warriors - e a Uma Thurman descalça pra variar (vi mais 2 filmes dela esse FDS que ela também vive descalça).

Quanto àquela parte em anime no meio do Vol I. O que é aquilo??? Parecia um clipe para o Korn. Tá explicado porque não existem americanos dirigindo Animes.

Quanto aos takes de câmera. Não tem um se quer que faz sentido, e aqueles que fazem são os que vc entende mais coisa.

Agora, vamos somar tudo no liquidificador e ver no que dá...................... ARTE! SIM!!! ARTE!!!

A quanto tempo você não tem o prazer de ver um filme que te surpreende do começo ao fim? Não aquela seção pipoca que vc já até consegue adivinhar o que vai acontecer.

Por que Silêncio dos Inocentes foi uma obra prima? Porque vc torce pro vilão. Por que Vanilla Sky ficou tão bom? Porque você não entende nada. Por que Stay prende tanto? Porque não tem nem pé nem cabeça e o herói não sabe o que fazer, berando a loucura.

Quem assisti Kill Bill não pode ir esperando um filme de ação, tem que esperar um quadro complexo. Não pela história, porque como Tarantino bem disse, ele fez um filme de Vingança nua e crua, sem lero-lero.

Pra mim o melhor do filme é ele ter destruído a heroina, de forma a vc realmente achar ela um saco. Eu dei mais atenção para os inimigos dela do que pra ela, sem exceção!

Com certeza esqueci de alguma coisa.

Quanto ao livro (ainda sem nome), estou trabalhando numa saída para a merda que ficou esse último post, pretendo encerrar logo o segundo capítulo para tentar melhorar a situação no 3°. O pior de tudo é que o livro está pronto na minha cabeça.... do meio para frente.... o problema é chegar onde eu quero chegar. Adiantando: pensei numa solução para uma arma louco demais, acho que todos os 3 gatos pingados que leêm (ou liam) esse blog vão gostar.

(in)Feliz Ano Novo.

What the Fuck is Going On... Parte 3

Gostaria de deixar claro 2 duas coisas....
A primeira que eu particularmente não gostei muito do que escrevi para essa parte...
Desculpem alguns erros absurdos porque eu digitei isso dentro de um ônibus, no notebook, indo para campinas com um motorista que era piloto de super truck frustrado e com uma tecla de space meio zoada!!!!

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Anfitrião: Gente, Gente, todos por favor juntos comigos, e me sigam, não tem como se perder porque é logo aqui do lado!
Ele seguiu pela calçada do hotel por 2 quarteirões e chegamos num sobradinho meio quiosque, com a porta fechada, super sucegado com uma área aberta na lateral.
A surpresa foi quando entramos no "sobradinho", o lugar era grande pra caramba cabiamos os 30 bem confortáveis. Nesse primeiro ambiente tinha um bar, sem ninguém atrás e estava tudo vazio e no fundo uma outra porta.
Anfitrião: Venham, venham, não parem.

- SURPRESAAAAAAAAAAA!!!!

Tinha um monte de gente na parte dos fundos, um salão enorme, com faixas de boas vindas escrito "Bom Vindos a Terra, heróis da Terra!". Heróis?
No fundo deste salão tinha um palco que na minha opinião de músico frustrado caberia uma big band de ska facilmente. Em cima do palco estavam os outros nove líderes naquela mesma posição em V que já tinhamos visto anteriormente e sem percebermos o anfitrião se dirigia a posição dele na formação.
Almirante: Bem vindos heróis da Terra, organizamos esse evento para vocês se conhecerem melhor e também a alguns dos que moram na cidade Terra do planeta Lab3782...
Paulo: *Lab??* - meu comentário silencioso ganhou mais um olhar estranho da Milena.
ALmirante: Explorem bem esse recinto, porque é aqui onde vocês poderão toda noite, após um cansativo treinamento descansar e recuperar suas energias. Temos todas as bebidas já produzidas na Terra, cerveja, vodka, saquê, whiskies, Hi-Fi ...
Dietrich: *Está em pé aquela disputa de cervejas?*
Paulo: *Espere até conhecer a Original, heheheh*.
Swahili: *Se as crianças começarem a competir quem tem o maior, se bobiar eu ganho hein!* - aquela mulher me dava os calafrios.
Katie: *Gente, eu conheço um jogo muito legal...*
Milena: *Qual parte você não entendeu que somos todos Universitários, o que significa que todos conhecemos vários jogos!* - essa foi pesada, eu e o Shika nos entrelhomas e fizemos aquela cara de OUCH, achei até que a Katie voltaria a chorar.
Almirante: ... Mojitos, Cuba Libre, Absinto...
Tariq: *Ele fez bem a lição de casa*.
Almirante: ... Gim com tônica...
Dietrich: JÁ ENTENDEMOS - mas é claro que todo mundo caiu na risada.
Almirante: A sim, me desculpem... bom meu caros e para encerrar gostaria de repetir o quão felizes estamos de tê-los conosco. E não se preocupem com o horário que vão dormir, porque aqueles que já tomaram a pírula que indicamos precisarão de no máximo 15 minutos de sono ao chegarem em seus quartos, assim como também não sentirão sono tão cedo, e para aqueles que ainda não tomaram, percam o medo, já dissemos que vocês são importantes demais para nós acabarmos com todos. lembrando que terão que estar uniformizados na praça no máximo 6h da manhã.
Ele terminou de falar e eles já desceram do palco em meio a um conjunto enorme de palmas e o volume do som crescia para uma altura típica de uma balada de trance - nossa como eu não gosto desse som. Do nosso enorme grupo, uma metade estava batendo palmas enquanto outra se entre olhava.
Milena se voltou para a nossa panelinha.
Milena: Gente, eu estudo medicina e sei queo corpo humano precisa de um mínimo de horas de descanço, caso contrário não rola.
Tariq: Eu também estou achando estranha a idéia, mas realmente percebi que eles não tem a menor intensão de nos fazer mal. Alguém aqui ainda não tomou?
Swahili: Eu não tomei.
Shika: Foi a primeira coisa que eu fiz ao chegar no meu Dojô.
Paulo: Falando em clichê... um Dojô??? Hahahaha, legal...
Tariq: Podemos nos aterao que importa? Depois a gente pode até fazer uma excursão pelos quartos um dos outros. Seguinte, Swahili, gostaria que você me acompanha-se num teste, somente quando já estivermos caindo de sono tomamos o medicamento. Paulo e Milena, Vocês sobem para dormir as 5h, com a supervisão minha e da Swahili, depois que acordarem, 15 minutos depois, então nos dois dormiremos.
Shika: Vocês podem todos se concentrar lá no Dojô para a observação, é bem grande.
Paulo/Milena/Swahili: Combinado/Certo/Tá.
Eis que surge, do nada, sem sequer percebermos que eles tinham saído de perto. Katie e Dietrich, com as mão cheias de bebidas.
Katie: Gente, o copeiro é muito amorzinho!
Dietrich: Tá, tá, o importante é que ele falou que não importa o quanto bebermos de alcool, o nosso corpo nunca passará de um limite de alcoolismo, e se um dia quisermos beber até cair é só avisar ele que ele ajusta a maquina nos nosso pedidos para alcançar outro nível alcoólico.
Paulo: Escolher o nível de alcoolismo? Eu estou no paraiso! ... Mas pera ae, Katie, você falou copeiro?
Katie: É, qual o problema? Copeiro.
Paulo: Essa pulseira traduz tudo mesmo!
Dietrich: Eu também já tinha percebido isso, mas foda-se... vamos brindar!!!!
Paulo: Um brinde a fonte, que nunca falte, nunca seque e nunca nos Broche! - todo mundo olhou para a minha cara e soltaram um sorriso.
Katie: Pera, repete.
PAulo: Um brinde a fonte... que nunca falte... nunca seque... e nunca nos Broche!
Todo brindaram alto o famoso ritual do brinde, o que me deixou muito orgulhoso, diria até emocionado.
Tariq: Mas como vocês dois ia saber que eu adoro Hi-Fi?
Katie: Eu não falei que o copeiro é um amorzinho? Enquanto vocês estavam tendo aquela conversa chatíssima eu e o Dietrich fomos no bar começar o que tem que ser feito aqui, chegando lá pedimos 7 copos de cerveja e ele perguntou para quem que eram as bebidas.
Dietrich: Eu já achei que eram aqueles openbars regulados.
Katie: Eu também, mas quando apontamos para vocês, ele abriu um sorrisão fofíssimo e entregou essas bebidas pra gente falando de quem era o que.
Milena: Onde ele está, esse copeiro?
Dietrich: É aquele com cara de jacaré...
Todo mundo olhou com cara de choque.
Swahili: E você achou ele um amorzinho?
Milena: O que você estuda mesmo?
Katie: Biologia, vou me especializar em reptéis.
Swahili: Agora tudo faz sentido.
Dietrich: Ela me falou que tem uma iguana de estimação.
Tariq: Isso sim é fugir do padrão, uma chefe de torcida com uma iguana de estimação, ai está uma coisa que não se vê muito em Hollywood.
Paulo: Quem quer sair desse barulho e explorar um pouco mais os outros ambientes, quem sabe até procurar uma mesa para sentar?
Todos toparam andar um pouco.
Dietrich: Cara, imagina que lindo ter balada toda noite e ainda dormir só 15 minutos e ficar bem para trabalhar no dia seguinte?
Ele terminou de falar e estávamos passando por uma porta giratória numa das laterais daquele salão, foi ai que escutei, o sonho, o perfeito...
- "Mirror, Mirro on the wall..."

What the Fuck is going on (2ª parte)

Olha a 2ª parte do 2º capítulo ae genteeeeeeeeeeeeeeeee!!!! estou tão estressado que desandei escrever essa porra!!!
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A reação inicial foi: Quem diabos é esse negão com quase dois metros de altura que empurrou a Milena para ir a frente de todos? A única coisa que eu reparei é a bandeira da rússia na jacketa dele. Isso prova minha ignorância, acho que eu nunca tinha visto um negro daquele tamanho na Rússia, mas é verdade que a Rússia tem ótimas faculdades de tecnologia, o que explica esse surto do negão... Negão... hum, acho que esse vai ser o apelido dele.

Tariq: Meu nome é Tariq, vim da Rússia e não gosto de ninguém me chamando de "Negão" - OK, mensagem recebida - a questão é, eu quero saber tudo sobre onde estamos, quem está nessas naves, o que são aqueles prédios, onde estão nossas armas, e... Que porra é essa no meu braço!
Eu particularmente estava bem assustado com o jeito que ele foi pra cima do Almirante! Mas o melhor foi o bum que ele tomou, chegando perto do almirante o cara com a faixa marrom rápidamente pulou para cima dele, com um belo e preciso soco no pescoço que não só interrompeu o progresso de Tariq, como o jogou 1 métro de novo para trás. Aquilo doeu em todo mundo e pelo visto mais ainda em Tariq que caiu no chão com a mão no pescoço e asustadíssimo, como se achasse que fosse morrer.
Marrom: Bom Tariq, eu sei que você está louco para estravasar, mas acredite em mim, essa parte só começa daqui alguns dias.
Almirante: Obrigado Mestre, mas isso não era necessário.
Mestre: Eu não consegui me conter - o sarcasmo foi máximo e quando olhei um pouco mais a frente percebi que o Shikamaru estava olhando para o Tariq com um sorriso que me pareceu que com o tempo ia se transformar em confusão.
Almirante: Acho que por hoje vocês já tiveram muitas informações, o que prova o quão despreparado vocês ainda estão para receber todas de uma vez, portanto vou deixar vocês com o Anfitrião, que irá apresentar vocês as acomodações e levá-los à festa de boas vindas.
Katie: FESTA?
Swahili: E quando vocês vão cumprir sua promessa comigo?
Almirante: Fique tranquila, você não vai falecer nos próximos dias e amanhã de manhã vocês já irão passar pelo acompanhamento médico.
Anfitrião: Chega Chega de perguntas vamos passear um pouco para conhecerem melhor este mundo - esse era o que tinha a faixa prata, e algo me diz que ele fez isso de propósito porque deve ter achado "fashion".
Paulo: *Mundo?*
Milena: *Você está fazendo de novo!*
Paulo: *O que?... Ah! Desculpa... pensando alto de novo né?*
Milena: *Isso mesmo, hehehehe*
Anfitrião: O casal pode continuar conversando ou prestar atenção nas coisas que vão ver...
Paulo: Ops, desculpe-nos - nesse instante Dietrich olhou para mim e soltou um sorriso sarcástico do gênero "VAI LÁ GAROTO", minha única reação foi reagir acanhadamente com os ombros.

Derrepente pousou reto a nossas frentes dois aviões razoávelmente pequenos, sem fazerem nenhum tipo de barulho, ou destruir aquele belo e perfeito gramado. Os aviões lembravam um pouco a nave stealth dos filmes, aquela que na minha opinião parece um triângulo chato. Duas portas se abriram e o Anfitrião nos falou:
- Vamos vamos, todos para dentro. Essa metade aqui entra nesse e essa metade aqui vem comigo no outro.
Ao entrarmos no modelo existiam exatos 15 acentos para nós e a porta para a cabine. O Anfitrião foi até a cabine e quando ele a abriu que houve o nosso choque, tinha um humano normal e sem aqueles capacetes estranhos sentado no banco do piloto. Olhei para o Shikamaru que estava do meu lado direito (no corredor):
Shika: Você também viu?
Paulo: Sim, por que então eles não tiram as mascaras deles?
Tariq: Eles disseram que conhecem a gente e que nós conhecemos eles, talvez pelo nervosismo ainda não conseguimos os identificar pelas vozes!!!
Rádio-Anfitrião: Gente, Gente, apertem os sintos para não correrem nenhum risco de segurança... Estão todos com os cintos apertados???? Ok... podem soltar, chegamos... hihihi... - nosso grupo não aguentou e deu uma leve risada.
Descendo da nave estávamos no que seria a praça de um centro de uma suposta cidade com supostos habitantes e nós estávamos supostamente bestificados com tanta semelhança com o nosso mundo. Tinha um prédio que parecia um hotel, bem alto e um outro do lado em construção, isso já não tinha nada de igual com o nosso planeta, eram maquinas 100% automatizadas e construção acelerada, com total alinhamento de funções, sem desperdício de material, sem chefe, perfeito. As pessoas andando na rua eram como nós, humanas, o que mudava era o jeito que estavam vestidas, tinha algo de anos 60 e 70 misturado com StarWars, o que seria compreensível para o futuro da Terra, já que nós não criamos mais nada, apenas adaptamos, misturamos e re-inventamos as coisas... mas...
Katie: *Paul, como eles podem estar vestidos como a gente?*
Paulo: *Minha cabeça está muito acelerada para querer compreender isso!*
Dietrish: *Será que se a gente acender outro cigarro a gente toma bronca?*
Paulo: *Na dúvida puxa dois, se for pra tomar, que seja em dupla*
Milena: *Dá pra vocês calarem a boca que o Bowie ali já começou a falar.*
Anfitrião: Bem vindos a Terra! Sim, esse é o nome que resolvemos dar pra essa região do planeta onde vocês viverão durante o treinamento. Todas as outras pessoas que moram aqui estão envolvidas no treinamento de vocês, seja na administração do planeta ou no contato direto todos vivem aqui. Ninguém vai precisar de transporte porque tudo fica muito próximo e todo dia às 5h da manhã as naves se posicionarão para levar vocês a área do planeta onde terão a parte do treinamento. Essas casas aqui em volta são as casas das pessoas que estão vivendo no planeta e esse prédio, cujo demos o nome carinhoso de Jesus Royal Plaza, será a moradia de vocês, na recepção tem a placa com o quarto e nome de cada um. Agora vou pedir para que se direcionem para os seus quartos e daqui 30 minutos desçam para irmos ao estabelecimento onde acontecerá a festa de boas vindas - Durante isso eu e o Dietrich estavamos fumando tranquilamente e gesticulamos que não teve problema nenhum acender um cigarro.
Anfitrião: Chegando lá em cima tem um comprimido em cima de suas camas, vocês devem tomá-los para o corpo de vocês entrarem no mesmo fuso, o que ajudará todos vocês a aguentarem a festa que virá agora. E outra coisa, não precisam se preocupar, nós precisamos de vocês, portanto não é nossa intenção drogar vocês ou qualquer coisa do gênero.
Ele seguiu em direção ao hotel e nós o seguimos. Era um saguão enorme, lembrando aqueles saguões de hoteis 5 estrelas, na coluna central tinha um grande painel com o nome de todos nós e os devidos quartos.
Anfitrião: Por ali pessoal, eu estarei aqui na recepção.

Nos dividimos em 5 elevadores, enormes, nosso grupinho entrou no mesmo. Nós estávamos meio bestificados, e não chegamos a conversar, ficamos mais era balbuciando algumas palavras vazias. A Milena e a Swahili desceram no mesmo andar, Katie e Dietrich depois delas e eu e o Tariq no 15º andar.
Paulo: Você vai tomar o comprimido?
Tariq: Eu ainda estou pensando nisso, estou muito desconfiado.
Paulo: Eu tenho uma sugestão, daqui 20 minutos a gente se encotra aqui no corredor novamente e eu tomo o comprimido na sua frente. Você fica vigiando até a gente chegar na festa para me dizer se aconteceu algo estranho comigo e se nada der errado você também toma.
Tariq: Negócio fechado. Até daqui a pouco.
Cheguei na porta do meu quarto e tinha um display para pressionar meu dedão. Quando eu entrei, não acreditei, era o flat dos meus sonhos, com a porta de correr que divide quarto e sala ou transforma tudo num ambiente só, a TV de plasma, cozinha na sala, tudo, sem segredo! Caminhando pelo quarto tirei o telefone sem fio da base e ouvi:
- Diga o nome do contato a ser conectado.
- Hum.... Milena
Milena: Alô????
Paulo: Nossa, funciona... é o Paulo.
Milena: Se não vai acreditar, estou na casa que eu nasci, eu amava esse lugar, a única diferença é que a porta para a varanda dá na varanda do prédio...
Paulo: Sério que tem varanda???? Que demais!!! - falei correndo pra lá - OwU, DEMAIS, que vista perfeita! - voltei correndo para o quarto e fui em direção a TV - Mi, liga a TV...
Milena: Nossa, está passando o meu filme preferido.
Paulo: Aqui também, "Vanilla Sky"!
Milena: "O bebê de Rosemary"
Paulo: huhuuuu, gostei do seu estilo...
Milena: Roupas! Tem roupas no armário.
Paulo: Esquece o armário, você já foi na cozinha?
Milena: O que tem lá?
Paulo: *Click, faça o pedido* Cerveja *Especifique* BadenBaden Gold, CARALHO!!!!
Milena: *Click, faça o pedido* Sorvete de uva *Especifique* Casquinha, Nossa!!!
Paulo: Agora eu posso te convidar para tomar um vinho depois, heheheh!
Milena: Talvez eu não precise, já que eu posso pedir aqui - OUCH - hehehehe!
Paulo: Besta, vou me trocar e daqui a pouco já estou descendo.
Milena: Você vai tomar o comprimido?
Paulo: Vou, combinei que o Tariq vai me vigiar até chegarmos na festa para ver se tem algum efeito, dependendo como for ele também toma.
Milena: Passa aqui no meu andar, 10º, assim eu tomo com você e se eu for parar em algum lugar pelo menos eu não estou sozinha!
Paulo: Combinado. Tchau Tchau.
Desliguei o telefone e me dirigi ao armário do quarto, claro com a cerveja. Peguei uma camisa preta com uma calsa jeans e um sapato preto e deu tudo certo, fui no banheiro dar uma olhada nas gavetas e encontrei tudo, escova, perfume, desodorante, tudo sem marcas, eles tinham uma arte que era o planeta terra e o nome do produto. Por que não, já aproveitei e tomei um banho antes de me arrumar.
Peguei o telefone e fiz outra ligação, dessa vez para o Tariq.
Tariq: Alô???
Paulo: Se também ainda não tinha visto o telefone? hehehehhe.
Tariq: Não! Isso está cada vez mais estranho.
Paulo: Te econtro na frente dos elevadores.
Tariq: Certo.
Mal desliguei o telefone e ele já tocou.
Paulo: Paulo.
Milena: Você não vai acreditar.
Paulo: O que?
Milena: Fiquei na espera, hahahahaha.
Paulo: Você também está começando a se divertir com tudo isso né? hehehehhe
Milena: Sim! Olha, já estou pronta.
Paulo: Estamos descendo.
Milena: O Tariq está ai?
Paulo: Claro que não, estava no telefone com ele agora mesmo.
Milena: Certo, até daqui a pouco.
Paulo: Beijos.
No corredor.
Tariq: Vocês está pronto?
Paulo: Espera que a gente vai descer pro 10º andar. A Milena também vai tomar.
Tariq: Você tem noção de quão séria é toda essa situação? Nós passando por tudo isso e você está dando em cima dela!
Paulo: Ah, por que não? Eu estou levando isso tudo com muita facilidade, e até certo ponto você também curtiu né? Pra ter trocado de roupa é porque também experimentou o armário.
Tariq: Você usou aquele fornecimento de alimentos?
Paulo: Tomei meia Baden Baden Gold, hehehehhe.
Tariq: Ótimo, hoje terei muita coisa a observar.
Milena: Você demoraram!
Paulo: Desculpa, eu sou quase uma noiva, hehhehe!
Tariq: Vocês estão preparados?
Milena: Eu trouxe um copinho de água, aquela máquina é demais.
Tariq: E então? Sentindo alguma coisa?
Paulo/Milena: Nada.
Tariq: Então vamos, quero ver como é esse lugar.
Ao chegarmos no térreo parecia que já estavam todos lá.
Anfitrião: Vocês estão 5 minutos atrasados.
Milena: Nos desculpe, é que o Paulo é práticamente uma noiva!
Paulo: Olha eu me fodendo de graça.
Anfitrião: Gente, Gente, todos por favor juntos comigos, e me sigam, não tem como se perder porque é logo aqui do lado!
Ele seguiu pela calçada do hotel por 2 quarteirões e chegamos num sobradinho meio quiosque, com a porta fechada, super sucegado com uma área aberta na lateral.
A surpresa foi quando entramos no "sobradinho", o lugar era grande pra caramba cabiamos os 30 bem confortáveis. Nesse primeiro ambiente tinha um bar, sem ninguém atrás e estava tudo vazio e no fundo uma outra porta.
Anfitrião: Venham, venham, não parem.

- SURPRESAAAAAAAAAAA!!!!

Tinha um monte de gente na parte dos fundos, um salão enorme, com faixas de boas vindas escrito "Bom Vindos a Terra, heróis da Terra!". Heróis?

Continua...

Chapter II. And what the fuck is going on?

AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, vamos para o segundo Capítulo!!! Vou me esforçar ao máximo para descrever menos as cenas e gostaria de dizer que alcancei minha meta de 15 página (1/2 A4) no primeiro Capítulo... foram 17 páginas em fonte 10, verdana...

Quantidade de páginas não é qualidade? Concordo, mas quantidade páginas com qualidade é um futuro alguma coisa!!!!

Good reading!

Chapter II. And what the fuck is going on?

- Senhoras e senhores, bem vindos e eu gostaria de avisar que vocês são os representantes dos terráqueos no que está por vir. Nós não temos nomes, então desenvolvemos uma estrutura de comando que vocês usarão para nos nomear. Prazer, eu serei o Almirante e nós conversaremos um pouco sobre o que é aqui, o que vai acontecer, quem somos nós, porque vocês etc. Antes eu pediria que vocês pressionassem seus polegares contra a superfície da interfácie que lhes foi transportada.
Eu olhei para a Milena, Katie, Dietrich, Shika e Swahili e entre olhares fizemos sinal de aprovação com nossas cabeças. Apertamos quase ao mesmo tempo e sem sentir nada estavamos todos vestidos, ou melhor, uniformizados. Era uma camiseta preta, com uma calça que parecia jeans, mas não era e um casaco esporte por cima, com a bandeira de cada país em cima do bolso esquerdo. Estavam todos começando a se tranquilizar e depois que viram o que aconteceu conosco também apertaram suas interfaces.
As coisas estavam começando a ficar interessantes até que o Almirante deu passo a mais em nossa direção e falou:
- Shikamaru, você poderia vir até aqui e nos contar um pouco mais do seu sonho?

Shika estava perto de mim nessa hora, ele colocou a mão no meu ombro e olhou pra mim com um sorriso meio estranho, como se quisesse dizer "Dá licença que eu vou ser o preferido". Ele tinha um tipão meio nerd em excesso, como se não ligasse para mulheres, não saísse muito e só pensasse em seu caminho (Bushidô), talvez um pouco louco, o que na verdade desenvolvia uma certa empatia entre a gente.
Quando ele olhou pra mim eu fiz um OK com a cabeça, torcendo para que ele realmente falasse um pouco mais sobre aquilo tudo, mas tinha algo me incomodando, aquela conversa de sonho. Eu sempre tive muitos sonhos e eu estava tentando lembrar de qual era o sonho que eu estava associando com toda aquela situação, mas simplesmente não vinha, não sei. Enquanto divagava Shika começou a falar:
- Bom pessoal, agora que nós podemos conversar fluentemente, vai ficar fácil dizer tudo que está acontecendo, com licença almirante - ele falou dando um empurrão de leve no Almirante, tomando a posição dele, o almirante fez uma movimentação com o corpo de quem não gostou muito daquilo.
- Há alguns anos atrás eu sonhei que era abdusido por um alienígina sem rosto e levado junto de outros humanos, cada um de um país diferente e consequentemente com etnias e credos diferentes, mas que de uma forma ou de outra iríamos nos dar bem, claro que com um atrito aqui e outro lá, mas tudo ia dar certo. O líder desses alíens nos explica o que vai acontecer, e apesar de algumas falhas no sonho, o que eu sei é que mais ou menos a Terra vai ser invadida por irmãos desses nossos alieníginas e que eles estão disputando a Terra. Qual o nosso papel nisso??? É que nós é que vamos guerrear pela Terra, isso eu já não sei porque, o que eu sei é somos nesse número grando porque cada ficará responsável por uma área na Terra...
Almirante: Obrigado Shikamaru, acho que isso é o bastante.
Shika: Na verdade não é não! A questão toda é que alguns de nós vamos morrer, eu não sei quem porque o sonho fica um pouco confuso na parte dos treinamentos, mas a minha palavra final é que NÓS VAMOS MORRER! Agora sim Almirante - sarcasmo total - lhe devolvo a palavra!
Shika saiu de perto do Almirante e voltou para a nossa rodinha. Enquanto isso eu fiquei com a cabeça a milhão, e não fui o único, estava pensando em vários princípios meus e discussões filosóficas! Eu estava confuso, algumas peças do quebra cabeça universal que existia em minha mente estavam aparecendo e eu estava gostando daquilo eu estava com aquela sensação que tenho quando estou certo e outras pessoas erradas e eu ADORO essa reação, principalmente em algo tão importante pra mim quanto minha teoria sobre o nascimento da Terra.
Almirante: Alguma coisa errada Paulo? Você está um pouco inquieto demais.
Paulo: Nada não, estou pensando... mas de qualquer forma... posso fazer uma pergunta?
Almirante: Claro.
Paulo: Primeiro, já que vc é o Almirante, quem nós somos?
Almirante: Generais, vocês são os generais que irão proteger seu planeta, bem como Shikamaru descreveu.
Paulo: E a gente não tem que tratar vocês como se faz no exército?
Almirante: Não, isso não é necessário, no sistema de treinamento que vocês vão ter agora...
Dietrich: Espera um pouco! Se nós somos "Generais", cade nossos exércitos?
Almirante: Tudo ao seu tempo, primeiro vocês precisam merecer o "cargo" de Generais.
Eu e o Dietrish nos entre olhamos e percebi que não era só eu com cara de quem estava ligando pontos.
Katie: Afinal de contas, porque nós? E pior que isso, por que essas mascaras? Vocês são feios? - Eu só troquei um olhar com a Milena,quase não conseguimos segurar um ataque de risadas no final!
Almirante: A questão é que nós conhecemos vocês, fazemos parte de círculos próximos a de vocês e ainda não é a hora para vocês descobrirem quem nós somos.
Katie: Isso quer dizer que vocês são humanos?
Eu não consegui e pensei alto demais: *E Deus o fez a sua imagem*
Milena: O que?
Paulo: Desculpa, pensei alto demais, não é nada não - quando olhei pra frente o Almirante estava "olhando" para mim.
Almirante: Qual o problema de ser? Mas acho que isso não é o principal...
Tariq: É verdade, eu estou cagando e andando sobre o porque estou aqui, o que quero saber é sobre essas pulseiras, aquelas naves e tudo mais. Acho que antes de fazer qualquer coisa precisamos saber com o que estamos lidando aqui!

A reação inicial foi: Quem diabos é esse negão com quase dois metros de altura que empurrou a milena para ir a frente de todos? A única coisa que eu reparei é a bandeira da rússia na jacketa dele. Isso prova minha ignorância, acho que eu nunca tinha visto um negro daquele tamanho na Rússia, mas é verdade que a Rússia tem ótimas faculdades de tecnologia, o que explica esse surto do negão... Negão... hum, acho que esse vai ser o apelido dele.

Tariq: Meu nome é Tariq, vim da Rússia e não gosto de ninguém me chamando de "Negão" - OK, mensagem recebida - a questão é, eu quero saber tudo sobre onde estamos, quem está nessas naves, o que são aqueles prédios, onde estão nossas armas, e... Que porra é essa no meu braço!
Eu particularmente estava bem assustado com o jeito que ele foi pra cima do Almirante!

Continua...