Chapter VII - By our selfs

Olah a primeira parte do sétimo. To num embalo grande, então se bobiar eu vou conseguir escrever um pouco por dia... sem dó!!!!

Boa leitura pessoal.

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Chapter VII - By our selfs

Pouco tempo depois que a Milena saiu da minha baia no hospital eu já me levantei e pressionei o controle de pulso para ativar meu uniforme, por um instante eu cheguei até a hesitar como se estivesse recusando todo aquele conhecimento que me foi inserido na mente. Durante a saída eu cruzei com participantes de outras equipes que pareciam ainda estar em fase de recondiscionamento. Foi engraçado quando eu comecei a pensar em quem que cuidava de todos aqueles pacientes, até que eu passei por um quarto onde reparei numa enfermeira holográfica trocando o que pareciam bandagens num paciente.

Caminhando pela praça em direção ao hotel reparei que toda aquela destruição não estava mais ali, estava TUDO perfeitamente em seu lugar e o segundo hotel em construção já estava práticamente pronto, apenas com algumas reformas internas.

Como faltavam 3 horas para encontrar o pessoal no bar fui até o meu flat, ou quarto de hotel se preferirem, peguei uma dose de whiskie, me joguei na cama e liguei a TV, mal comecei a assistir Slevin que estava passando e começou a bater aquele sono que eu já conheço o significado, Murphy quer falar comigo. Desliguei a TV e me posicionei em lótus, relaxando mente e corpo para iniciar a comunicação. Rápido como nunca antes foi eu estava no Ritorna, uma pizzaria próxima ao metrô Sta Cruz em São Paulo, rodeado dos meus amigos e amigas, contando para eles o sonho louco que eu tive sobre uma abdução alienígena, até que todos eles ganharam mascaras iguais às usadas pelos líderes mascarados, aquilo me assustou e eu recobrei o controle, no ato que o líder retirou sua máscara preta, era Murphy, claro!
Paulo: Caramba, nunca vim parar aqui tão rápido.
Murphy: Você já deve ter percebido que esse lugar tem mais mana - como eu e ele chamamos o nível de poder da natureza de uma região específica - que em São Paulo.
Paulo: É verdade, chega a ser até maior que naquela cachoeira de Trindade.
Murphy: Eu te chamei pra te lembrar uma coisa que ia te dizer no hospital.
Paulo: Certo, vocÊ foi interrompido pela Mi. Se viu que delícia que ela tá?
Murphy: Talvez ela seja a tua tampa, e lembre-se que vocês dois são da mesma panela, isso ajuda muito na empatía de vocês, mas não é isso o que importa. A questão toda é que eu queria que você se lembrasse de como você é, aquilo que a gente vem trabalhando a alguns meses.
Paulo: Impulsivo?
Murphy: Mais ou menos isso, meu medo é que você se empolgue mais do que deveria com toda essa situação, eu conheço eles a mais tempo que vocÊ e apesar deles terem uma tecnologia mais avançada isso não é um jogo, pelo menos não para vocÊs.
Paulo: Você quer dizer que para eles isso é um jogo?
Murphy: Eu não posso te dar certeza, agora que vocÊ está nessa eu posso te contar algo especial que ainda não foi dito para ninguém mas provávelmente as minhas outras partes já devem estar comentando para os seus atuais corpos.
Paulo: Por que eu sinto que você vai estuprar meu senso de realidade?
Murphy: É por isso que o que eu vou te dizer nunca foi aberto antes. Primeiro que eles mantém contato conosco até os dias de hoje, sabe aquela idéia de que existem mundos acima do de onde eu vivo? Bom... Eles são esse mundo, eles tem tecnologia para conversar conosco, esse foi o grande experimento deles quando criaram a primeira geração da nossa população, a idéia era matá-la para descobrir para onde íamos, daí que veio a primeira guerra.
Paulo: Eu não vou dizer que você está sendo 100% claro, mas eu acho que estou pegando a idéia da coisa.
Murphy: Eu sei que está. Agora me diga, como você vê uma coméia é como as abelhas se veêm?
Paulo: Claro que não. Mas e se as abelhas conseguissem ver elas mesmo só que com o olhar de um humano?
Murphy: Eu tenho tanto orgulho de você às vezes! Você entendeu, essa guerra para proteger a própria Terra é a forma deles mesmo jogarem uma pedra na coméia e ver como elas reagem.
Paulo: Hein? Agora eu não entendi...
Murphy: Seguindo essa minha linha de raciocínio... se as abelhas se fingissem de morta caso elas soubessem que o agressor não tem interesse em roubar seu mel elas poderiam ficar quietinhas, conviver com as perdas e retomar sua rotina. Atacando elas podem defender a coméia ou até perdÊ-la para o agressor.
Paulo: Você quer dizer que a gente não tem que lutar?
Murphy: Eu não posso elogiar mesmo! Eu quero que você tente olhar essa guerra de outros pontos de vista, o deles, o que vai ser práticamente impossível para vocês, mas esta é a questão, eles vão jogar a pedra na Terra, qual vai ser a reação da Terra quanto a isso?
Paulo: Esse é o desafio que vocÊ me lança né? Antes eu achava justificável, mas agora eu estou estranhando vocÊ parecer já ver o futuro.
Murphy: Quando você vendia alguma coisa para algum cliente você já não sabia o que ele ia falar por reações sociais?
Paulo: Sim, mas eu não tinha certeza.
Murphy: Imagina que a tua sociedade inteira está no nível desse cliente para mim. Ah! Eles também são os vendedores nessa história toda, a questão é que eles conseguiram dominar isso ao ponto de comprovar científicamente e então realmente moldar o tempo. Agora eu vou indo, você ainda tem um bom tempo para pensar a respeito.
PAulo: Antes você pode me responder o que tem naquela outra cidade?
Murphy: Vai lá você mesmo descobrir.

Eu acordo...
Paulo: Merda, eu odeio quando ele faz isso.
Dietrich: Você também fala com eles né? - Na hora eu tomei um puta susto, o que ele estava fazendo no meu quarto, sentado numa cadeira, me observando. A minha reação inicial foi sacar do controle de pulso uma arma, apontada para a cabeça dele, o que foi respondido na mesma velocidade.
Paulo (já me acalmando): Se tá loco de aparecer assim? O que se tá fazendo aqui?
Dietrich: O meu guia me falou que você também conversa com eles. Então eu vim discutir isso contigo.
Paulo: Ele também te falou da parte onde nós temos a estrutura social de abelhas comparado com eles?
Dietrich: Opa! Alto e claro. Posso fumar aqui?
Paulo: Nossa, eu nem sei onde eu deixei meu cigarro, agora que você falou que eu lembrei.
Dietrich: Pega do meu, eu só fui me acalmar para voltar a fumar quase que 24h depois da batalha.
Paulo: Obrigado. Qual a tua opinião a respeito? - nossa que baforada gostosa!
Dietrich: Eu só acho que a gente ganha alguma coisa aqui se nós transformarmos eles nas abelhas.
Paulo: Você já conversou isso com o pessoal?
Dietrich: Não, eu queria discutir isso antes com você.
Paulo: Estou pensando. Estava conversando com o meu avatar, acho que algumas respostas podem ser encontradas naquela cidade.
Dietrich: Vamos combinar com todo mundo?
Paulo: Quais as chances de TUDO ser grampeado?
Dietrich: Quais as chances de eles não darem a mínima para gente?
Paulo: Vamos ser os humanos, não as abelhas né?
Dietrich: Isso mesmo.
Paulo: Vamos fazer direito. Pelo que eu senti não vamos encontrar nada de perigoso lá, vamos convocar o Hernanes e o Carlos.
Dietrich: Se acha uma boa?
Paulo: Assim eles vão se interessar em monitorar e vão dar corda para a gente se enforcar.
Dietrich: Pré-supondo que estejamos sobre constante monitoração essa é a melhor forma de conquistar espaço. E se nós tocarmos onde não devemos vamos saber porque eles vão interfirir.
Paulo: Perfeito.
Dietrich: Eu vou para o meu quarto, a gente se encontra depois - ele já se levantou e foi em direção à porta.
Paulo: Beleza. Só mais uma coisa.
Dietrich: O que? - ele encontrou uma arma na testa.
Paulo: Nunca mais invada meu flat.
Dietrich: Beleza (risos).
Paulo: (risos).

(continua)

Chapter VI - The escape (3a e última parte)

Finalmente o fim desse capítulo. Não preciso nem comentar que agora o BICHO PEGA!!!

Espero que estejam gostando... FUI.

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Chapter VI - The escape (3a e última parte)

Murphy: Depois a gente se fala, eles vão te acordar agora.
Paulo: Antes de ir, esse mundo sabe de você?
Murphy: Claro, eles me moldaram, mas lembre-se que..........
Milena: Paulo?
Vagarosamente eu acordei e olhei pra ela.
Milena: Você está bem, consegue me ouvir.
Procurei sentir minha perna e vi que ela estava normal, sem nenhum machucado, consegui recolhe-la com facilidade.
Paulo: Minha perna...
Fui interrompido por um puta abraço dela e um beijo na bochecha. Claro que eu fiquei acanhado.
Milena (falando MUITO rápido): Você tem que ver, eles tem uma estrutura, umas técnicas, eu quero aprender todas, a forma como eles voltaram sua perna...
Paulo - já me levantando: Mi, eu acho que não quero saber isso. Onde está o Shika? E os consos?
Milena: Seu insensível. Quanto a sua primeira pergunta ele já está no dojo dele, já que no caso dele só foi necessário reconstruir o tecido atingido pelo laser.
Paulo: Que bom, mas se está essa calma toda é porque a gente ganhou dos consos?
Milena: Sim e não.
Paulo: Você me perdeu.
Milena: Isso ficaria legal em inglês né?
Paulo: Pula essa parte do tradutor que traduz TUDO!!!!
Milena: Bom... quando vocês destruiram o portal aquilo virou um inferno. O que você faria se fosse os combatentes consos?
Paulo: Avançaria com tudo, sacrificando alguns integrantes mas tomando o térreo do prédio que apesar de ser onde tinham mais de nós tinha a desvantagem de não poder ser protegida por aqueles que estavam nos andares superiores. Uma vez no térreo eu subiria tomando lugar. Num ataque maciço nós não teríamos chance, eles eram 5X maiores que a gente.
Milena: BINGO! Então adivinha só.
Paulo: Nós fomos rendidos........
Milena: Moço inteligente. Você sabe porque eles não fizeram isso des de o começo né?
Paulo: Porque eles estavam esperando todos nós nos posicionarmos para terem certeza de onde atacar.
Milena: Paulo, você não está assustado de ter consciência de tudo isso?
Paulo: Agora que você falou, isso é muito Além da Imaginação! - ela se levantou do meu lado e começou a andar pelo quarto um pouco inquieta, enquanto eu me reposicionava na cama.
Milena: O que mais será que eles mecheram nas nossas cabeças?
Paulo: Dúvidas para confiar neles?
Milena: Isso, é que...
Paulo: PERA AE!!!! - acho que só então eu recobrei a consciencia da situação, puta raciocínio lento que eu tenho as vezes - Se a gente se rendeu como você pode estar numa boa aqui? Como a gente pode ter perdido e estar tudo bem? E por que parece que você teve tempo pra caralho pra pensar nisso? E por que você repicou seu cabelo e pintou ele de vermelho? - na hora ela deu um pulo para trás mas rápidamente fez eu me sentir um idiota, como ela faz com proficiência até hoje!
Milena: Você estudou para ser lento assim? Você quer alguns segundo para adivinhar a resposta de cada pergunta? - eu não consegui falar nada, apenas fiquei olhando para ela esperando as respostas.
Milena: Eu vou dar um desconto porque você está nessa cama a 3 dias, o que significa que os outros de nós já estão discutindo isso a algum tempo. Adivinha só... era o treinamento do dia, lutar contra os consos, minutos depois de rendidos no meio do pátio os líderes apareceram numa nave parabenizando o nosso desempenho. Falaram que aquilo foi um exame para avaliar o quanto nós adaptamos da sobre carga de conhecimento, na hora já parabenizaram os consos pelo desempenho e deram as boas vindas a eles como primeiros habitantes oficiais desse planeta, pediram para que elegessem entre si um sistema de liderança pois eles passariam o planeta para o controle deles e começariam a pagar taxas para o correto usufruto e treinamento nosso durante o período de 6 meses...
Paulo: SEIS MESES????
Milena: Hahahah, todo mundo tomou o mesmo susto, ai ele lembrou a gente que o tempo pode ser moldado na tecnologia deles e que não passariam mais do que 2 horas na Terra, o pior foi ver os Consos rindo da nossa cara também. Sabe o que é assustador? Eles não estavam rindo com maldade, era uma risada de amigo para amigo, aquilo que a nossa mente carregou parece que é verdade mesmo. Bom, eu sei que a gente teve uma semana para os feridos se recuperarem, o governo se estabelecer e a gente se adaptar, segunda feira a gente volta ao treinamento.
Paulo: Depois de amanhã?
Milena: Isso ae garotão, agora se arrume, o dr já te deu alta, nós vamos nos encontrar as 17h no Buteco, de lá nos afastaremos para uma reunião particular - ela me deu um beijo na testa e saiu andando, eu fiquei acanhado, sem reação, você não pode me culpar né.
Paulo: Mi.....
Milena: O que foi?
Paulo: Você não respondeu porque mudou o corte e a cor do cabelo.... e onde!
Milena: Tem um salão e uma academia no hotel. Você gostou como ficou?
Paulo: Ficou d+!
Milena: VocÊ tem cara de quem ia gostar e eu acho que combina mais com o uniforme. Até depois Moço.
Paulo: Falous Moça - não preciso nem comentar a troca de sorrisos bestas né.

Momento Dilbert

Gostaria de pedir para aqueles do trabalho que não divulguem o 4º item.

Chapter VI - The escape (2a parte)

Mil desculpas pela demora. Acho que vai compensar já que acredito que essa sequência ficou legal. Para aqueles que gostam aqui vai uma prévia... eu me fodo grandemente e não como ninguém. Eu sei que isso é o que aumenta meu ibope... então...

Estou feliz por ter escrito isso sem a influência de jogar RPG para ter criatividade, esse post meio que fluiu legal.

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Chapter VI - The escape (2a parte)

Chegando próximo a porta de saída atravessamos uma sala que não estava na melhor das situações. Nela vimos 3 Consos atacando o Hernanes e sua turma, sendo que dois estavam caidos no chão e sangrando, já com o uniforme de batalha, junto com outro integrante tentando fazer os primeiros socorros neles. Sem perder o pique a Katie já passou atravessando esmagando um Conso contra a parede oposta, enquanto a Milena metia dois tiros na cabeça de outro Conso e o Tariq metralhava o corpo de outro. Naquele instante percebemos que já não tinhamos aquele ódio de antes por eles. Eu e o Shika levantamos os dois acidentados.
Dietrish: Segue a gente pessoal, vamos dar o troco nesses bostas!
Hernandes: Como será que estão os outros grupos?
Paulo: A gente socorre eles depois que retaliarmos, temos que garantir a cidade.
Nisso a Katie já estava duas salas a frente passando pela última parede que chegaria a céu aberto. O Hernandes estava pegando o acidentado socorrido pelo Shika, ele estava usando um uniforme parecido com o meu, só que sem a pescocera e com um reforço nas mãos e ombro, antes de pegar o seu parceiro ele guardou o que parecia uma bazuca, legal!
O shika saiu correndo atrás da Katie e graças a agilidade ultrapassou os outros, mas rápidamente o nosso grupo ouviu mentalmente:
Shika (mental): CUIDADO! - Ao mesmo tempo que pulava, como num pula cela, a Katie que voltava voando junto com escombros, uma onda de explosão e levando no impacto um outro parceiro do Hernanes contra a parede de duas salas atrás. O coitado desmaiou na hora, principalmente porque a roupa dele era bem fina e parecia aqueles colans de luta romana, provávelmente o que salvou ele foi o capacete da modalidade.
Eu, o Tariq e mais um que estava por lá corremos até os dois. Nesse instante a Katie já se levantava limpando os escombros do corpo.
Katie: Filhos da Puta!
Tariq: Você está bem? - segurando o braço dela enquanto ela ainda tentava encontrar o ponto de equilibrio do corpo e daquela ENORME armadura.
Katie (sorriso acanhado): To sim, obrigada.
Paulo: Como está teu colega?
- Está desmaiado, mas parece não ter quebrado nada.
Dietrish: Pessoal, precisamos de vocês lá na frente. O Shika e a Swahilli não têm muita utilidade enquanto não tomarmos campo, assim como outros da equipe do Hernandes. Precisamos da tua metralhadora junto com a bazuca do Hernandes Tariq.
Paulo: Eu vou segurar o avanço dos consos junto com a Milena, você e outros com bom controle de armas.
Dietrish: Valeu, o Shika e a Swahilli estão fazendo o nosso grupo passar vergonha da mira tosca deles! *risos.
Enquanto conversávamos já avançamos em direção a parede que separava o grupo das naves e consos que tentavam avançar. Um outro grupo de sobreviventes estava segurando os consos que tentavam invadir aquela nossa área.
Para não perder a oportunidade cheguei no pé da orelha da Milena:
- Posso ajudar,hehe? - Na hora ela arrepiou e errou um tiro que acabou desarmando um consoque avançava e não conteve um suspiro do gênero "essa foi por pouco"
Dietrish: Tariq chame a atenção das naves para facilitar a mira do Hernanes.
Milena: Merda! - Na sequencia ela corrigiu o erro e acertou o conso no meio da testa. Depois virou para mim com um sorriso.
Hernanes: Ei Carlos, encurrala as naves junto com esse brutamontes. - O Carlos parecia europeu, talvez espanhol ou portugal e tinha o tipofísico e uniforme parecidíssimo com o do Tariq, com a diferença de ter a inscrição de uma cruz colonial nas costas.
- Se você acertar 30 consos seguidos eu deixo você tomar aquele vinho comigo, se você errar um sequer vai ter que se contentar com uma cerveja junto com a galera no que sobrar do bar...
Na hora eu me acelerei, me senti uma criança desafiada em troca do presente do ano, ativei o controle e saquei um sniper igual a do Dietrish. Na hora ficou claro pra mim que eu não tinha exatamente um arma, a minha arma era me adaptar a diferentes armas, sem ter exatamente a mesma perícia que os outros tem nas suas específicas. Comecei a contar em voz alta enquanto ela continuava com o seu trabalho. Enquanto tentávamos abatê-los vários tiros vinham em nossa direção, do grupo de 120 consos a nossa frente, os mísseis dos planadores e da investida vinda por dentro dos consos que ainda estavam no hospital.
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Percebi os tiros do Tariq e do Carlos indo em direção a uma nave que rápidamente foi abatida pelo míssel do Hernanes.
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Outro avião colediu com o nosso hotel quando recebeu o míssel. Eles estavam baixos, para tentarem acertar outras entradas do hospital, que também estavam sendo defendidas.
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Paulo: Como estou me saindo?
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Dietrish: Bem até D+!
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Paulo: Eu não tava falando com você, hahahahahah!
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Paulo: Então??? - me diregi para a Milena.
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Milena: 30 você se deu bem, 29 e você não ganha nada. Conclua sozinho! - Eu não consegui responder, apenas sorri de volta.
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Então troquei para uma arma de punho e atirei na direção do Tariq que tinha um conso chegando perto.
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Tariq: Ouch!
Carlos: Bicha..... - Na hora o Carlos tomou um soco absurdamente forte da Katie, que estava esperando o momento certo de disparar.
Tariq: Calma, calma... TODO MUNDO SE ACALMA!!!
Hernanes: Segura a bronca Carlos, falta um que não está fácil.
Me concentrei novamente e então percebi que o planador abria a sua lateral de onde sairam 10 motos aéreas com piloto e passageiro, disparando de volta com uma metralhadora tipo a do Tariq e do Carlos. Mirei no motor de uma delas e atirei, acertando em cheio, enquanto mais 3 vinham ao chão graças ao Dietrish e outros Snipers que estavam no hospital.
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Milena:Achei que você tinha desistido, heheheh.
Mirei na multidão que avançava se protegendo em escombros e escudos.
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-30, YEAH!!!!!!!!!- Na hora ganhei um beijo na bochecha acompanhado de um recadinho.
Milena: Jackpot... - Enquanto ela voltava a treta e eu fiquei com aquela cara de besta tomei um soco repentino.
Shika: Acorda, troca essa merda e diminui essa galera...
Paulo: Por que? Estou indo tão bem com a sniper! - Me abaixei novamente atrás dos escombros que nos protegiam entre um tiro e outro.
Dietrish: Com 30? Desculpa tio, mas eu já derrubei 60.
Milena: HAHAHAHAHHA, eu já derrubei 80.
Paulo: Impossível, tinham uns 120 e parece ter mais uma porrada agora!
Swahilli: Vai lá babão, se nem percebeu aquele portal atrás deles né??? Eles estão se agrupando em blocos de 40, a gente precisa e derrubar aquela merda pra poder avançar.
Paulo: MERDA. Shika, como vai essa elasticidade?
Shika: Ótima, por que?
Paulo: Katie, se prepara para arremessar o Shika.
Dietrish: Quando a moto virar para a gente mata o piloto. Mi, você consegue derrubar o passageiro?
Milena: Hum Hum....
Todos pararam para uma inspirada profunda, na hora sentimos a última nave caindo junto com o pulo de comemoração do trio responsável que já agregava mais dois participantes, 1 com uma metralhadora e outro com mais uma bazuca..
PAULO: JÁ! - Foi perfeito, eu atirei uma arma de projéteis "gordos", lentos e chamativos na direção de uma moto que virou na direção certa, teve o piloto baleado seguido pelo garupa que cairam da moto na hora junto com a queda dela que foi impedida pelo Shika que foi arremessado pela Katie junto com uma explosão da energia azul que passava pelos braços dela, e recuperou o controle próximo ao chão. Sem esperarmos por uma maré de boa sorte, a outra moto que era a última barreira aérea se virou para o acontecido e foi surpreendida pela sniper do Dietrish e mira fantástica da Milena. Agora foi a minha vez de ser surpreendido...
Katie: Agora é você seu nerd de xadrez.
Paulo: O QUE? - Não deu tempo... foi minha vez de decolar em direção a moto, a qual quase não consegui segurar de prima pois só consegui me segurar no tripé da metralhadora. Forçando o corpo, consegui alcançar o guidão e controlá-la antes de bater, mal controlei a moto e já estava me protegendo do ataque Conso, por sorte a retaguarda estava bem protegida pelo pessoal firmado no prédio, tanto a nossa equipe quanto os outros que lá estavam.
No caso, ainda me bate uma saldosidade de como naquele 1° dia minha nova vida começava, foi o primeiro dia onde aquele covarde dava espaço para um guerreiro, sem óculos e sem tutubear perante os problemas.
Paulo (mental): Shika, destrói o portal, eu te dou cobertura.
Ele seguiu magestosamente durante o nosso avanço, desviando das ofensivas conso que pareciam desequilibradas devido a eficácia dos ataques combinados daqueles que tinham a vantagem de atacar do alto do hospital, mesmo vindo novas esquadras a essa altura do campeonato não tinham mais de 150 consos naquela praça em frente ao prédio. Após uma espiral ele atirou certeiro no portal seguido de uma explosão cinematográfica que impulsionou um grupo de 20 consos que estavam próximos. Infelizmente junto com a parada repentina para evitar ser atingido pela onda da explosão, um destacamento de consos mais próximo do hospital se voltou para trás e atirou nele que teve o motor propulsor, direcionador de fluxo (a peça que mantém a estabilidade, é um conduite que envolve a moto), o braço e abdomen da esquerda do Shika.
Shika: NÃO ERA PRA SER AGORA, NÃO ERA PRA SER AGORA!!!
Ele caiu rapidamente, mas como eu ainda estava avançando consegui me concentrar e descer rápido o bastante para pegar ele enquanto já completava um cavalo de pau para a direita evitando os tiros que miravam aquele centro. Enquanto segurava ele pelo tornozelo percebi que já tinha desmaiado. Rápidamente tomei altitude, diminuindo as chances de acerto e me dirigi para o alto do prédio enquanto àquela turma me protegia. Chegando próximo ao parapeito fui atingido no direcionador de fluxo trazeiro, e já não estáva fácil pilotar de lado segurando o Shika desmaiado. Enquanto a moto se direcionava para o chão da cobertura eu soltei o Shika em cima de 3 caras que estavam lá e na sequência pulei caindo de mal jeito quebrando uma perna e ficando inconsciente... vale comentar que eu quebrei minha perna PARA TRAZ DO MEU TRONCO, com direito a fratura exposta. Me lembro somente de uma frase proferida por um cara meio oriental:
- FICA ACORDADO, FICA ACORDADO... - ele não teve sucesso, eu desmaiei.
Lembro de acordar na privada de casa. Aquilo foi bem triste pois eu estava gostando daquele sonho, onde eu podia ser um herói e não o nerd 4 olhos com barriguinha de cerveja. Acendi um cigarro, parecia que era o primeiro depois de HORAS, limpei o cú, levantei e comecei a lavar a mão. Quando eu olhei para o espelho eu estava uniformizado e tinha um conso atrás de mim com uma espada parecida com a minha, sendo que não tem como um conso caber naquele banheiro junto comigo. Quando eu olhei para tráz eu estava no bar do planeta, de costas para o balcão, vendo a galera numa mesa olhando pra mim e falando alternadamente:
Tariq: Acorda o seu filha da puta.
Swahili: Levanta seu bosta.
Dietrish: Tá cansadinho lixo?
Milena: Já desistiu?
Katie (segurando um pom-pom): S-E F-O-D-E-U. SE FODEU!
Naquela hora eu me choquei, até que fui assustado pelo Shika, atrás do balcão:
Shika: Abra su ojos - não sei se escreve assim, mas é a frase do filme original de Vanilla Sky em espanhol.
Paulo: Abra su ojos? Como assim Shika?
No que fui dar a bronca, ele se transformou no Murphy, meu avatar, meu guia espiritual com quem eu falo quando vou dormir. Eu dei esse nome pra ele porque brinco que ele só veio ao mundo para me foder de graça, como Murphy, o deus do azar. Ele estava usando o meu uniforme, mas mantinha aquela cara sulcada de egípcio dele, pra variar com aquela luz cegante que ele emana.
Murphy: Ce não queria que eu falasse sério né?
Paulo: Esse momento onde eu me toco que é um sonho é a parte mais gostosa, mas me explica isso? É sonho ou não é?
Murphy: Não é.
Paulo: Se é verdade então põe minha crença em você um pouco em cheque.
Murphy: Na verdade deveria aumentar, afinal de contas você aprendeu hoje de manhã que eu realmente sou.
Paulo: Você é uma parte daquela alma original que se dividiu na gente?
Murphy: BINGO!!! As vezes vc me deixa orgulhoso. rsrsrs
Paulo: Valeu pela tiração de sarro! Então todos ali falam com você?
Murphy: Comigo não, eles falam com as outras partes de mim, e não são todos. Nenhum de vocês é o principal, todos são uma parte de mim.
Paulo: E tem como juntar vocês?
Murphy: Claro que não, se acha que essa merda é power rangers agora?
Paulo: Eu mereci essa.
Murphy: Depois a gente se fala, eles vão te acordar agora.
Paulo: Antes de ir, esse mundo sabe de você?
Murphy: Claro, eles me moldaram, mas lembre-se que..........
Milena: Paulo?
Vagarosamente eu acordei e olhei pra ela.
Milena: Você está bem, consegue me ouvir.
Procurei sentir minha perna e vi que ela estava normal, sem nenhum machucado, consegui recolhe-la com facilidade.
Paulo: Minha perna...
Fui interrompido por um puta abraço dela e um beijo na bochecha. Claro que eu fiquei acanhado.
Milena (falando MUITO rápido): Você tem que ver, eles tem uma estrutura, umas técnicas, eu quero aprender todas, a forma como eles voltaram sua perna...
Paulo - já me levantando: Mi, eu acho que não quero saber isso. Onde está o Shika? E os consos?
Milena: Seu insensível. Quanto a sua primeira pergunta...

(continua)

Martelada Mental

Antes de mais nada, estou escrevendo o livro, ele está no notepad e ainda não concluí uma parte importante antes de postar, quando vier em compensação será um post gigantesco.

Quanto a esse post.

Ontem eu assisti finalmente o filme The Wall do "Pink Floyd" (Roger Walters). Durante o filme minha cabeça entrou a milhão pensando n coisas existenciais e sociais.

Prestem atenção como normalmente um pai ou uma mãe que tem vidas sofridas (família, trabalho, amizades, estudos etc) e alcançam o sucesso tem filhos que dão um passo para traz e netos com um passo a frente. Confuso? Se esforça um pouco.

Avós que se amam, criam seus filhos como uma família unida, garantem os estudos dos filhos porque não tiveram essa opção. Esses filhos vão ter (sem regras) famílias destruidas (separação), filhos com amor mal resolvido, filhos sem o menor interesse na vida etc. Mas os netos (filhos dos pais irresponsáveis) serão tão revoltados, mesmo até porque ficam ouvindo as histórias dos avós, e chegam a apertar o botão "VAI SE FODER". Resultado: superam as adversidades apresentadas pelos pais e os erros cometidos pelos mesmos e geram uma família fantástica. Normalmente tem uma merda, se os pais (bostas) tiverem muitos filhos, apenas uma parte desses vão seguir os avós o resto será tão lixo quanto os pais.

Vou dar um exemplo: uma parte da minha família estão se arranjando com namoradas e namorados, promessas de casamento estão se tornando sérias etc. Nessa brincadeira percebi outro dia que as tradições implantadas pelos meus avós estão indo pro saco. E quem me conhece sabe o quanto minha família é um exemplo do supra citado e sabe também quantas famílias são iguais. Avós ricos, com filhos fudidos e netos tentando manter a riqueza...

Isso muitos já sabem que eu penso assim. A questão é que eu quero usar isso como ponte para a situação política social para onde o Brasil segue. Quero reforçar que esse site não tem o menor interesse de ter fundamentos editoriais ou bibliográficos, é apenas a MINHA FILOSOFIA DE VIDA!

Vamos lá então.

Reparem como os líderes estão morrendo, ex ACM, Roberto Marinho, Lula (ops) etc. Não vamos discutir a qualidade, ética etc a questão é: Quem está tomando o poder no lugar deles?

Partamos do pré suposto que PODER é um mercado como qualquer outro e ele existe, simples assim. Então imagine que se uma pessoa (empresa) perde PODER é porque outra pessoa (empresa) ganhou PODER ou porque o mercado de PODER perdeu demanda. Power-share.

QUEM ESTÁ TOMANDO O LUGAR?

Ai vem a minha preocupação. Essa geração que está saindo do palco do poder já não é novinha, portanto vou associa-los com os avós dos meu exemplo do começo. Logo nós temos os filhos desses políticos fazendo porra nenhuma, o que faz sentido se considerarmos que as adversidades desses políticos foi a ditadura e que a segunda geração já entrou com um cenário favorável para a corrupção, quer dizer ... liberdade para fazer política. Isso significa que a nossa geração é aquela que reavivará a eficácia do PODER.

Ai vem a minha crise existêncial, ONDE EU ENTRO NESSA PORRA TODA! Eu tenho a incrível sensação de que as coisas podem ser melhor e que eu posso ajudar nisso, mas eu de-repente não sei como.

Não estou falando que eu não sei o que eu quero da vida, eu até que sei. Só estou falando que parece que eu vou querer mais alguma coisa em breve.

Pensem a respeito, minha gigantesca audiência.