A minha realidade

E de alguns amigos também.

Drahmer, se candidate a qualquer coisa só para eu poder votar em alguém com verdadeira consciência social*.

* Você acorda, ocupa um espaço no mundo, bebe suas dores e discute como o mundo seria melhor com os amigos... depois retoma o raciocínio!

Chapter VII - By our selfs (2a parte)

Não to com saco de fazer introdução... aguenta ae, acho que ficou legal mas não estou bem humorado, tentei fazer esse post para meu animar mas não rolou...

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Paulo: Estou pensando. Estava conversando com o meu avatar, acho que algumas respostas podem ser encontradas naquela cidade.
Dietrich: Vamos combinar com todo mundo?
Paulo: Quais as chances de TUDO ser grampeado?
Dietrich: Quais as chances de eles não darem a mínima para gente?
Paulo: Vamos ser os humanos, não as abelhas né?
Dietrich: Isso mesmo.
Paulo: Vamos fazer direito. Pelo que eu senti não vamos encontrar nada de perigoso lá, vamos convocar o Hernanes e o Carlos.
Dietrich: Se acha uma boa?
Paulo: Assim eles vão se interessar em monitorar e vão dar corda para a gente se enforcar.
Dietrich: Pré-supondo que estejamos sobre constante monitoração essa é a melhor forma de conquistar espaço. E se nós tocarmos onde não devemos vamos saber porque eles vão interfirir.
Paulo: Perfeito.
Dietrich: Eu vou para o meu quarto, a gente se encontra depois - ele já se levantou e foi em direção à porta.
Paulo: Beleza. Só mais uma coisa.
Dietrich: O que? - ele encontrou uma arma na testa.
Paulo: Nunca mais invada meu flat.
Dietrich: Beleza (risos).
Paulo: (risos).

Quando o Dietrich saiu do quarto liguei a TV novamente, processei um maço de cigarros e continuei tomando meu whiskie enquanto refletia sobre tudo aqui, mas na verdade a única coisa no que conseguia me concentrar ela na Milena e o que eu iria falar para ela no bar. Quando deu a hora me levantei, tomei um banho e me arrumei socialmente para ir até o bar. Passando melas ruas não deixava de me assustar um pouco com tantos consos nas ruas, o pior é que pra mim eles eram todos iguais, pior que molecada descendente de japonês na praça da liberdade!

Chegando no salão estavam todos numa mesa de canto, o que no caso seria a nossa mesa por toda a nossa estadia. Quando me viu a Mi se levantou e vei me receber na porta.

Mi: como se tá?
Paulo: Um pouco assustado com todos os consos, deve ser alguma coisa do tipo pós situação traumática, Saca?
Paulo: E ai Shika tudo em ordem ai?
Shika: Sim, obrigado por me salvar agora eu...
Paulo: Tá tá, nem continua, esses agradecimentos de nerd com cultura milenar são um saco para um nerd brasileiro como eu! - na hora reparei que o Tariq e a Katie estavam sentados juntos de mãos dadas.
Paulo: Pelo visto alguém resolveu se oficializar não é?
Swahilli: Esses dois estão um inferno des daquela batalha - os dois continuaram com aqueles sorrisos bestas dando beijinhos.
Paulo: Cadê todo aquele guarda costas sanguinolento Tariq? - todos começaram a rir e ele tentou se recompor.
Tariq: Cala a boca ou eu viro a tua perna de novo. - me sobrou o silêncio depois dessa ameaça.
Katie: Falando nisso não você não tinha que cobrar uma aposta? - agora eu era o motivo de risada, enquanto eu e a Mi mudávamos o tom da pele para um magenta VERGONHA!!!
Milena: Calem a boca. - ainda envergonhada!!! heheheh, nesse instante eu só conseguia pensar que eu TINHA FATURADO!!! mas era preciso manter a calma e não estragar tudo... mas sou eu...
Paulo: Calem a boca, eu é que tenho que cobrar isso.... - o silêncio tomou a mesa
Dietrish: Eu não preciso terminar a faculdade de filosofia pra saber que vc precisa ser resgatado agora!!!! - Nesse instante ele virou meu melhor amigo naquele inferno.

Dietrish: Venha comigo no balcão, olha quem está no caminho.
Propositalmente nós esbarramos no Hernanes e o Carlos e disfarçadamente pedimos para que nos acompanhassem até o balcão. Mesmo com a cara amarrada eles vieram.

Carlos: O que vocês querem?
Paulo: Eu quero uma bebida. XARÁ!
Xará: Sai uma pra cada! - sem segredo ele serviu exatamente o que cada um queria e naquele instante eu precisava era de tequila, o que também foi servido para os outros 3, pelo visto estávamos no mesmo barco sem saber.
HErnanes: Não é porque eu não sinto mais ódio por vocês que eu esteja gostando da companhia, então desembucha!
Dietrish: Muito bem, nós queremos ir naquela outra cidade, ver "qualé que é", como vocÊs mesmos falariam - percebam que ninguém estava confortável com a situação.
Hernanes e Carlos pararam e se entre olharam demoradamente, meio "vou te matar" meio "estou curioso" com borda de "MAIS UMA TEQUILA!".
Carlos: E porque chamaram a gente e não aquelas bichinhas da sua mesa?
Paulo: Porque nós achamos que estamos sendo monitorados o tempo inteiro o que significa que para eles nos 4 realizarmos uma missão juntos é digno de estudo.
Eles se entre olham novamente...
Paulo: VocÊs estão apaixonados ou topam essa merda toda? - adivinha quem estava perdendo o controle agora?
Hernanes: Nós topamos, vocês já tem algo planejado?
Dietrish: Eu estive pensando nisso... VocÊs tem 1:30 para atualizar a turma de vocês e nós idem. Depois comecem a provocar a nossa turma e nós devolveremos a altura... sem a menor dificuldade devo acrescentar - eles inspiraram tão forte que ficou claro que só faltou uma prece para se acalmarem - 30 min depois da discussão nós vamos sair daqui destruindo tudo até lá fora... onde o pau vai comer solto!
Carlos: Gostei dessa parte.
Paulo: Eu já entendi o raciocínio. Quando as motos chegarem para por um basta nós 4 assumimos e voamos para lá.
Hernanes: Se tudo der certo eles não conseguirão nos alcançar antes de chegarmos lá e vermos o que está acontecendo.
Carlos: Não teremos tempo para espionar a cidade, chegaremos com direito a entrada triunfante.
Paulo: Do jeito que eu gosto.

Voltando a nossas mesas começamos a explicar aos outros o que estava acontecendo e pedir a ajuda no teatro. Só que aconteceu um probleminha... no meio da explanação um baixinho folgado carequinha com cara de árabe mandou um beijinho e uma linguada para a Katie e quando a gente percebeu o Tariq já estava tentando matar ele. Em outras palavras, o que era pra acontecer em 2h aconteceu em menos de 20 minutos e nós já estávamos do lado externo, devidamente uniformizados para matar, tentando arrancar os membros de uns e outros até que a guarda chegou, em 6 motos mais um leve batalhão de 12 consos. Rapidamente os 4 aqui correram assumir 2 motos e decolar até a cidade vizinha.

Como era esperado outras duas motos subiram pouco depois que levantamos voô mas rapidamente foram abatidas pela mira precisa do Dietrish que atingiu seus motores sem machucar os pilotos. Em direção à cidade passamos por outra em construção, com alta movimentação dos consos.
Paulo (mental): Deve ser a futura capital dos consos. Afastada do nosso campo de treinamento.
Dietrish (mental): Pela cara daqueles dois idiotas eles devem ter percebido, olha a cidade logo ali.
hernanes GRITANDO: VAMOS ENTRAR COM TUDO NO BAR DA CIDADE, ELES DEVEM TER UM IGUAL AO NOSSO JÁ QUE É UM ESPELHO DA NOSSA, A ESSA HORA TODOS QUE PRECISAMOS ENCONTRAR DEVEM ESTAR LÁ.
Paulo GRITANDO: VOCÊS ESTÃO OUVINDO ISSO? - eu estava ouvindo um buzunzinho bem baixinho que foi aumentando, aumentando, aumentando até ficar claro que era um sinal de invasão na cidade.
Carlos GRITANDO: SEU IDIOTAS, VOCÊS ESQUECERAM DO SINAL DE INVASÃO.
Dietrish (mental): Agora é tarde, vai com tudo Paulo - e sem pensar duas vezes joguei a moto contra o bar e já pulei dela segurando uma metralhadora regulada somente para nocautear.

No que nós 4 alcançamos o chão já procurando abrigo e atirando em direção à portas e janelas como loucos foi que percebemos que a cidade estava completamente deserta.

VOZ AMPLIFICADA: Ochi que ódio, assim que vocês quiserem se acalmar notifica viu, assim a gente pode sair daqui e fura ocÊs?
Paulo: *"Ochi"? Como assim "ocês"?
Dietrish: *O que foi?*
Paulo GRITANDO: BR?
VOZ AMPLIFICADA: NORDESTINO COM ORGULHO
Paulo GRITANDO: SE MOSTRA COM AS MÃO PRA CIMA OU EU TE AZEITONO PORRA!!! - eu chequei para ver onde estavam e não encontrei ninguém em toda a praça.
Hernanes: Meu tradutor deve ter parado de funcionar. Você vai matar ele com azeitonas?
Dietrish: Isso que você é latino, imagina eu. Paulo, verifica teu controle - ele falou isso gesticulando, aquilo foi muito engraçado.
VOZ AMPLIFICADA: O coisa ruim, a gente vai avançá, se sabe em quanto tamo?
Paulo GRITANDO: 30 MAIS PRA MAIS OU MAIS PRA MENOS.
Dietrish: O que? - rapidamente ele se levantou para encontrar algo no que atirar e realmente não tinha onde.
Paulo GRITANDO: Como posso ter certeza que cê é brasuca seu bosta?
VOZ AMPLIFICADA: COMO EU VOU SABER QUE VOCÊ NÃO É UM CONSO METIDO A PAULISTANO BURGUÊS?
Paulo GRITANDO: VOCÊ ACABOU DE CONFIRMAR, NÓS TAMBÉM FOMOS ATACADOS PELOS CONSOS, NUM TREINAMENTO DISFARÇADO. ESTOU ME LEVANTANDO E GUARDANDO MINHA ARMA.
Dietrish: O que? Você está louco?
Hernanes: Mas é uma anta mesmo.

No que eu levantei sairam do hotel atrás da gente e do bar a nossa frente umas 30 pessoas mais ou menos e um típico cearense que eu nunca achei que ficaria tão feliz em ver.
Paulo - indo na direção deles com as mãos levantadas: Opa, meu nome é Paulo, esse é o Dietrish, aqueles são Hernanes e Carlos. Sou de sampa mesmo seu cabeça chata - percebi que eu também não gostava deles como não gostava do Carlos e do Hernanes.
Zé: Eu sou o Zé, tipico mesmo, filho de outro zé e de uma maria, sou de Fortazela. O que um metido que nem ocê tá fazendo aqui?
Paulo: A gente veio da outra cidade.
Zé: Muito bem, a gente tava se perguntando o que era lá mesmo.


Almirante: Acho que a melhor pessoa para responder isso sou eu. Foi uma bonita invasão e vocês realizaram uma bonita defesa.
Todo mundo se assustou com a chegada dele, mas o pior foram os dois transportes aéreos aterrizando na praça, de onde sairam todos da nossa cidade.
Almirante: Agora que estão todos reunidos, vamos explicar melhor o que está acontecendo. Ninguém estranhou que vocês defenderiam a Terra inteira de uma invasão somente com um representante de cada país?
Todos estavam com cara de idiotas nesse momento.
Almirante: Paulo, José Carlos e Eduardo, vocês são os responsáveis pela defesa do Brasil, Paulo no Sul e Sudoeste, José Carlos com o Nordeste e Minas Gerais, Eduardo com o Norte e Centro Oeste. Se puderem me acompanhar apresentarei as outras divisões no salão comemorativo dentro do bar.

(continua)

Tarantino's mind

nessas horas eu até fico orgulhoso.

Imagina se a gente conseguisse fazer materiais assim só que em longa metragem.

Por mais que o curta é escarrado da metodologia Tarantino, ficou LOUCO D+.

O pior de tudo é como a sequencia lógica do selton mello está muito legal!

Chapter VII - By our selfs

Olah a primeira parte do sétimo. To num embalo grande, então se bobiar eu vou conseguir escrever um pouco por dia... sem dó!!!!

Boa leitura pessoal.

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Chapter VII - By our selfs

Pouco tempo depois que a Milena saiu da minha baia no hospital eu já me levantei e pressionei o controle de pulso para ativar meu uniforme, por um instante eu cheguei até a hesitar como se estivesse recusando todo aquele conhecimento que me foi inserido na mente. Durante a saída eu cruzei com participantes de outras equipes que pareciam ainda estar em fase de recondiscionamento. Foi engraçado quando eu comecei a pensar em quem que cuidava de todos aqueles pacientes, até que eu passei por um quarto onde reparei numa enfermeira holográfica trocando o que pareciam bandagens num paciente.

Caminhando pela praça em direção ao hotel reparei que toda aquela destruição não estava mais ali, estava TUDO perfeitamente em seu lugar e o segundo hotel em construção já estava práticamente pronto, apenas com algumas reformas internas.

Como faltavam 3 horas para encontrar o pessoal no bar fui até o meu flat, ou quarto de hotel se preferirem, peguei uma dose de whiskie, me joguei na cama e liguei a TV, mal comecei a assistir Slevin que estava passando e começou a bater aquele sono que eu já conheço o significado, Murphy quer falar comigo. Desliguei a TV e me posicionei em lótus, relaxando mente e corpo para iniciar a comunicação. Rápido como nunca antes foi eu estava no Ritorna, uma pizzaria próxima ao metrô Sta Cruz em São Paulo, rodeado dos meus amigos e amigas, contando para eles o sonho louco que eu tive sobre uma abdução alienígena, até que todos eles ganharam mascaras iguais às usadas pelos líderes mascarados, aquilo me assustou e eu recobrei o controle, no ato que o líder retirou sua máscara preta, era Murphy, claro!
Paulo: Caramba, nunca vim parar aqui tão rápido.
Murphy: Você já deve ter percebido que esse lugar tem mais mana - como eu e ele chamamos o nível de poder da natureza de uma região específica - que em São Paulo.
Paulo: É verdade, chega a ser até maior que naquela cachoeira de Trindade.
Murphy: Eu te chamei pra te lembrar uma coisa que ia te dizer no hospital.
Paulo: Certo, vocÊ foi interrompido pela Mi. Se viu que delícia que ela tá?
Murphy: Talvez ela seja a tua tampa, e lembre-se que vocês dois são da mesma panela, isso ajuda muito na empatía de vocês, mas não é isso o que importa. A questão toda é que eu queria que você se lembrasse de como você é, aquilo que a gente vem trabalhando a alguns meses.
Paulo: Impulsivo?
Murphy: Mais ou menos isso, meu medo é que você se empolgue mais do que deveria com toda essa situação, eu conheço eles a mais tempo que vocÊ e apesar deles terem uma tecnologia mais avançada isso não é um jogo, pelo menos não para vocÊs.
Paulo: Você quer dizer que para eles isso é um jogo?
Murphy: Eu não posso te dar certeza, agora que vocÊ está nessa eu posso te contar algo especial que ainda não foi dito para ninguém mas provávelmente as minhas outras partes já devem estar comentando para os seus atuais corpos.
Paulo: Por que eu sinto que você vai estuprar meu senso de realidade?
Murphy: É por isso que o que eu vou te dizer nunca foi aberto antes. Primeiro que eles mantém contato conosco até os dias de hoje, sabe aquela idéia de que existem mundos acima do de onde eu vivo? Bom... Eles são esse mundo, eles tem tecnologia para conversar conosco, esse foi o grande experimento deles quando criaram a primeira geração da nossa população, a idéia era matá-la para descobrir para onde íamos, daí que veio a primeira guerra.
Paulo: Eu não vou dizer que você está sendo 100% claro, mas eu acho que estou pegando a idéia da coisa.
Murphy: Eu sei que está. Agora me diga, como você vê uma coméia é como as abelhas se veêm?
Paulo: Claro que não. Mas e se as abelhas conseguissem ver elas mesmo só que com o olhar de um humano?
Murphy: Eu tenho tanto orgulho de você às vezes! Você entendeu, essa guerra para proteger a própria Terra é a forma deles mesmo jogarem uma pedra na coméia e ver como elas reagem.
Paulo: Hein? Agora eu não entendi...
Murphy: Seguindo essa minha linha de raciocínio... se as abelhas se fingissem de morta caso elas soubessem que o agressor não tem interesse em roubar seu mel elas poderiam ficar quietinhas, conviver com as perdas e retomar sua rotina. Atacando elas podem defender a coméia ou até perdÊ-la para o agressor.
Paulo: Você quer dizer que a gente não tem que lutar?
Murphy: Eu não posso elogiar mesmo! Eu quero que você tente olhar essa guerra de outros pontos de vista, o deles, o que vai ser práticamente impossível para vocês, mas esta é a questão, eles vão jogar a pedra na Terra, qual vai ser a reação da Terra quanto a isso?
Paulo: Esse é o desafio que vocÊ me lança né? Antes eu achava justificável, mas agora eu estou estranhando vocÊ parecer já ver o futuro.
Murphy: Quando você vendia alguma coisa para algum cliente você já não sabia o que ele ia falar por reações sociais?
Paulo: Sim, mas eu não tinha certeza.
Murphy: Imagina que a tua sociedade inteira está no nível desse cliente para mim. Ah! Eles também são os vendedores nessa história toda, a questão é que eles conseguiram dominar isso ao ponto de comprovar científicamente e então realmente moldar o tempo. Agora eu vou indo, você ainda tem um bom tempo para pensar a respeito.
PAulo: Antes você pode me responder o que tem naquela outra cidade?
Murphy: Vai lá você mesmo descobrir.

Eu acordo...
Paulo: Merda, eu odeio quando ele faz isso.
Dietrich: Você também fala com eles né? - Na hora eu tomei um puta susto, o que ele estava fazendo no meu quarto, sentado numa cadeira, me observando. A minha reação inicial foi sacar do controle de pulso uma arma, apontada para a cabeça dele, o que foi respondido na mesma velocidade.
Paulo (já me acalmando): Se tá loco de aparecer assim? O que se tá fazendo aqui?
Dietrich: O meu guia me falou que você também conversa com eles. Então eu vim discutir isso contigo.
Paulo: Ele também te falou da parte onde nós temos a estrutura social de abelhas comparado com eles?
Dietrich: Opa! Alto e claro. Posso fumar aqui?
Paulo: Nossa, eu nem sei onde eu deixei meu cigarro, agora que você falou que eu lembrei.
Dietrich: Pega do meu, eu só fui me acalmar para voltar a fumar quase que 24h depois da batalha.
Paulo: Obrigado. Qual a tua opinião a respeito? - nossa que baforada gostosa!
Dietrich: Eu só acho que a gente ganha alguma coisa aqui se nós transformarmos eles nas abelhas.
Paulo: Você já conversou isso com o pessoal?
Dietrich: Não, eu queria discutir isso antes com você.
Paulo: Estou pensando. Estava conversando com o meu avatar, acho que algumas respostas podem ser encontradas naquela cidade.
Dietrich: Vamos combinar com todo mundo?
Paulo: Quais as chances de TUDO ser grampeado?
Dietrich: Quais as chances de eles não darem a mínima para gente?
Paulo: Vamos ser os humanos, não as abelhas né?
Dietrich: Isso mesmo.
Paulo: Vamos fazer direito. Pelo que eu senti não vamos encontrar nada de perigoso lá, vamos convocar o Hernanes e o Carlos.
Dietrich: Se acha uma boa?
Paulo: Assim eles vão se interessar em monitorar e vão dar corda para a gente se enforcar.
Dietrich: Pré-supondo que estejamos sobre constante monitoração essa é a melhor forma de conquistar espaço. E se nós tocarmos onde não devemos vamos saber porque eles vão interfirir.
Paulo: Perfeito.
Dietrich: Eu vou para o meu quarto, a gente se encontra depois - ele já se levantou e foi em direção à porta.
Paulo: Beleza. Só mais uma coisa.
Dietrich: O que? - ele encontrou uma arma na testa.
Paulo: Nunca mais invada meu flat.
Dietrich: Beleza (risos).
Paulo: (risos).

(continua)

Chapter VI - The escape (3a e última parte)

Finalmente o fim desse capítulo. Não preciso nem comentar que agora o BICHO PEGA!!!

Espero que estejam gostando... FUI.

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Chapter VI - The escape (3a e última parte)

Murphy: Depois a gente se fala, eles vão te acordar agora.
Paulo: Antes de ir, esse mundo sabe de você?
Murphy: Claro, eles me moldaram, mas lembre-se que..........
Milena: Paulo?
Vagarosamente eu acordei e olhei pra ela.
Milena: Você está bem, consegue me ouvir.
Procurei sentir minha perna e vi que ela estava normal, sem nenhum machucado, consegui recolhe-la com facilidade.
Paulo: Minha perna...
Fui interrompido por um puta abraço dela e um beijo na bochecha. Claro que eu fiquei acanhado.
Milena (falando MUITO rápido): Você tem que ver, eles tem uma estrutura, umas técnicas, eu quero aprender todas, a forma como eles voltaram sua perna...
Paulo - já me levantando: Mi, eu acho que não quero saber isso. Onde está o Shika? E os consos?
Milena: Seu insensível. Quanto a sua primeira pergunta ele já está no dojo dele, já que no caso dele só foi necessário reconstruir o tecido atingido pelo laser.
Paulo: Que bom, mas se está essa calma toda é porque a gente ganhou dos consos?
Milena: Sim e não.
Paulo: Você me perdeu.
Milena: Isso ficaria legal em inglês né?
Paulo: Pula essa parte do tradutor que traduz TUDO!!!!
Milena: Bom... quando vocês destruiram o portal aquilo virou um inferno. O que você faria se fosse os combatentes consos?
Paulo: Avançaria com tudo, sacrificando alguns integrantes mas tomando o térreo do prédio que apesar de ser onde tinham mais de nós tinha a desvantagem de não poder ser protegida por aqueles que estavam nos andares superiores. Uma vez no térreo eu subiria tomando lugar. Num ataque maciço nós não teríamos chance, eles eram 5X maiores que a gente.
Milena: BINGO! Então adivinha só.
Paulo: Nós fomos rendidos........
Milena: Moço inteligente. Você sabe porque eles não fizeram isso des de o começo né?
Paulo: Porque eles estavam esperando todos nós nos posicionarmos para terem certeza de onde atacar.
Milena: Paulo, você não está assustado de ter consciência de tudo isso?
Paulo: Agora que você falou, isso é muito Além da Imaginação! - ela se levantou do meu lado e começou a andar pelo quarto um pouco inquieta, enquanto eu me reposicionava na cama.
Milena: O que mais será que eles mecheram nas nossas cabeças?
Paulo: Dúvidas para confiar neles?
Milena: Isso, é que...
Paulo: PERA AE!!!! - acho que só então eu recobrei a consciencia da situação, puta raciocínio lento que eu tenho as vezes - Se a gente se rendeu como você pode estar numa boa aqui? Como a gente pode ter perdido e estar tudo bem? E por que parece que você teve tempo pra caralho pra pensar nisso? E por que você repicou seu cabelo e pintou ele de vermelho? - na hora ela deu um pulo para trás mas rápidamente fez eu me sentir um idiota, como ela faz com proficiência até hoje!
Milena: Você estudou para ser lento assim? Você quer alguns segundo para adivinhar a resposta de cada pergunta? - eu não consegui falar nada, apenas fiquei olhando para ela esperando as respostas.
Milena: Eu vou dar um desconto porque você está nessa cama a 3 dias, o que significa que os outros de nós já estão discutindo isso a algum tempo. Adivinha só... era o treinamento do dia, lutar contra os consos, minutos depois de rendidos no meio do pátio os líderes apareceram numa nave parabenizando o nosso desempenho. Falaram que aquilo foi um exame para avaliar o quanto nós adaptamos da sobre carga de conhecimento, na hora já parabenizaram os consos pelo desempenho e deram as boas vindas a eles como primeiros habitantes oficiais desse planeta, pediram para que elegessem entre si um sistema de liderança pois eles passariam o planeta para o controle deles e começariam a pagar taxas para o correto usufruto e treinamento nosso durante o período de 6 meses...
Paulo: SEIS MESES????
Milena: Hahahah, todo mundo tomou o mesmo susto, ai ele lembrou a gente que o tempo pode ser moldado na tecnologia deles e que não passariam mais do que 2 horas na Terra, o pior foi ver os Consos rindo da nossa cara também. Sabe o que é assustador? Eles não estavam rindo com maldade, era uma risada de amigo para amigo, aquilo que a nossa mente carregou parece que é verdade mesmo. Bom, eu sei que a gente teve uma semana para os feridos se recuperarem, o governo se estabelecer e a gente se adaptar, segunda feira a gente volta ao treinamento.
Paulo: Depois de amanhã?
Milena: Isso ae garotão, agora se arrume, o dr já te deu alta, nós vamos nos encontrar as 17h no Buteco, de lá nos afastaremos para uma reunião particular - ela me deu um beijo na testa e saiu andando, eu fiquei acanhado, sem reação, você não pode me culpar né.
Paulo: Mi.....
Milena: O que foi?
Paulo: Você não respondeu porque mudou o corte e a cor do cabelo.... e onde!
Milena: Tem um salão e uma academia no hotel. Você gostou como ficou?
Paulo: Ficou d+!
Milena: VocÊ tem cara de quem ia gostar e eu acho que combina mais com o uniforme. Até depois Moço.
Paulo: Falous Moça - não preciso nem comentar a troca de sorrisos bestas né.

Momento Dilbert

Gostaria de pedir para aqueles do trabalho que não divulguem o 4º item.

Chapter VI - The escape (2a parte)

Mil desculpas pela demora. Acho que vai compensar já que acredito que essa sequência ficou legal. Para aqueles que gostam aqui vai uma prévia... eu me fodo grandemente e não como ninguém. Eu sei que isso é o que aumenta meu ibope... então...

Estou feliz por ter escrito isso sem a influência de jogar RPG para ter criatividade, esse post meio que fluiu legal.

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Chapter VI - The escape (2a parte)

Chegando próximo a porta de saída atravessamos uma sala que não estava na melhor das situações. Nela vimos 3 Consos atacando o Hernanes e sua turma, sendo que dois estavam caidos no chão e sangrando, já com o uniforme de batalha, junto com outro integrante tentando fazer os primeiros socorros neles. Sem perder o pique a Katie já passou atravessando esmagando um Conso contra a parede oposta, enquanto a Milena metia dois tiros na cabeça de outro Conso e o Tariq metralhava o corpo de outro. Naquele instante percebemos que já não tinhamos aquele ódio de antes por eles. Eu e o Shika levantamos os dois acidentados.
Dietrish: Segue a gente pessoal, vamos dar o troco nesses bostas!
Hernandes: Como será que estão os outros grupos?
Paulo: A gente socorre eles depois que retaliarmos, temos que garantir a cidade.
Nisso a Katie já estava duas salas a frente passando pela última parede que chegaria a céu aberto. O Hernandes estava pegando o acidentado socorrido pelo Shika, ele estava usando um uniforme parecido com o meu, só que sem a pescocera e com um reforço nas mãos e ombro, antes de pegar o seu parceiro ele guardou o que parecia uma bazuca, legal!
O shika saiu correndo atrás da Katie e graças a agilidade ultrapassou os outros, mas rápidamente o nosso grupo ouviu mentalmente:
Shika (mental): CUIDADO! - Ao mesmo tempo que pulava, como num pula cela, a Katie que voltava voando junto com escombros, uma onda de explosão e levando no impacto um outro parceiro do Hernanes contra a parede de duas salas atrás. O coitado desmaiou na hora, principalmente porque a roupa dele era bem fina e parecia aqueles colans de luta romana, provávelmente o que salvou ele foi o capacete da modalidade.
Eu, o Tariq e mais um que estava por lá corremos até os dois. Nesse instante a Katie já se levantava limpando os escombros do corpo.
Katie: Filhos da Puta!
Tariq: Você está bem? - segurando o braço dela enquanto ela ainda tentava encontrar o ponto de equilibrio do corpo e daquela ENORME armadura.
Katie (sorriso acanhado): To sim, obrigada.
Paulo: Como está teu colega?
- Está desmaiado, mas parece não ter quebrado nada.
Dietrish: Pessoal, precisamos de vocês lá na frente. O Shika e a Swahilli não têm muita utilidade enquanto não tomarmos campo, assim como outros da equipe do Hernandes. Precisamos da tua metralhadora junto com a bazuca do Hernandes Tariq.
Paulo: Eu vou segurar o avanço dos consos junto com a Milena, você e outros com bom controle de armas.
Dietrish: Valeu, o Shika e a Swahilli estão fazendo o nosso grupo passar vergonha da mira tosca deles! *risos.
Enquanto conversávamos já avançamos em direção a parede que separava o grupo das naves e consos que tentavam avançar. Um outro grupo de sobreviventes estava segurando os consos que tentavam invadir aquela nossa área.
Para não perder a oportunidade cheguei no pé da orelha da Milena:
- Posso ajudar,hehe? - Na hora ela arrepiou e errou um tiro que acabou desarmando um consoque avançava e não conteve um suspiro do gênero "essa foi por pouco"
Dietrish: Tariq chame a atenção das naves para facilitar a mira do Hernanes.
Milena: Merda! - Na sequencia ela corrigiu o erro e acertou o conso no meio da testa. Depois virou para mim com um sorriso.
Hernanes: Ei Carlos, encurrala as naves junto com esse brutamontes. - O Carlos parecia europeu, talvez espanhol ou portugal e tinha o tipofísico e uniforme parecidíssimo com o do Tariq, com a diferença de ter a inscrição de uma cruz colonial nas costas.
- Se você acertar 30 consos seguidos eu deixo você tomar aquele vinho comigo, se você errar um sequer vai ter que se contentar com uma cerveja junto com a galera no que sobrar do bar...
Na hora eu me acelerei, me senti uma criança desafiada em troca do presente do ano, ativei o controle e saquei um sniper igual a do Dietrish. Na hora ficou claro pra mim que eu não tinha exatamente um arma, a minha arma era me adaptar a diferentes armas, sem ter exatamente a mesma perícia que os outros tem nas suas específicas. Comecei a contar em voz alta enquanto ela continuava com o seu trabalho. Enquanto tentávamos abatê-los vários tiros vinham em nossa direção, do grupo de 120 consos a nossa frente, os mísseis dos planadores e da investida vinda por dentro dos consos que ainda estavam no hospital.
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Percebi os tiros do Tariq e do Carlos indo em direção a uma nave que rápidamente foi abatida pelo míssel do Hernanes.
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Outro avião colediu com o nosso hotel quando recebeu o míssel. Eles estavam baixos, para tentarem acertar outras entradas do hospital, que também estavam sendo defendidas.
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Paulo: Como estou me saindo?
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Dietrish: Bem até D+!
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Paulo: Eu não tava falando com você, hahahahahah!
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Paulo: Então??? - me diregi para a Milena.
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Milena: 30 você se deu bem, 29 e você não ganha nada. Conclua sozinho! - Eu não consegui responder, apenas sorri de volta.
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Então troquei para uma arma de punho e atirei na direção do Tariq que tinha um conso chegando perto.
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Tariq: Ouch!
Carlos: Bicha..... - Na hora o Carlos tomou um soco absurdamente forte da Katie, que estava esperando o momento certo de disparar.
Tariq: Calma, calma... TODO MUNDO SE ACALMA!!!
Hernanes: Segura a bronca Carlos, falta um que não está fácil.
Me concentrei novamente e então percebi que o planador abria a sua lateral de onde sairam 10 motos aéreas com piloto e passageiro, disparando de volta com uma metralhadora tipo a do Tariq e do Carlos. Mirei no motor de uma delas e atirei, acertando em cheio, enquanto mais 3 vinham ao chão graças ao Dietrish e outros Snipers que estavam no hospital.
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Milena:Achei que você tinha desistido, heheheh.
Mirei na multidão que avançava se protegendo em escombros e escudos.
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-30, YEAH!!!!!!!!!- Na hora ganhei um beijo na bochecha acompanhado de um recadinho.
Milena: Jackpot... - Enquanto ela voltava a treta e eu fiquei com aquela cara de besta tomei um soco repentino.
Shika: Acorda, troca essa merda e diminui essa galera...
Paulo: Por que? Estou indo tão bem com a sniper! - Me abaixei novamente atrás dos escombros que nos protegiam entre um tiro e outro.
Dietrish: Com 30? Desculpa tio, mas eu já derrubei 60.
Milena: HAHAHAHAHHA, eu já derrubei 80.
Paulo: Impossível, tinham uns 120 e parece ter mais uma porrada agora!
Swahilli: Vai lá babão, se nem percebeu aquele portal atrás deles né??? Eles estão se agrupando em blocos de 40, a gente precisa e derrubar aquela merda pra poder avançar.
Paulo: MERDA. Shika, como vai essa elasticidade?
Shika: Ótima, por que?
Paulo: Katie, se prepara para arremessar o Shika.
Dietrish: Quando a moto virar para a gente mata o piloto. Mi, você consegue derrubar o passageiro?
Milena: Hum Hum....
Todos pararam para uma inspirada profunda, na hora sentimos a última nave caindo junto com o pulo de comemoração do trio responsável que já agregava mais dois participantes, 1 com uma metralhadora e outro com mais uma bazuca..
PAULO: JÁ! - Foi perfeito, eu atirei uma arma de projéteis "gordos", lentos e chamativos na direção de uma moto que virou na direção certa, teve o piloto baleado seguido pelo garupa que cairam da moto na hora junto com a queda dela que foi impedida pelo Shika que foi arremessado pela Katie junto com uma explosão da energia azul que passava pelos braços dela, e recuperou o controle próximo ao chão. Sem esperarmos por uma maré de boa sorte, a outra moto que era a última barreira aérea se virou para o acontecido e foi surpreendida pela sniper do Dietrish e mira fantástica da Milena. Agora foi a minha vez de ser surpreendido...
Katie: Agora é você seu nerd de xadrez.
Paulo: O QUE? - Não deu tempo... foi minha vez de decolar em direção a moto, a qual quase não consegui segurar de prima pois só consegui me segurar no tripé da metralhadora. Forçando o corpo, consegui alcançar o guidão e controlá-la antes de bater, mal controlei a moto e já estava me protegendo do ataque Conso, por sorte a retaguarda estava bem protegida pelo pessoal firmado no prédio, tanto a nossa equipe quanto os outros que lá estavam.
No caso, ainda me bate uma saldosidade de como naquele 1° dia minha nova vida começava, foi o primeiro dia onde aquele covarde dava espaço para um guerreiro, sem óculos e sem tutubear perante os problemas.
Paulo (mental): Shika, destrói o portal, eu te dou cobertura.
Ele seguiu magestosamente durante o nosso avanço, desviando das ofensivas conso que pareciam desequilibradas devido a eficácia dos ataques combinados daqueles que tinham a vantagem de atacar do alto do hospital, mesmo vindo novas esquadras a essa altura do campeonato não tinham mais de 150 consos naquela praça em frente ao prédio. Após uma espiral ele atirou certeiro no portal seguido de uma explosão cinematográfica que impulsionou um grupo de 20 consos que estavam próximos. Infelizmente junto com a parada repentina para evitar ser atingido pela onda da explosão, um destacamento de consos mais próximo do hospital se voltou para trás e atirou nele que teve o motor propulsor, direcionador de fluxo (a peça que mantém a estabilidade, é um conduite que envolve a moto), o braço e abdomen da esquerda do Shika.
Shika: NÃO ERA PRA SER AGORA, NÃO ERA PRA SER AGORA!!!
Ele caiu rapidamente, mas como eu ainda estava avançando consegui me concentrar e descer rápido o bastante para pegar ele enquanto já completava um cavalo de pau para a direita evitando os tiros que miravam aquele centro. Enquanto segurava ele pelo tornozelo percebi que já tinha desmaiado. Rápidamente tomei altitude, diminuindo as chances de acerto e me dirigi para o alto do prédio enquanto àquela turma me protegia. Chegando próximo ao parapeito fui atingido no direcionador de fluxo trazeiro, e já não estáva fácil pilotar de lado segurando o Shika desmaiado. Enquanto a moto se direcionava para o chão da cobertura eu soltei o Shika em cima de 3 caras que estavam lá e na sequência pulei caindo de mal jeito quebrando uma perna e ficando inconsciente... vale comentar que eu quebrei minha perna PARA TRAZ DO MEU TRONCO, com direito a fratura exposta. Me lembro somente de uma frase proferida por um cara meio oriental:
- FICA ACORDADO, FICA ACORDADO... - ele não teve sucesso, eu desmaiei.
Lembro de acordar na privada de casa. Aquilo foi bem triste pois eu estava gostando daquele sonho, onde eu podia ser um herói e não o nerd 4 olhos com barriguinha de cerveja. Acendi um cigarro, parecia que era o primeiro depois de HORAS, limpei o cú, levantei e comecei a lavar a mão. Quando eu olhei para o espelho eu estava uniformizado e tinha um conso atrás de mim com uma espada parecida com a minha, sendo que não tem como um conso caber naquele banheiro junto comigo. Quando eu olhei para tráz eu estava no bar do planeta, de costas para o balcão, vendo a galera numa mesa olhando pra mim e falando alternadamente:
Tariq: Acorda o seu filha da puta.
Swahili: Levanta seu bosta.
Dietrish: Tá cansadinho lixo?
Milena: Já desistiu?
Katie (segurando um pom-pom): S-E F-O-D-E-U. SE FODEU!
Naquela hora eu me choquei, até que fui assustado pelo Shika, atrás do balcão:
Shika: Abra su ojos - não sei se escreve assim, mas é a frase do filme original de Vanilla Sky em espanhol.
Paulo: Abra su ojos? Como assim Shika?
No que fui dar a bronca, ele se transformou no Murphy, meu avatar, meu guia espiritual com quem eu falo quando vou dormir. Eu dei esse nome pra ele porque brinco que ele só veio ao mundo para me foder de graça, como Murphy, o deus do azar. Ele estava usando o meu uniforme, mas mantinha aquela cara sulcada de egípcio dele, pra variar com aquela luz cegante que ele emana.
Murphy: Ce não queria que eu falasse sério né?
Paulo: Esse momento onde eu me toco que é um sonho é a parte mais gostosa, mas me explica isso? É sonho ou não é?
Murphy: Não é.
Paulo: Se é verdade então põe minha crença em você um pouco em cheque.
Murphy: Na verdade deveria aumentar, afinal de contas você aprendeu hoje de manhã que eu realmente sou.
Paulo: Você é uma parte daquela alma original que se dividiu na gente?
Murphy: BINGO!!! As vezes vc me deixa orgulhoso. rsrsrs
Paulo: Valeu pela tiração de sarro! Então todos ali falam com você?
Murphy: Comigo não, eles falam com as outras partes de mim, e não são todos. Nenhum de vocês é o principal, todos são uma parte de mim.
Paulo: E tem como juntar vocês?
Murphy: Claro que não, se acha que essa merda é power rangers agora?
Paulo: Eu mereci essa.
Murphy: Depois a gente se fala, eles vão te acordar agora.
Paulo: Antes de ir, esse mundo sabe de você?
Murphy: Claro, eles me moldaram, mas lembre-se que..........
Milena: Paulo?
Vagarosamente eu acordei e olhei pra ela.
Milena: Você está bem, consegue me ouvir.
Procurei sentir minha perna e vi que ela estava normal, sem nenhum machucado, consegui recolhe-la com facilidade.
Paulo: Minha perna...
Fui interrompido por um puta abraço dela e um beijo na bochecha. Claro que eu fiquei acanhado.
Milena (falando MUITO rápido): Você tem que ver, eles tem uma estrutura, umas técnicas, eu quero aprender todas, a forma como eles voltaram sua perna...
Paulo - já me levantando: Mi, eu acho que não quero saber isso. Onde está o Shika? E os consos?
Milena: Seu insensível. Quanto a sua primeira pergunta...

(continua)

Martelada Mental

Antes de mais nada, estou escrevendo o livro, ele está no notepad e ainda não concluí uma parte importante antes de postar, quando vier em compensação será um post gigantesco.

Quanto a esse post.

Ontem eu assisti finalmente o filme The Wall do "Pink Floyd" (Roger Walters). Durante o filme minha cabeça entrou a milhão pensando n coisas existenciais e sociais.

Prestem atenção como normalmente um pai ou uma mãe que tem vidas sofridas (família, trabalho, amizades, estudos etc) e alcançam o sucesso tem filhos que dão um passo para traz e netos com um passo a frente. Confuso? Se esforça um pouco.

Avós que se amam, criam seus filhos como uma família unida, garantem os estudos dos filhos porque não tiveram essa opção. Esses filhos vão ter (sem regras) famílias destruidas (separação), filhos com amor mal resolvido, filhos sem o menor interesse na vida etc. Mas os netos (filhos dos pais irresponsáveis) serão tão revoltados, mesmo até porque ficam ouvindo as histórias dos avós, e chegam a apertar o botão "VAI SE FODER". Resultado: superam as adversidades apresentadas pelos pais e os erros cometidos pelos mesmos e geram uma família fantástica. Normalmente tem uma merda, se os pais (bostas) tiverem muitos filhos, apenas uma parte desses vão seguir os avós o resto será tão lixo quanto os pais.

Vou dar um exemplo: uma parte da minha família estão se arranjando com namoradas e namorados, promessas de casamento estão se tornando sérias etc. Nessa brincadeira percebi outro dia que as tradições implantadas pelos meus avós estão indo pro saco. E quem me conhece sabe o quanto minha família é um exemplo do supra citado e sabe também quantas famílias são iguais. Avós ricos, com filhos fudidos e netos tentando manter a riqueza...

Isso muitos já sabem que eu penso assim. A questão é que eu quero usar isso como ponte para a situação política social para onde o Brasil segue. Quero reforçar que esse site não tem o menor interesse de ter fundamentos editoriais ou bibliográficos, é apenas a MINHA FILOSOFIA DE VIDA!

Vamos lá então.

Reparem como os líderes estão morrendo, ex ACM, Roberto Marinho, Lula (ops) etc. Não vamos discutir a qualidade, ética etc a questão é: Quem está tomando o poder no lugar deles?

Partamos do pré suposto que PODER é um mercado como qualquer outro e ele existe, simples assim. Então imagine que se uma pessoa (empresa) perde PODER é porque outra pessoa (empresa) ganhou PODER ou porque o mercado de PODER perdeu demanda. Power-share.

QUEM ESTÁ TOMANDO O LUGAR?

Ai vem a minha preocupação. Essa geração que está saindo do palco do poder já não é novinha, portanto vou associa-los com os avós dos meu exemplo do começo. Logo nós temos os filhos desses políticos fazendo porra nenhuma, o que faz sentido se considerarmos que as adversidades desses políticos foi a ditadura e que a segunda geração já entrou com um cenário favorável para a corrupção, quer dizer ... liberdade para fazer política. Isso significa que a nossa geração é aquela que reavivará a eficácia do PODER.

Ai vem a minha crise existêncial, ONDE EU ENTRO NESSA PORRA TODA! Eu tenho a incrível sensação de que as coisas podem ser melhor e que eu posso ajudar nisso, mas eu de-repente não sei como.

Não estou falando que eu não sei o que eu quero da vida, eu até que sei. Só estou falando que parece que eu vou querer mais alguma coisa em breve.

Pensem a respeito, minha gigantesca audiência.

Chapter VI - The escape

Respondendo... a idéia era ser confuso mesmo. A idéia é que não só as coisas vão se resolvendo, mas o cenário tb vai se resolvendo.......... isso é o que eu quero que aconteça.... e quando acontecer EU BAGUNÇO TUDO DE NOVO!!! HUA HUA HUA HUA!!!!

Quanto aos erros de português... eu já avisei que estou escrevendo... simplesmente escrevendo sem corretor, sem revisão, sem porra nenhuma...
a hora que terminar eu vou revisar, fazer ajuster e jogar num corretor... blz?

_________
Chapter VI - The escape

Sabíamos que elas já estavam para acordar. Demoraram mais provávelmente devido a resistência física inicial no processo de upgrade de suas energias interiores, mas o que realmente dói é que durante a evolução o corpo absorve parte daquela energia melhorada e é isso que doia tanto.
Tariq (mental): Paulo, camufla aquele Conso grandão a sua imagem - rapidamente eu, o Shika e o Dietrish entendemos a intensão dele e enquanto eu ativava o chip de camuflagem num dos corpos o Shika o fazia em outro e o Dietrish se posicionou atrás de um tubo, se fossemos interrompidos precisariamos dele. O corpo que eu camuflei não tinha tomado nenhum tiro no rosto, enquanto o escolhido pelo Shika era o decapitado, o que significa que o Conso ficou igual ao Shika, só que com a cabeça separada do corpo.
completada a camuflagem, o Tariq ergueu o corpo do EU camuflado rente ao corpo e apontou uma pistola na cabeça dele enquanto eu e o Shika nos ocultamos próximo as meninas.
Paulo (mental): Está na hora de acordar a Branca de Neve, Cinderela e Pokahontas.
Tariq: HAHAHAHAHAHA... (MENTAL) Cala a boca, não me desconcentra, eu nunca fui ator!
Saquei minha arma e comecei a atirar no chão próximo delas, de forma que voacem estilhaços nos rostos das meninas. A primeira a acordar foi a Katie, seguida pela Milena e Swahilli que acordaram quase juntas.
Milena: PAULO!!!!! - nesse instante o Tariq atirou na cabeça do Conso camuflado e soltou um urro para as meninas, guardando a pistola e sacando rapidamente a metralhadora. Admito que estava difícil segurar a vontade de rir, o que antes seria quase impossível de ver sem se cagar agora fazia tudo parte de uma consciência de anos de experiência. O Tariq começou a atirar na direção das meninas que entraram em pânico, implorando para ele parar. A primeira a desmaiar na conscientização foi a Swahilli que tropeçou na cabeça do suposto Shika, a Milena foi a segunda cair quando o Tariq chutou o "meu" corpo em cima dela e finalmente a Katie quando encarou nos olhos o homem por quem estava interessada quando ele soltou um novo urro cara a cara, enquanto ela tentava falar um "por que" bem fraco e acovardado.
PAulo e Shika (mental): HAHAHAHHAHA HUA HUA HUA HAHAHAHAH HEHEHEHE HIHIHIHI... - até que o Tariq se uniu a nós.
Dietrish (mental): Rápido, vamos fazer uma pose para quando elas saltarem querendo matar um.
O Tariq se posicionou em pé entre nós dois que estávamos agachados. Eu estava numa posição meio Hammlet, segurando a cabeça do "Shika", o Shika estava realizando algum sonho de criança fazendo uma posição meio Power Ranger, o Tariq segurava, no ar, pelo colarinho, os dois corpos mortos, um em cada mão e o Dietrish deitou na nossa frente fazendo que algo que tentava ser uma posição sexy, segurando sua sniper. Pensando bem, era uma cena bem macabra!
As 3 acordaram quase que juntas e disfarçadamente já ativaram seus trajes, ao mesmo tempo que pulavam de forma acrobática já apontando suas armas para nós. As três tinham uma armadura frontal que acompanhava as linhas dos corpos, a Milena tinha em mãos duas pistolas automáticas, e seu uniforme era o único com um par de coudres, suas mão e pulsos tinham um tipo de proteção, ficou claro que ela tinha o saque rápido da turma. A Swahilli lançou um chicote numa mão e um escudo na outra e tinha o rosto protegido por algum tipo de capacete do material das ombreiras, meio romano, mas mais moderno, protegendo as bochechas e pescoço, a parte do nariz, olhos e boca estavam desprotegidos. E pra fechar a Katie foi a que mais surpreendeu, ela não tinha armas, ela tinha era uma armadura preta, enorme, que parecia uma roupa de futebol americano e nos braços e pernas corria uma faixa azul brilhante, a mesma energia laser que saia de nossas armas... que medo dela!
Assim que as três pularam de sobressalto para nos atacar e encaram aquela cena, ficou clara a situação quando começamos a rir e instantaneamente a cabeça do "Shika" voou da minha mão com um tiro certeiro da Milena.
Milena (mental): Seus filhos da puta.
Swahilli (mental): Vocês vão ver ... - fomos interrompidos por uma tremedeira do prédio bem próxima a nós, o que começou o desmoronamento da sala onde estávamos.
Dietrish (mental): rápido, eles ainda não atingiram o gerador que mantem o tempo espaço da estrutura, vamos correr pra fora daqui e avaliar a situação.
Katie (mental): preparem-se crianças, está na hora do Touch DOWN!
Coletivo (mental): O que?/Hein?/Han? etc
Katie: TOUCH DOWN!!!!! - do jeito que ela GRITOU saiu correndo como uma besta, batendo seu capacete de futebol americano e armadura na parede, levando ela abaixo e abrindo passagem para a segunda sala e depois a terceira e depois a quarta, seguida por todos nós bestificados.
Chegando próximo a porta de saída atravessamos uma sala que não estava na melhor das situações. Nela vimos 3 Consos atacando o Hernanes e sua turma, sendo que dois estavam caidos no chão e sangrando, já com o uniforme de batalha, junto ocm outro integrante tentando fazer os primeiros socorros neles. Sem perder o pique a Katie já passou atravessando esmagando um Conso contra a parede oposta, enquanto a Milena metia dois tiros na cabeça de outro Conso e o Tariq metralhava o corpo de outro. Naquele instante percebemos que já não tinhamos aquele ódio de antes por eles. Eu e o Shika levantamos os dois acidentados.
Dietrish: Segue a gente pessoal, vamos dar o troco nesses bostas!
Hernandes: Como será que estão os outros grupos?
Paulo: A gente socorre eles depois que retaliarmos, temos que garantir a cidade.

Relatório 7

Outro sonho sem pé nem cabeça, porém a soma de alguns sonhos sem pé nem cabeça começam a criar um padrão.

Sendo que aquele último relatório só foi fazer nexo agora.

Últimamente tem uma voz práticamente gritando pra eu ouvir antes de começar qualquer sonho.

O dessa noite foi que eu estava na loja do renato, mas não era a loja do renato. O lima estava lá e o chefe dele tb, mas não era nenhum dos chefes do renato.

É um momento de descontração, estão todos rindo e o renato não está de uniforme, era a folga dele e ele estava com uma caixa, embrulhada pra presente debaixo do braço (ps: que vontade de saber o que tinha dentro daquela caixa).

Depois de nos despedirmos o chefe dele, que não é o chefe dele fala, num tom mais de chefe:
- Renato, antes de você ir, como está aquela situação que a gente conversou dos bigodes do setor?
Renato: Tá certinho, todo mundo tá fazendo (eles estavam se referindo a necessidade de ter a barba feita para o atendimento ao cliente).
Lima: Só o X (não lembro o nome que ele fala) que demorou um pouco mas já está tudo certo.

Parecia até que era algo vital e ligado ao bom desempenho de um exército, heheheh.
Chefe - olhando mais firme no renato e de uma forma até jocosa: e o bigode do renato ele não vai fazer não?
Nessa hora eu lembro de uma sensação estranha, porque o renato estava com a barba inteira por fazer, e parecia que eles só estavam com a atenção firme no bigode (ops, escrevendo eu consegui perceber um outro padrão nos sonhos).
Renato: Ah, vai! Eu to de folga chefe! (lima rindo e eu tb)
Chefe - também rindo: falando nisso, quando o Sr. Paulo tb vai fazer o bigode? - então que eu percebi que eu estava com a barba por fazer mas que estava grande, rala, porém alta, bem aquelas barbas por fazer que ficam até feias - tipo as que eu deixo, hehehehhe.
Paulo: Ah nem vem, eu me formei como publicitário - uma sensação de "eu não me formei, mas é como se já fosse vai!" - e agora eu posso me dar ao luxo de ser estranho berando a loucura - lembro que me embananei com as palavras, mas que sairam, o pessoal continuou rindo, mas já perdendo a intensidade... percebi que o que eu falei não foi engraçado, o que me deixou um pouco sem graça, com uma sensação de "tá bom, eu sei que sou nerd"...

Aconteceram mais algumas coisas que não lembro... acordei.

Relatório 6

Sonho totalmente conturbado, sem nenhum nexo. Não lembro a ordem e lembro de flashs.

Estou no trabalho, um colega se suicida aqui no novo prédio. Os funcionários não se afetam. Estão todos trabalhando normalmente, o máximo é aquele velho comentário "que chato". Os proprietários percebem a baixa qualidade de vida causada por estresse.

Andando com o pessoal, o morto está na mesa dele. A disposição das mesas é diferente, assim como as próprias mesas são diferentes. Chamo a atenção de todos para a mesa do morto porque estou vendo ele lá. Sou dado como louco. O morto olha pra mim com cara de "como assim morto?". Baderna: todos me chamando de louco, o morto não entendendo nada e eu insistindo em apontar pra ele e perguntar o que ele está fazendo lá.

Outro flash, nada a ver:
Preciso acordar cedo no dia seguinte, enquanto estou tentando dormir resolvo tomar um remédio para dormir. Quando começo a ficar com profundo sono percebo que já são 6h da manhã, o que significa que eu não vou conseguir acordar. Tento lutar contra o sono mas não consigo.

Outro flash, nada a ver:
Tem alguma conversa com a minha mãe, não lembro.

Acordo.

Chapter V. Some answers at last (3a parte)

finalmente a 3a e última parte do 5° capítulo, estava meio travada mas agora eu cheguei onde queria!!!

________________________________
Saindo da escola os aviões nos esperavam para viajar ao hospital.

Durante a viagem conversamos algumas coisas apenas mentalmente para não serem ouvidas pelos nossos companheiros de viagem com quem não nos dávamos muito bem na época. As conversar ficaram mais focadas no tratamento da Swahilli que estava muito feliz por aqui e nós compartilhávamos. Olhando o relógio já eram 4 horas da tarde, portanto imaginamos que em duas horas já estaríamos fora.

No hospital separaram os grupos em grandes salas. Nós, que já estivemos lá, percebemos que a sala estava muito maior, como se tivessem alterado as formas para caberem os grupos.

Como da última vez que estivemos lá a sala era toda branca, feita do mesmo material que o domo branco da nossa chegada, a diferença é que dessa vez as camas não estavam lá. No lugar haviam 7 cilindros com espaço para entrarmos.
Enquanto circulávamos a sala e tócavamos nos cilindros,lacrados até então, apareceu um holograma do Doutor.
Doutor: Boa tarde, como a maioria de vocês não me conhecem vou me apresentar como Doutor. Sou o que vocês chamariam de médico chefe dessas instalações, apesar que no nosso mundo a medicina práticamente não existe mais já que a tecnologia a sobrepos,então vocês podem me comparar com um pesquisador que analisa as doenças e "programa" - gesticulando aspas no ar - a cura nos sistemas que controlam essas maquinas que estão atrás de vocês. Na nossa tecnologia só não tem cura a morte, apesar que como sabemos que re-nascemos então não temos o sentimento de perda, apenas de recomeço. Para constar,na nossa civilização, o que vocês chamam de famílias são eternas porque temos um controle de natalidade que nos permite localizar as "re-encarnações" - de novo as malditas aspas.
Milena: Pra que tanta aspas, ele acha que a gente é idiota?
Doutor: Não Milena,não acho que vocês são idiotas, apenas acho que não temos todas as horas do mundo para explicar como as coisas funcionam - tentem imaginar a nossa cara de perplexidade do holograma conversando com a gente - E sim, eu vejo todos vocês, que quando falarem serão replicados nas outras salas... eu não falei nada porque achei que ia ser engraçado a hora que acontecesse... hahahahahahahaha.
Doutor: De qualquer forma vcs devem estar familiarizados com essa imagem - apareceu o holograma do desenho de Da Vinci do corpo humano perfeito - o Home de Vitrúvio de Da Vinci foi uma dica que demos a humanidade para vcs compreenderem qual é a forma perfeita de vocês. Isso não tem nada a ver com cor ou traços, mas estamos falando em proporções. Agora vocês vão entrar nos cilindros enquanto eu continuo a explicação - derrepente a imagem de Da Vinci sumiu e apareceram espaços nos cilindro por onde poderíamos entrar.
Doutor: Dentro dessa máquina esse anel que está no topo do cilindro irá descer e subir algumas vezes usando a energia de vocês mesmo para "arrumar" - adivinhem os gestos - o corpo de vocês. Na verdade não vai mudar quase nada, vocês verão.
De repente a imagem dele sumiu e quando começamos a trocar feições de "que porra está acontecendo aqui?" ele reapareceu.
Doutor: Ah! Esqueci. No final desse tratamento, além de terem o corpos ajustados, terão as doenças eliminadas, poderão controlar a telepatia, tanto se bloqueando quanto transmitindo por vontade própria. E esqueci de outra coisa também, apertem o topo de seus controles - apresentando o que nós chamávamos de relógio até agora - e já vou avisando... vai doer pra caralho, apertem o controle para doer um pouco menos, heheheheh.
No que a imagem dele sumiu apareceu no lugar o número 10 em contagem regressiva e a porta do cilindro se fechou novamente.
Dietrish: Tá pessoal, eu sinto que isso não vai parar no 1 que nem em filme.
9
Paulo: Fodido, que seja o menos possível, apertem os botões...
8
Katie: E segurem os sintos.
7

No que apertamos os botões ficamos todos num tipo de macacão branco e na hora eu olhei para meu lado esquerdo, onde estava a Milena com aquele corpo maravilhoso do primeiro dia. Foi ai que eu entreguei o jogo, ela olhou com os olhos arregalados para mim na hora e eu percebi que ela tinha lido minha mente.
6
Katie: Ai que bonitinho, ele tá apaixonado!
5
Coletivo: E ela também! hahahahahahahaahah
4
Nessa hora eu também ouvi ela respondendo que também estava, olhei pra ela e soltei um sorriso, totalmente em silêncio, enquanto ela ficava inteira vermelha!
3
2
De repente todos nós sentimos, mais dois entre nós também se gostavam e o pior é que já tinham se beijado na noite passada.
1
Coletivo: Vocês? - todos olhamos para o Tariq e a Katie, já com cara de bestas!
0
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

Como aquilo doia, dói só de lembrar. Era como se estivessem me queimando em algumas partes, lascando meus ossos em outros e minha cabeça parecia que estava tomando um choque. Tudo doia demais e parecia não acabar. Os choques que corriam pelo corpo não deixavam que nós caíssemos no chão e as dores nos obrigavam a esticar os braços nos apoiando nas paredes do cilindro.
As dores pareciam aumentar cada vez mais devido ao coletivo que transmitia a dor entre um e outro, ampliando ela mais e mais. Derrepente sentimos que uma de nossas mentes havia sumido, era a Swahili, não estava morta, apenas desmaiada, depois foi o Dietrish, seguido pela Katie, que seguiu um grito de desespero do Tariq por ver ela caindo, que acrescentou um sentimento de perda em todos nós, seguido por um sentimento dobrado de preocupação enquanto eu e a Milena trocamos olhares enquanto gritavamos, quando ela apagou sobramos apenas eu,Tariq e Shika. Parecia que a dor estava diminuindo para o começo do tratamento, também porque eramos menos sentindo a dor e ampliando o sentimento.
A velocidade do anel começou a diminuir e já era possível ajoelhar de cansasso, quando de repente o prédio inteiro tremeu acompanhado de algumas placas das paredes caindo no chão, que tremeu pra caralho. Enquanto ainda voltavamos a nós as portas se abriram e o prédio tomou outro baque forte.
Paulo: Que porra é essa?
Shika: Fiquem todos calmos.
Tariq: Calmo o caralho - enquanto já levantava e ia em direção a katie.
Enquanto ele levantava ela e eu e o Shika iamos tirar os outros dos cilindros sentimos outro impacto que parecia que o prédio iria abaixo... mas do nada veio, como se o botão de ligar tivesse sido apertado, memórias, compreendimento.
Aquele controle em nossos pulsos eram como o batcinto do batman, era um mini processador, como aquele nos nossos quartos e aqueles no bar. Também entendemos que as portas fechadas nos prédios contiam grandes estruturas "manipuladoras do espaço tempo", MET, como deveríamos chamá-las. Era como se lessem um manual de instruções em nossas mentes.
Na sequencia vieram as imagens de algumas civilizações,as deles para começar, era algo avançadíssimo porém não perdia uma característica terraquea, as pessoas andavam nas ruas, adolescentes sentavam em bancos de praças, haviam sobrados, prédios, prédios comerciais e tudo mais, nada daquela tecnologia toda de sci-fi que a gente vê em filmes. Também vimos uma civilização com características diferentes, com mais pelos no corpo, um pouco de fucinho, numa civilização completamente super populada. Na sequencia vimos uma conferência holográfica entre representantes desse povo "manufaturado", os 10 mascarados que nos lideravam, porém sem as mascaras mas com os rostos embaçados, um outro grupo de humanóides, esses com os rostos claros e para finalizar representantes desses humanos mais peludos... os Consos... esse era o nome dessa civilização que tinha um crescimento demográfico muito rápido e mantinha o controle populacional fornecendo guerreiros natos para guerras.
A aliança interplanetária não tinha problema com isso porque a população aceitava sem nenhuma objeção, até porque toda a população recebia as necessidades básicas do governo, sem faltar nada e quando havia necessidade a população era vendida a preços baixos para outras civilizações, verdadeiras armas natas. A população não se revoltava porque não era obrigatório ir, porém ir e sobreviver a guerra significava ser abrigado pelo contratante como um cidadão, com direitos iguais ao da população compradora e com direito a punição dos habitantes que promoverem preconceito contra os Consos, que para ficar claro não tinham nada de ignorantes, tinham um ensino exemplar, até mesmo para poderem viver junto a sociedade de outros planetas.
Nós estavamos entendendo aquele manual enorme, percebemos que aquela reunião de hologramas era o fechamento do acordo de independência do nosso planeta e a regulamentação das regras que regeriam o combate. Todos na reunião não estavam preocupados, era realmente um acordo amigável, entre divergências de uma mesma civilização.
Começava a crescer uma dor de cabeça enorme enquanto nós estávamos em posição fetal no chão recebendo de uma vez só esse manual "Você está indo para a guerra, e agora?". O próximo ensinamento que veio foi sobre os conhecimentos naturais de cada um, como agora estavam ampliados, o shika por exemplo lutaria artes marciais perfeitamente e teria um tempo de resposta muito mais rápido em combate, eu percebi que poderia usar combate corpo a corpo com facilidade e que teria facilidade em armas brancas e armas de fogo leves, no caso era como se eu soubesse maneja-las.
É difícil explicar, é como se eu soubesse lutar e tudo mais, mesmo nunca tendo feito isso. Mas não era lutar por lutar, eu saberia usar uma espingarda? Sim, mas era claro pra mim que eu teria um rendimento muito maior com uma semi-automática .44... isso só pra explicar, porque na verdade nós usamos armas de projétil laser, mas deu pra entender né? E vou mais longe, tinha acabado de aprender como funcionava aquelas motos, aprendi um monte de coisa legal que eu fui aplicando com o tempo, vocês verão nesses registros.
Outra coisa que eu percebi é que tudo que eu já sabia ficou mais claro em minha mente, assim como o que eu aprenderia dali para frente seria mais fácil de entender. De repente veio a imagem da Professora em minha mente:
Professora: Agora sim vocês concluiram seu treinamento de aula comigo. No nosso planeta as crianças aprendem na escola dessa forma. A diferença é que não dói para ela porque fazem um pouco por dia, limitado ao que o cérebro vai aguentando a medida que cresce. Você agora tem um aproveitamento do seu cérebre 100% maior do que tinha antes, por isso que doeu tanto. Não fizemos esse processo logo de manhã porque enquanto eu apresentava a classe vocês já estavam sendo irradiado por ondas anestésicas, que preparariam vocês para o tratamento, assim como os comprimidos que tomaram ontem, que preparam os corpos de vocês.
Professora: Para ficar um pouco mais claro, no nosso planeta, assim como no de vocês, existem as especializações, as faculdades e nelas os alunos passam por esse processo diário para se tornarem profissionais exemplares. Que fique claro que esse processo não elimina a competição da competência porque nós não somos computadores e o que adianta ter todo o conhecimento se não souberem utilizar. Agora vão para o bar e comemorem, amanhã vocês terão o treinamento prático de combate para percebermos o uso que vocês farão dos conhecimentos que tem.
Da forma que ela sumiu da cabeça tudo voltou ao normal e as dores sumiram, ao mesmo tempo que o prédio tremia mais uma vez com outro torpedo disparado pelos planadores. Pela técnica de ataque ficou claro que eram os Consos, 3 planadores - aqueles aviões stealth que eu citei no começo - o que significava que em breve aquele prédio teria uns 50 soldados lá dentro.
Paulo: Desculpa professora, mas o treinamento é agora. TARIQ, tira a mulherada daqui. Shika, acorda o Dietrish e assusta ele - era assim que ele também receberia os ensinamentos compactos.
Paulo: Ativem os uniformes, eles começaram a brincadeira e agora vão se foder!
Shika: Encerrar comunicação verbal - isso significava que agora iriamos discutir apenas mentalmente.
Nós tres ativamos nossos uniformes de combate, que era todo preto, justo ao corpo, com ombros protegidos, luvas pretas, calças um pouco mais largas, como de militares, com um reforço nos joelhos, do mesmo material metalizado das ombreras. A bota de cano alto recebia a mesma proteção nos calcanhares. Os uniformes variavam um pouco de um para o outro, para se adatar melhor a necessidade de movimentação de um para o outro. O meu uniforme por exemplo tinha gola levantada na região do pescoço e reforçada, um porque gosto assim e outra porque eu sabia que teria mais dificuldade para me defender de ataques próximos naquela região. O Shika tinha a parte de cima preta bem mais folgada, quase como um kimono e ao invés das botas tinha sapatilhas. O Tariq tinha a proteção metalizada por quase todo o corpo, menos nas juntas, como uma armadura cheia, inclusive subindo o pescoço, mas sem capacete.
Paulo (mental): Armem-se, tem 15 se aproximando da porta - outra tremedeira no prédio.
Tariq (mental): Vamos montar uma barreira com os cilindros - enquanto faziamos isso é que percebemos como estávamos mais fortes, aqueles aneis metalizados e os cilindros eram razoávelmnte pesados para nos três juntos. Do nada a porta começou a ser impactada, o que significava que eles entrariam mas também que os torpedos naquela área acabariam, para a segurança dos Consos.
Paulo (mental): Somos nós ou eles pessoal.
Shika (mental): Eu sei que não é agora que eu morro.
Tariq (mental): Eu tomo um copo de leite se eu morrer antes que você Japa.
A porta arrebentou e eles entraram secos na direção dos cilindros, tomando um susto quando viram que os cilindros estavam do outro lado de onde estavam olhando.
Tariq/Shika/Paulo (mental): FOGO!!!!
Eram 10 deles contra nos 3. Isso significava que já tinham encontrado resistência antes de chegar a nossa sala, afinal de contas viriam em 15 para nos 7, imaginando que pelo menos 4 estariam acordados.
No tiro inicial já derrubamos 4 deles, já que o Tariq estava usando uma metralhadora laser. Rapidamente eu e o Shika guardamos as armas e através do controle eu retirei um escudo para a mão esquerda e uma espada larga de mais ou menos 1m de altura, com lâmina de um metal que brilhava como alumínio e manopla firme de material levemente emborrachado com proteção, no formato de uma estrela, no mesmo material das ombreras, pela lâmina se lia "você começou a brincadeira e agora se fodeu", minha homenagem ao Batman feira da fruta. O Shika ativou um conjunto de espinhos que apareceram pelo corpo, óbvio que era para combate corpo a corpo. Durante um mortal que ele deu pra frente desviando de um tiro é que eu percebi como os ombros dele estavam mais largos e as passadas menos inseguras, assim como percebi que o tamanho do meu braço havia aumentado enquanto a barriga de cerveja havia diminuido, até não segurei o sorriso quando percebi enquanto defendia uma envestida no abdomen que foi devolvida com uma decapitação. Quando terminei o golpe me choquei, paralisei, nada do que agora sabia diminuia a questão de ter decapitado alguém e eu teria morrido, se nessa hora não sentisse alguém caindo do meu lado. Quando olhei era um deles, derrubado pelo Dietrish que se apoiava num cilindro junto com uma arma snipes com visor holográfico para mira, ele estava com o casaco preto só que sem mangas, para facilitar a utilização, sorriu para mim e derrubou mais um.
Em 2 ou 3 minutos tinhamos derrubado 8 deles, enquanto o resto escapou. Não era esperto seguílos porque tinhamos que proteger as meninas e ativar a memória de conhecimento, o que só tinha um jeito de fazer...

Horóscopo da morte

horóscopo de hoje:

MATE alguém causando dores absurdas e obrigando a pessoa a implorar perdão por existir e talvez vc se sinta melhor. O tempo da tortura pode te ajudar a fazer o dia passar mais rápido.

Aproveite qualquer argumento que não te tiraria do sério para ficar bicudo, com a cara amarrada e pensando na incompetência das pessoas, até para o que você não tem competência nenhuma.

Talvez haja um bloqueio nas suas atitudes por falta de motivação. Tente ir no banheiro do trabalho dormir, isso pode te ajudar.

Coisas realmente importantes não devem ser objetivadas hoje, talvez causada por pura chiliquisse sua.

Evite contato humano, pois hoje tudo que te falarem parecerá formado de idéias incompetentes e com informações incompletas.

Hoje é um bom dia para ligar pros seus amigos e implorar uma prova de amizade... te matando.

No campo amoroso não saia com nenhuma mulher hoje, as chances de vc descontar sua raiva, agregada do període de seca regida por plutão, pode se transformar em estupro ou agressão durante o ato sexual, caso a coitada esteja bem louca e queira dar pra você.

Financeiramente, tente não fazer investimentos alcoólicos. O campo de marte diz que vc irá beber altas quantidades para anestesiar a raiva e só vai conseguir ficar mais nervoso, perder o dinheiro e ainda acordar com ressaca e atrasado para a aula de inglês do sábado.

Atenção, não faça nada que normalmente vc gosta de fazer porque tudo parecerá enjoativo, repetitivo, sacal, infantil, contra você etc.

por: Mystefodeu.

Relatório 5

Data de hoje

Estou num evento, é uma homenagem a alguém. Eu estouum pouco mais velho e muito bem vestido e recebendo as pessoas na recepção do local (um tipo de teatro).

Ao meu lado estava uma mesa com alguns doces e bebidas que seriam servidos na saida, portanto estavam cobertos.

Todos que passavam por mim me comprimentavam muito felizes.

Eu sabia que a pessoa homenageada era o meu pai.

Chega um casal, a muler era uma gordona e o cara era alto e bigodudo.
A mulher começa a ter um treco, resfolegar e aproximar o nariz de um doce de frutas cristalizadas coberto por uma camada de açucar em forma de creme (tem um nome isso... só não lembro).
O marido fica vizívelmente transtornado com o escândalo que ela está fazendo, elogiando o cheiro daquilo. Eu abro um sorriso, tiro o plástico que cobre o doce, pego uma faca e corto um pedaço generoso para ela.
- Sintam-se a vonte, qualquer coisa pode pegar mais.

O homem me agradece e pede desculpas por aquilo, eu deixo claro que não precisa se preocupar.

Então lembro que eu faço o primeiro discurso em homenagem ao meu pai.

Começo a descer as escadas, comprimentando todo mundo.

Meu tio lezinho está num assento e me ignora, enquanto eu encaro ele, fechando minha cara.

Tiro algum tipo de malha que eu estava usando, ou cachecól, algo assim e jogo para o meu primo rodrigo que está sentado do lado dele. Rodrigo - filho do tio lezinho que eu não vejo a anos e nunca fomos próximos. Ele pega e sorri, pareciamos próximos naquele instante.

Eu desço as escadas, ainda cordial a todos que cruzam meu caminho.

Chegando no palco o mestre de cerimônias estava apresentando meu pai e minha irmã era a primeira no degrau para falar do meu pai, só que eu sabia que eu era o primeiro e minha irmã foi colocada lá porque eu estava atrasado.

Meu pai me vê e deixa escorrer uma lágrima, se dirigindo a minha irmã e pegando ela pelos braços, de uma forma delicada, como quem diz... "Ele chegou, desculpa."
Minha irmã desce olhando para mim, mas sem uma cara de muitos amigos. Eu devolvi com um sorriso para ela, sincero, não de deboche... admito que ela estava muito bonita... não parecia a hipponga que é no dia a dia.

Subi no palanque, fui apresentado, dei um abraço no meu pai, peguei o microfone e comecei (adaptado):
- Meu pai merece essa homenagem, mais do que qualquer pessoa no mundo. Ele é o homem que mais se fodeu, chegou na merda por erros próprios e principalmente por falsidade da família. Irmãos que não valem nem o que comem (olho na direção do tio lezinho), uma esposa aproveitadora, uma filha mercenária ...
Não lembro de ter me criticado, lembro de ter pegado pesado na questão das pessoas não valerem nada e serem um bando de interesseiras. As pessoas pareciam surpreendidas pelo que eu falava, não parecia o discurso certo para aquele evento, mas estava emocionando o meu pai porque era a verdade e ele estava sendo homenageado por ter aguentado a barra que tinha passado. Estava emocionado pelo meu discurso porque estava se lembrando de tudo.

Corte temporal...

Estou na recepção do salão e todos passam por mim parabenizando meu discurso, então passa uma mulher linda, do tipo que eu gosto. Eu sorrio para ela e me aproximo, convidando-a para a festa que seguia... pelo visto tinha que ser convidado e ela não era, mas indo comigo estaria tudo certo, então usei o convite como álibe para sair com ela.

Ela estava com um vestido muito bonito, com um lenço transparente passando por traz do pescoço e com as duas pontas chegando quase ao chão, onde terminava a saia do vestido.

Ela se despediu dos pais e me acompanhou até o lado de fora do local.

a rua estava muito vazia e só tinha meu tio lezinho indo em direção ao carro dele, acompanhado pelo meu primo rodrigo que ao me ver gritou "Falou junior, até a festa"
- Falou Ro, até lá....... Falou tio (soltei com um sorriso sarcástico)
Meu tio devolveu com um tchau emputecido...

E e a mulher estávamos lado a lado e ela perguntou onde estava meu carro e eu disse que estávamos indo para o ponto do taxi porque eu não tinha carro . ......... não vou me dar ao trabalho de comentar essa parte, eu soava rico.............. fizemos algumas piadas que eu não lembro.

O sorriso dela era lindo.

Ela percebeu que estava uma temperatura agradável onde estávamos, sendo que era uma noite ABSURDAMENTE fria, eu respondi que estava fazendo meu papel de homem ali. Ela olhou para os lado e viu que estávamos no meio de um circulo de fogo flutuante, com pouca iluminação que nos acompanhava... o circulo foi produzido por mim... parece que eu tinha esse poder.

Ela abraçou meu braço esquerdo e eu olhei para ela com um sorriso saudável, fizemos alguns comentários e ela disse que estava fazendo o papel dela de mulher... não lembro mais para qual comentário.

Derrepente me bateu o estalo que eu estava sonhando, insisti em continuar andando com ela, estava muito gostoso, e aceitei que estava na hora de voltar a mim... Voltei para um lugar escuro e derrepente estava em mim novamente.

Relatório 4 (retroativo)

mais ou menos umas 2 semanas atrás

Estou com minha mãe num bar, a convite dela, estamos bebendo e conversando quando ela começa a pedir para que eu aja melhor com a minha irmã e eu discordo, ela entra em curto e pula em cima de mim, por cima da mesa, derrubando a cadeira dela e algumas coisas em cima da mesa. Eu jogo ela para o lado e saio correndo pela calçada onde estávamos. Percebo que é a calçada da rua cesar guimarães e eu estou indo em direção ao prédião, que começa a aparecer na visão quando eu percebo que na verdade eu estou dormindo e tudo aquilo é um sonho, então começo a reparar que estou deitado na minha cama e tenho nítida certeza de como estou deitado, mas eu estava full operational nesse outro ambiente que derrepente era meu quarto.

Eu não conseguia levantar, mas estava flutuando, como quando imergido numa piscina, a diferença é que era só soltar o corpo que eu descia e tinha que forçalo para subir. Então comecei a fazer algumas experiências.

Dei algumas voltas pela cama em rotação horizontal, passando inclusive pela minúscula fresta que havia entre a cama e a parede.

Enquanto estava flutuando em cima da cama comecei a fazer algumas experiências relacionadas a minha liberdade motora aqui e lá, derrepente percebi que alguém ia entrar no quarto, naquele mundo.

Fui abatido por medo e eu não queria parar com os testes.

Flutuei para debaixo da cama para me esconder e enquanto o fazia vi que tinha algo escrito na janela do quarto em vermelho escarlate, era um texto grande, mas só consegui ler a última palavra que estava em destaque e escorrendo... "DEAD!..."

Fiquei embaixo da cama e vi o sapato preto com calça social cinza de quem estava entrando e fiquei em total silêncio lá embaixo.

A pessoa saiu e eu emergi novamente procurando os escritos da janela que já não estavam mais lá.

Lentamente voltei a mim.

Relatório 3 (retroativo)

Mais ou menos 1 mês atras.

Eu estou andando numa estrada de terra e sei que estou na índia, a turismo.

Derrepente reparo na minha irmã que está a frente de mim.

Ps: visão externa, vejo a mim e a minha irmã, com mudança constante do ângulo de visão.

Minha irmã está com uma burca branca e dourada, como se fosse uma moradora de lá.

eu chego perto e pergunto o que diabos ela está fazendo lá e ela extende o braço para a direita, apontando para um castelo árabe com aquelas abóbodas e todo de ouro.

- você tem que ir lá.

Quando eu olho ...........

Relatório 2 (retroativo)

Eu estou vizitando um grupo de amigos numa república que eles montaram, lá em são bernardo.

Na verdade eu não conheço a maioria dos moradores, somente a camys.

Eu fui junto com o Renato, que também foi convidado.

Chegando lá começamos a fazer um jantar diferente mas estavamos na verdade era destruindo a cozinha porque ninguém sabia fazer comida.

A bagunça e o fracasso no jantar não estava divertido principalmente porque eu tinha assumido a responsabilidade e estava me sentindo mal por aquilo.

Durante o feito a camys e os outros moradores ficavam insistindo que X deveria estar ali, porque ela é cozinheira de mão cheia e está fazendo curso de gastronomia.

Derrepente ela chega, demonstrando uma imediata revolta da cagada que estávamos fazendo. Ela usava um colete de couro preto, rente ao corpo, seios médios, cabelo preto curto, pele branca, calça de couro preta, pernas normais (nem grandes nem finas) e usava uma bota cano alto de salto.

Rapidamente ela se predispõe a salvar a cagada, que eu já estava colocando na mesa. Na hora me bate uma sensação de que eu não queria que ela o fizesse porque eu seria rebaixado, mas não falo nada e fico quieto.

Pulo temporal.

Estão todos se servindo numa mesa de madeira meio medieval, enorme.
Na mesa temos:
Asa de gavião, preta, vindo do teto, enorme, que era cortada com muita facilidade, como se fosse uma carne (sendo que ainda estava com as penas, que é na verdade o que estávamos cortando)
Liguiça toscana, de churrasco, tiras e mais tiras vindo do teto
Mais um monte de coisas que eu não lembro, mas tudo de grandes proporções.
Potes com ouriços dourados, pareciam bolinhas de queijo com espinhos.

Eu tentava me servir mas não conseguia acesso entre o pessoal.

Todos estavam com pratos de sobremesa brancos e serviam-se de poucas quantidades.

Continuamente eu olhava para trás e percebia que a cozinheira ficava me encarando enquanto putchava os ouriços num cálice de vinho e os mordia. Tinha uma cara de observatória sobre mim e não falava nada.

Ela estava numa mesa para 6 pessoas, duas pontas e duas duplas.

eu só consegui me servir quando a última pessoa se serviu.

Enquanto eu me servia eu continuava olhando para traz e ela não parava de me encarar.

Ela sentava na ponta da parede com vista para mim, dos lados direito e esquerdo dela sentavam duas pessoas que eu não sei quem eram, no lado direito dela afastado estava sentado o renato que não calava a boca e não deixava ninguém falar e na frente dele a camys que dava atenção a ele mas não conseguia falar porque ele não calava a boca. As outras duas pessoas apenas sorriam e concordavam com tudo, dando atenção.

Lembro que montando meu pratinho cortei em meia lua um bom pedaço da asa de gavião, que se desmanchava com a passada da faca, parecia delicioso. Também coloquei uma boa quantidade de linguiças e entuxei onde dava os ouriços, que era o que eu estava mais ancioso para comer.

O tempo inteiro incomodado pela atitude da cozinheira que ficava me encarando.

Sentei na outra ponta da mesa, e reparei que o meu prato era o de um guloso, parecia que o de todo mundo estava ponderado, enquanto o meu era um verdadeiro prato de peão.

Peguei meu calice de vinho, sem tirar os olhos dos olhos da cozinheira, peguei um ouriço, putchei no vinho e mordi, igual como ela. Nessa hora o Renato estava gesticulando bastante e começou a bater no meu ombro dizendo alguma coisa quanto a eu me animar.

.........

Relatório 1 (retroativo)

data: mais ou menos 2 meses atrás

Eu estou andando numa calçada normal, numa rua sem trânsito num dia muito claro, a paisagem não existe, pelo menos não há foco nela.

Derrepente uma mansão chama minha atenção, linda, de cor salmão.

O que mais me chama a atenção é um jardim lindo na frente que me lembra um pouco até o cuidado que a nonna tinha com o jardim da antiga chácara.

O jardim é inteiro formado por uma coluna baixa de folhas, que forma os caminhos que levam todos para uma fonte central (de cimento), aquelas com um chafariz central e água repousada pela bacia.

Eu caminho pelo jardim, me sentindo muito feliz e coloco minhas mãos naquela água que é cristalina como nunca vi antes e tomo um gole.

Derrepente sou abatido por uma sensação de invasão de propriedade. Começo a sair de lá as pressas, mas meu corpo fica leve e começa a flutuar, com meus pés tocando as colunas de folhas e eu não tenho um bom controle do corpo, é como quando a gente fica assustado e precisamos fazer um esforço enorme para a mover as pernas.

Com pequenos toques do pé nas plantas eu vou me impulsionando para fora, até que me bate o estalo de olha para trás e vejo um homem na porta da mansão.

A porta era dupla, de madeira, com entalhos coloniais, bastante alta e grossa e ficava recuada num platozinho coberto com duas colunas meio árabes.

O homem estava de roupa social com um hobby vermelho de seda com detalhes azuis, lembrando muito a vestimenta de ingleses nobres na década de 30 quando chegavam em casa do trabalho.

Esse homem era velho, com uma cabeleira branca e alta e olhava como quem me chama para entrar.

Enquanto eu o observava eu estava no ar, com apenas a ponta do pé direito apoiado nas folhas.

Com muito esforço eu consigo dar um último empulso e piso a calçada, voltando a minha caminhada, voltando de onde eu vinha, enquanto ele fica me observando.

Chapter V. Some answers at last (2a parte)

AEEEEEEEEEEEEEEe.... continuando!!!! A 2a e última parte do 5° capítulo que estava congelado...

as desculpas do porque estão no post anterior que veio na mesma madruga de virada de trampo.

Eu até que gostei do que saiu aqui.

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Chapter V. Some answers at last (2a parte)
Sentamos do lado externo e sem segredo cada um pegou seu lanche, sendo que não havia nem dúvida de qual era pra quem, mesmo não estando identificados. Antes de comer eu me afastei da mesa e fui fumar um cigarro.
Milena: O que se tá fazendo aqui sozinho, você está quebrando a lei das panelinhas, heheheh.
Paulo: Todo mundo vai comer, eu tava precisando urgente desse cigarro e não rolava acender lá né?
Milena: Quando é que você ia contar pra gente aquilo tudo que você falou?
Paulo: Sei lá, é certo que vocês iam me achar louco - claro que enquanto falava eu me preocupava em evitar que a fumaça do cigarro fosse até ela.
Milena: Provável, mas é incrível como nada parece abalar a gente. Nós não somos militares, por que está tudo soando tão confortável, tão natural?
Paulo: Fora a parte que ninguém se conhece, somos de países diferentes e todo mundo se adora, é como eu já me desse bem com vocês a muito tempo.
Milena: Por sorte é com vocês, porque acho que eu não aguentaria 5 minutos de conversa com aquele latino lá...
Paulo: Eu também não, e olha que eu sou latino.
Milena: Ah é, desculpa, tinha me esquecido que você é brasileiro.
Paulo: Mas tem outra coisa... eles pegaram uma seleção de diferentes países. Eu me pergunto, onde vai ser a treta, será que cada um vai defender o seu país? Entende? Eu não estou vendo lógica.
Milena: É verdade... falta algo nessa história.
Katie: OW seus cabeçudo, vai esfriar.
Paulo: Eu to bebendo whiskie cowboy e ela que tá bêbada com aquela mistura aguada de vodka com energético.

De volta a mesa:
Shika: Que horas são nos relógios de vocês?
Dietrish: A pergunta é "Como eu vejo as horas nessa merda?".
Shika: Olha agora...
Coletivo: NEM FODENDO! - eram 12h no relógio de todo mundo e o pior é que a hora tinha aparecido do nada.
Após falarmos juntos, um olhou para a cara do outro, porque na verdade somente o Dietrish tinha olhado para o relógio dele.

Paulo: Até onde isso é bom?"
Katie: Mi, o que eu estou pensando?
Coletivo: Estou menstr... - todos pararam na hora que iam terminar a frase.
Tariq: Você podia ter pensado em algo um pouco menos pessoal?
Katie: Era só pra ela responder, heheheheh - eu não imaginava que ela podia ficar tão vermelha.
Milena: Swahili, por que você está tão quieta?
Swahili: Eu só quero saber quando eu vou ser tratada, hoje no final do dia eu tenho que tomar o meu coquetel e eu não sei onde conseguir.
Milena: Fica tranquila, após as aulas eu te acompanho até o hospital.
Paulo: Olhem em volta, quase todo mundo já está reparando nessa questão do horário e parece que os outros grupos também estão começando a pensar juntos.
Tariq: Eu estou pensando sériamente em...
Dietrish: Para com isso, você não vai arranjar briga com ninguém.
Paulo: Por mais que aquele Hernanes mereça.
Tariq: Vocês poderiam ter deixado eu terminar a frase, assim eu me sinto um pouco menos estranho.
Milena: Eu concordo, porque eu me senti estranha por você também.
Shika: Todos nós.

Continuamos lá brincando com essa questão de pensar e copiar, o que derrepente virou uma brincadeira e motivo de risadas, que foram interrompidas pelo segundo sinal.
Dietrish: Todos esses anos para continuar respondendo condicionalmente a sinais.
Paulo: Não vai me filosofar!
Shika: É mais forte que ele.
Katie: Poupa a gente Shika.

Na sala novamente.
Professora: Antes de mais nada... Perguntas?
Hernanes: Como é possível o...
Professora: ...horário - após um certo nível de desagrado com aquilo de leitura mental - não fiquem revoltados, outra vocês são inteligentes sabem que por sermos uma sociedade tecnológicamente evoluida conseguimos editar o tempo, e como eu precisava dividir a aula em duas partes eu tive que resumir o processo, assim vocês tiveram a primeira aula para entenderem algumas coisas, o intervalo para pensar a respeito e despertar o que vocês só precisavam saber que tinham. Agora teremos a segunda aula respondendo outras coisas e depois... vocês serão levados ao hospital para checagem geral - automáticamente sentimos a alegria da Swahili tomar conta dos nossos corpos.
Tariq (tentando segurar um sorriso): Manera Swahili, eu tenho uma imagem a zelar.
Professora: Alquir, pense em algo... agora Hernanes, fale o que o Alquir pensou.
Hernanes: Eu sei lá! - foi tão arrogante que deu pra perceber que eles também não se gostavam entre si.
Professora: Não precisa ficar nervoso, hahahahah, Alquir?
Coletivo do grupo do Alquir: São todos idiotas!
Automáticamente pulamos em cima do Tariq para segurá-lo.
Katie: Eu sei que é difícil, mas não força porque quase que eu vou pra cima dele! - nesse instante a professora só olhou para o nosso grupo.
Professora: Mantenham a calma, depois que terminar essa aula e vocêsforem para o hospital então receberão um tratamento para fazerem voluntáriamente esse compartilhamento mental do... Pon-wa?
Pon-wa: Espirito? - pelo nome e perfil parecia ser um tailandes.
Professora: Perfeito! E sim, vocês tem espiritos, pelo menos esse é o nome que vocês dão. Imaginem que a milênios, no tempo de vocês, nós criamos as primeiras civilizações, cada uma sob os comandos de um líder, tudo fazendo parte de grupos de amostragem. Então colocamos uma civilização de frente para a outra em guerra, notificando-os que somente uma civilização deveria sobreviver. Esse estudo era pra ver até onde iam os instintos de sobrevivência das primeiras gerações, não permitiriamos em nenhum momento a extinsão de qualquer uma dessas. Os líderes dessas civilizações criaram um ódio mortal entre si, o que explica o porquê dos seus grupos se odiarem, mas como vocês podem concluir estou falando de líderes e não grupos... hum... então por que vocês são grupos? - ela ficou ecarando as turmas e ninguém parecia chegar a uma conclusão.
Professora: Para criar a raça de vocês foi necessário usar uma base de energia, que vocês identificaram como espiritos. A questão é que: a medida que a primeira versão de vocês morria, nasciam mais de uma criança para cada um de vocês, dividindo esse espírito e junto os destaques da personalidade do espírito original, e o mesmo aconteceu com todos os humanos que inserimos no planeta de vocês. No nosso planeta, quando alguém morre ele renasce com aproveitamento de 100% do espírito anterior e como no caso de vocês aconteceu diferente até chegamos a enchergar como uma falha científica, mas então percebemos que seria bem interessante para os estudos. Sim Hernanes, nós sempre tívemos o mesmo número populacional! - choque geral - enquanto vocês crescem gradativamente, o que também nos preocupa um pouco, porque afinal de contas não sabemos qual o mínimo de divisão que o espírito de vocês alcança.
Ela fez uma pausa,acho que até proposital para que todos pensassem a respeito,ou para ler o que pensávamos.
Professora: Por isso que vocês se adoram dentro dos seus grupos e tem essa sensação de conhecimento eterno, enquanto tem ódio pelos outros grupos!
Pon-wa: Nessa época só existiam 5 líderes?
Professora: Não, mas ainda não é a hora de vocês cohecerem os outros líderes, até mesmo para a segurança geral! Depois do tratamento de hoje, vocês conseguirão se suportar mais e então conviver sem corrermos riscos de se matarem antes de combaterem quem deve ser combatido.
Dietrish: Quanto a isso...
Professora: Nem precisa concluir, não sou eu que vou abordar essa parte. Amanhã vocês tendem a conhecer o Comandante.
Ela mal terminou de falar e o sinal tocou, quando olhamos nos nossos relógios era aproximadamente 16h da tarde, o que era impossível e antes que qualquer um pensasse em perguntar ela já estava fora da sala.

Saindo da escola os aviões nos esperavam para viajar ao hospital.