Antes de mais nada, gostaria de agradecer a visita do Vinicius caso passe por aqui e adiantado peço mil desculpas pelos assassinatos na lingua portuguesa... é que realmente eu sou um dependente do word e esses textos eu escrevo no bloco de notas!
com vocês a 1a parte do 5° capítulo do livro... que ainda não tem nome. Espero que gostem. Quem está perdido mas quer ler des de o começo, acho que eu comecei em dezembro ou novembro, OK?
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Chapter V. Some answers at last
Depois de tomar um banho e me uniformizar desci à praça para encontrar a todos e embarcarmos para o campo de treinamento. Não deixava de pensar como seria bom aprender logo de cara a pilotar aquela moto para voarmos até aquela cidade vizinha.
Assim como Tariq e Swahili, também estava meio nervoso da falta de respostas, era incrível como um único dia parecia como se tivéssemos vivido lá por uma semana inteira e, mais estranho ainda, era como a empatia entre o grupo tinha surgido rápido, conversar com aqueles com quem me envolvi era como conversar com amigos de décadas.
Chegando lá embaixo fui seco até o pessoal que já estava se agrupando.
Katie: Olha quem vem lá - olhando para trás vimos o Tariq saindo do prédio todo uniformizado. Ele nos viu e rapidamente começou a mudar de caminho, mantendo a pose de fodão.
Milena: Vamos até ele, que eu já vi que a montanha não vai vir até Maomé - enquanto riamos fomos até ele e o cercamos, os homens com cara de mal encarado, até que...
Katie (pulando nas costas dele): E ai grandão? Tá calminho??? - não aguentamos e soltamos a risada. Ele simplesmente pegou ela nas suas costas e jogou-a para frente, segurando-a no colo. Automáticamente o Shika já ficou em posição de ataque enquanto eu e o Dietrish afastamos a Milena e a Swahilli.
Tariq (abrindo um sorriso enorme): Acho que vcs estão muito tensos, até parecem um cara que eu conheço....
Paulo: Filha da puta....
Tariq: Se vai ficar no meu colo me olhando assim ou vai me dar um bom dia descente?
A Katie abriu um sorriso e deu nele um daqueles tipicos beijos na bochecha que vc vê em filmes americanos.
- (voz amplificada) Atenção todos, por favor dirijam-se as naves de transporte.
Já dentro da nave ficamos observando pelas janelas e pudemos reparar melhor na cidade vizinha, que realmente era igual a nossa. Mas o pior foi perceber que voltávamos para o campo de treinamento que na verdade tinha um prédio terreo enorme, lembrando muito uma escola européia. Pousamos na frente e saimos bestificados, reparei no nome "Novos ensinamentos" e me perguntei por que outra referência religiosa?
Quando todos sairam dos transportes então tocaram duas sirenes típicas de sinal de entrada e as portas se abriram mecânicamente, quase que instintivamente todos entraram e seguimos as flechas que indicavam para uma sala de aula no estilo arena com uma porta na parte inferior por onde entram e saem os professores. Sem segredo nos sentamos, essa foi a primeira oportunidade de repararmos como existiam exatas 5 panelinhas, incrível como não havia o menor interesse de diálogo entre as turmas, digo até que havia um certo incomodo. Enquanto todos se acomodavam entrou na sala um daqueles mascarados, aquele com a faixa beje.
- Bom dia a todos, espero que não dormiram nada, assim saberei que estiveram bebendo e conversando como devem fazer. Você vão me chamar de Professora e só para lembrar, esse não é meu nome, mas é que agora ainda não vamos nos identificar corretamente para vocês. Hoje é o primeiro dia de treinamento de vocês, mas não adianta nada vocês sairem pra guerra se não entenderem o que ela é. Vamos começar pelo principio, eu sei dos pensamentos de cada um de vocês porque eu consigo ler a mente de vocês, assim como vocês também conseguem, assim como alguns de vocês já estão fazendo isso, então nosso sistema de ensino vai se baser nessa troca de experiências de cada um, o que fará vocês entenderem porque estão aqui e o que os espera. Sem segredos? Ótimo, então vamos lá... "Então Deus fez o ser humano a sua imagem"... hum.. foi o que você falou outro dia não é Paulo?
Todos olharam para mim esperando minha reação. Ela fez sinal que eu fosse na frente explicar o porque pensava assim.
Paulo: Bom, antes de mais nada eu gostaria de dizer que eu sou ateu, logo não pensei nisso do ponto de vista da religião, mas na verdade como mais uma prova da não existência de Deus. Quando nós chegamos vocês disseram que não iam se apresentar por que nos os conhecemos, imagino que vocês precisavam nos conhecer para montar o grupo, mas então vem... aliens humanos? Desculpa se eu ofendo.
Professora: Acho que a maioria vai se sentir ofendida é quando você concluir teu raciocínio.
Paulo: hum.. certo - eu falava bem seguro tudo aquilo, porque era algo que já pensava a respeito muito antes desse estranho recrutamento - agora imaginem que existem aliens muito evoluidos científicamente, a ponto de responderem uma pergunta que é nossa a muito tempo, "como se faz vida", então eles pesquisam e conseguem criar uma raça. Baseado nos estudos próprios eles concluem que a mecânica fisiológica deles é perfeita então eles criam essa nova raça a sua imagem... então ai vem... preparem-se... nós somos esses ratos de laboratório.
Professora: Exatamente! Pode se sentar - alguns ali ficaram chocados com o raciocínio, achavam que eu tinha viajado muito, mas ficou visível que não foi difícilpara ninguém ver a lógica que eu apresentei.
Professora: Hernanes, venha cá, continue o raciocínio do Paulo - esse tinha cara de mexicano, colombiano, venezuelano ou qualquer coisa assim, pra mim eles parecem todos iguais e pra piorar a forma como eu não ia com a cara dele não ajudava muito a pensar pejorativamente.
Hernanes: É, eu acho que ele tá meio certo...
Professora: Eu não quero que você discuta o que ele falou, eu quero que você fale teu raciocínio político, depois eu explico porque vocês se odeiam - na hora ouve uma troca geral de olhares na sala, até acanhados, era como despir algo que estávamos segurando por educação.
Hernanes: Entendo, a questão é que com esse laboratório montado, nada melhor do que estudar qual seria a evolução da vida, como a sociedade se monta, junto, fazer diferentes estudos de amostragem, sociedades soltas e sociedades com influência externa... vocês, não é?
Professora: Isso mesmo, agora sente-se que o resto da história vocês não sabem. Verdade, a raça humana do planeta Terra, como vocês chamaram, é um estudo científico sobre o nascimento da vida que nós fizemos, e como é comum no planeta de vocês, as vezes as verbas são retiradas, e nós fomos obrigados a largar vocês, sendo que recentemente quando fomos reativar o projeto, ficamos bestificados como vocês tinham acelerado o crescimento autonomamente, sendo que os estudos na época de Babilônia, Egito, Mayas e Astecas que eram liderados indiretamente por nós, mostravam um crescimento maior que os nômades que eram uma amostragem sem interferência. Então na reativação do projeto pairou uma dúvida, vamos apenas observar e adicionar e retirar elementos, ou vamos retomar a coordenação indireta, junto aos líderes de vocês? O Shikamaru já explanou para vocês o resultado... guerra. Mas não uma guerra exatamente nossa... agora se preparem que eu vou complicar... o grupo que se apresentou a vocês é a favor de independência do planeta Terra e até mesmo começar uma interação com vocês, respeitando-os como um planeta independente, outro grupo político defende que retomemos os estudos e desenvolvamos novas novas amostragens de estudo. Para decidir combinamos de montar um grupo que defenderia a Terra, a independência da Terra, enquanto a ala conservadora usará nossos militares, que são desenvolvidos em Laboratório. Vocês todos são muito espertos e apesar de estarem com essa cara de perdidos, entenderam tudo muito bem. Alquir, a conclusão é que? - Alquir era um árabe de carteirinha cheia.
Alquir: Que se nós vencermos o exército de vocês, então estamos prontos para andar com as próprias pernas.
Professora: Além disso, introduziremos a Terra na aliança interplanetária, onde vocês terão contatos com diferentes planetas, ganhando acesso a novas tecnologias e aprendendo novas formas de se administrarem. Legal não? - Enquanto todos ficaram em choque, ela falava como alguém que está super feliz.
Derrepente tocou novamente o sinal e ela saiu:
- Hora do intervalo, almocem e divirtam-se um pouco, depois eu tenho mais novidades para vocês.
Paulo (catatônico): Eu acho que preciso de uma cerveja.
Dietrish (catatônico): Eu te acompanho.
Tariq (catatônico): Estou tão feliz por poder tomar aquele Hi-fi sem peso na consciência agora...
Milena: Meninas, o cérebro masculino ainda está processando a informação, vamos sair daqui.
Shika: Eu vou com vocês.
Paulo (catatônico): Ele é bicha.
Dietrish (catatônico): Eu tb acho.
Tariq (catatônico): Esse negócio de pinto pequeno deve ter mechido com ele.
Na sequencia saimos do nosso estado de pânico e saímos rindo de lá atrás das meninas e do Shikamaru. Haviam dois espaços de convivência, um interno e outro externo, sendo que a "lanchonete" ficava entre as duas áreas e claro que lá dentro se encontrava mais um dos irmãos répteis.
Paulo: Fala Xaara, como se tá?
Xaara: Agente já se conhece? Eu não lembro de ter me apresentado.
Paulo: Eu chutei teu nome e acertei, já conhecemos dois irmãos seus. O que temos para beber e comer meu caro?
Xaara: Eu sou o que melhor acerto as coisas entre os meu irmãos, fiquem espertos - Ele começou a colocar numa esteira hamburgueres, cachorros quentes e lanches no geral acompanhados das bebidas do ânimo de cada um, para as meninas ele distribui sucos, sendo que a Katie recebeu vodka com energético, sendo que eu e o Dietrish recebemos uma garrafa de Black LAbel com dois copos e uma bacia de gelo, o Shika recebeu leite - sem comentários - e o Tariq o seu Hi-fi.
Paulo: Mas bichão, é dia e estamos no meio de uma aula, isso é pesado!
Xaara: É nada, não reclama!
Sentamos do lado externo e sem segredo cada um pegou seu lanche, sendo que não havia nem dúvida de qual era pra quem, mesmo não estando identificados. Antes de comer eu me afastei da mesa e fui fumar um cigarro.
Milena: O que se tá fazendo aqui sozinho, você está quebrando a lei das panelinhas, heheheh.
Paulo: Todo mundo vai comer, eu tava precisando urgente desse cigarro e não rolava acender lá né?
Milena: Quando é que você ia contar pra gente aquilo tudo que você falou?
Paulo: Sei lá, é certo que vocês iam me achar louco - claro que enquanto falava eu me preocupava em evitar que a fumaça do cigarro fosse até ela.
Milena: Provável, mas é incrível como nada parece abalar a gente. Nós não somos militares, por que está tudo soando tão confortável, tão natural?
Paulo: Fora a parte que ninguém se conhece, somos de países diferentes e todo mundo se adora, é como eu já me desse bem com vocês a muito tempo.
Milena: Por sorte é com vocês, porque acho que eu não aguentaria 5 minutos de conversa com aquele latino lá...
Paulo: Eu também não, e olha que eu sou latino.
Milena: Ah é, desculpa, tinha me esquecido que você é brasileiro.
Paulo: Mas tem outra coisa... eles pegaram uma seleção de diferentes países. Eu me pergunto, onde vai ser a treta, será que cada um vai defender o seu país? Entende? Eu não estou vendo lógica.
Milena: É verdade... falta algo nessa história.
Katie: OW seus cabeçudo, vai esfriar.
Paulo: Eu to bebendo whiskie cowboy e ela que tá bêbada com aquela mistura aguada de vodka com energético...
continua.....
Um comentário:
Muito bom, muito bom. Agora que as cartas estão na mesa, o objetivo geral está claro - e faltam apenas alguns detalhes a serem revelados, me parece que vocês estão é fodidos (na história) ou não, depende também de todo um envolvimento externo - no caso, os "alienígenas" - porque eu, particularmente, acho que eles vão puxar a sardinha pra alguém. Heheheh ou não, enfim. Tá tr00 a história, keep going.
O copo de leite é sem comentários mesmo LOLz e a propósito: não desista dessa porra, mesmo que seja para escrever com espaços grandes de tempo entre um post e outro da história, fine?
Abraço, cara.
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