What the Fuck is Going On... Parte 3 Concertada

Isso mesmo... ignorem o último post da história....
Ficou tão ruím que eu reescrevi e por isso tive até que reescrever uma parte da parte dois, que também está nesse post!

Então leiam e me digam se melhorou... eu gostei bastante da conclusão desse capítulo.

E não percam próxima semana a abertura do 3° capítulo... onde começará o treinamento... hua hua hua hua hua.

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Anfitrião: Gente, Gente, todos por favor juntos comigos, e me sigam, não tem como se perder porque é logo aqui do lado!
Ele seguiu pela calçada do hotel por 2 quarteirões e chegamos num sobradinho meio quiosque, com a porta fechada, super sucegado com uma área aberta na lateral.
A surpresa foi quando entramos no "sobradinho", o lugar era grande pra caramba cabiamos os 30 bem confortáveis. Nesse primeiro ambiente tinha um bar, sem ninguém atrás e estava tudo vazio e no fundo haviam mais 5 portas, uma ao lado da outra, cada uma com um nome diferente.
A primeira porta da direita era muito alta, larga e aparentava ser bem espessa, cheia de detalhes que lembravam castelos, exércitos, reis e um relevo escrito "Saguão de Honra", e SIM, estava em português, o que de imediato me fez imaginar que para cada um devia aparecer em sua lingua. A segunda porta na verdade era uma giratória toda preta e em sima tinha um neon azul escrito "Hard as a Rock", o que me fez pensar "por que diabos essa está em inglês e com o nome de uma música do AC/DC? YES!". A 3a porta era dupla, toda vermelha, igual às portas de emergência e nela tinha uma pintura escrito "Pipoca", o que parece bem óbvio, devia ser uma sala de cinema, mas que filmes eles passariam ali? A 4a porta era uma cortina verde de trepadeiras e em cima tinha um emaranhado de arame que formavam o símbolo "O2". A 5a e última entrada na extrema esquerda eram duas cortinas vermelhas com grossas cordas douradas vindo do alto, em cada pano que formava a entrada tinha um bordado, também dourado, que lembrava o globo da Terra.
Anfitrião: Venham, venham, não parem. - a medida que falava, seguia em direção às cortinas vermelhas, já seguido por outros do grupo.
Paulo: Se não vem não?
Tariq: Eu não sei o que é pior. Ficar aqui sozinho ou entrar junto e me deparar com seja lá o que tem ai dentro.
Milena: Eu estou com muita curiosidade pra fazer companhia aos dois.
Paulo: Você ouviu a Macarronada!!! Vamos segui-la vai, afinal, você não quer deixá-la desprotegida lá dentro né?
Tariq: Você quis dizer "Eu não quero sair do lado dela", né?
Paulo: Não precisa falar tão sério como se eu estivesse errado.
Tariq: Vamos vai.

Quando entramos, estávamos no escuro total,completamente perdidos e por um instante até pensei que o Tariq tinha toda a razão, mas...

- SURPRESAAAAAAAAAAA!!!! - derrepente todas as luzes se acenderam e tinha gente pra burro ali, todas vestidas com roupas bem coloridas, ao contrário do que tinhamos visto aquela tarde e dessa vez as roupas lembravam um pouco o corte dos anos 80 misturado com um Q de Startrek. Com tanta coisa pra me preocupar, na hora eu pensei que eu não queria usar aquele tipo de roupa nunca nesse mundo!

Todos batiam palmas para gente e alguns olhavam, soltavam risadas e comentavam qualquer coisa com os próximos. Enquanto isso acontecia, o Anfitrião subiu ao palco onde se encontravam os outros 9 Mascarados que também estavam batendo palmas para nós. Ao chegar lá em cima ele foi para a ponta do palco e começou a falar, como se tivesse um microfone em sua boca:
Anfitrião: Não fiquem acanhadas crianças, está é uma festa para vocês que eu organizei com muito amor. Bebam a vontade e socializem, afinal é para isso que inventaram as festas!Também sintam-se a vontade para conhecer as outras dependências da nossa casa! Agora eu passo a palavra para o Almirante que irá desejar-lhes as boas vindas! - mal terminou de falar e deu alguns passos para trás, tendo o lugar tomado pelo Almirante, que também tinha a voz microfonada.
Almirante: Sejam bem vindos heróis da Terra. Sei que você devem estar se fazendo muitas perguntas e alguns ainda estão desconfiados demais para se divertirem, mas concordei com o Anfitrião em fazer está festa de boas-vindas porque nada mais justo do que colocar sorrisos em rostos que verão a guerra - ele fez uma pausa como se pensasse no que tinha acabado de falar e percebi que a multidão trocou alguns cochichos, enquanto nós só ficamos pior ainda - Desculpem, tentem não pensar nisso, amanhã teremos o primeiro dia de treinamento muitas outras coisas serão explicadas - nisso o médico se aproximou do ouvido do Almirante e assoprou algo - Bom, concluindo, festejem e divirtam-se, acreditem... estão entre amigos. Agora passo a palavra para o Doutor - saiu da posição enquanto o outro Mascarado com a faixa azul tomava seu lugar.
Doutor: Então pessoal, o que o Almirante falou é verdade, estão todos entre amigos. Primeiro gostaria de dar-lhes as boas vindas e dar alguns recados que podem chocar vocês. Primeiro que já reparei que alguns de vocês estão demonstrando uma certa cara de cansaço, típica de SONO! A função do comprimido que estava em suas camas é exatamente balancear os sistemas internos responsáveis por fusos horários e necessidade de sono. Gostaria de pedir àqueles que ainda não tomaram que o façam ou vão dormir, afinal todos tem que estar acordados amanhã ás... - virou-se para o Almirante, como quem pede a cola - 6 horas, certo, obrigado! E uma das funções desse medicamento é corrigir uma função dos seus corpos e fazer com que apenas 15 minutos de sono por dia sejam o bastante para recarregar completamente suas energias. - nessa hora ele foi interrompido pelo Anfitrião que colocou sua mão no ombro do Doutor.
Anfitrião: Chega dessas coisas chatas Doutor, estão todos aqui para festejar e o que importa é que nos bares dessa casa vocês encontrarão todo tipo de bebida e nenhuma delas pode deixar vocês bêbados travados, apenas um pouco altos, que é o ideal... não se preocupem com ressaca ou nenhuma doença. Pessam o que quiserem para os copeiros. BOA FESTA! - nesse momento ele apontou para o lado e nós reparamos num monstro meio réptil, meio humano, que parecia um dinossauro humanóide, o filha da puta tava com o que parecia um sorrisão na cara e ainda assenando para nós, que instanâneamente demos um passo para trás com razoável medo. Estranhamente,menos a Katie.
Nós ficamos ali congelados enquanto todos começaram a bater palmas e até se aproximar da gente o que implicou automáticamente em passos em vão para trás. Mas eles vinham, falavam seus nomes, ofereciam suas mão para apertos, alguns abraçavam, algumas mulheres davam beijos no rosto e eu cheguei a faturar até um selim de uma delicinha que estava por ali distribuindo selim pra todo mundo, realizando uma orgia de babas! Sem saber o que fazer devolvemos os comprimentos e sorriamos. Troquei alguns olhares com o pessoal da panelinha que também pareciam desconfortáveis, o mais chocante de tudo foi ver a Katie se descolando do grupo e indo em direção ao bar, em direção ao monstro! Engraçado também estava o Tariq, duro como uma pedra, sem sorrir para ninguém e ainda checando a mão de todo mundo que vinha apertar a sua. Eita cara paranóico!
Quando a coisa acalmou percebi que estava tocando algum tipo de música eletrônica e tinham algumas pessoas dançando no meio da pista, nessa altura nossa panelinha já estava toda junta, enquanto que percebi que outros estavam dançando no meio ou estavam conversando com alguns nativos.
Paulo: Eu to chocado!
Milena: Agora se falou que nem o Anfitrião.
Paulo: Olha eu me fodendo de graça!
Swahili: Vocês tomaram aquela droga?
Tariq: Eles sim, eu não e você?
Swahili: Não tomei e estou morrendo de sono, eu já estava dormindo quando fui abduzida.
Paulo: Eu acho que vocês tinham que parar de cú doce! Vai dar tudo certo.
Milena: Eu concordo, eu estou super bem e adorando tudo isso, e acho que vocês também vieram pra cá pra saber direito que porra toda é essa!
Tariq: Eu não vou tomar e também não vou dormir, nem fodendo vou dar sorte pro azar.
Paulo: Sorte pro azar? No meu caso, se eu desse um pouquinho só do meu azar para a minha sorte eu já teria uma vida mais fácil... eu não sou um cara sortudo, e sabe por que eu sei que está tudo bem? Por que é tudo uma bateria universal que está carregando minha sorte para ser gasta num azar enorme depois, vocês viram ele falando sobre guerra e tudo mais depois né?
Todos ficaram sérios por se lembrarem da questão da guerra até que derrepente.
Dietrich: HAHAHAHAHAHAHA, essa é a melhor teoria de conspiração do caos que eu já ouvi Paulo! Cala boca e vamos beber!
Tariq: De onde vocês sairam e o que é tudo isso?
Katie: Eu tava conversando com o fofinho do Xará e pedi uma bebida quando chegou o Dietrich atrás de mim pedindo duas. Ele perguntou por que já não trazer para vocês.
Dietrich: Eu falei que não sabia o que vocês queriam beber e ele disse que era pra isso que estava lá!
Swahili: O nome daquele monstro é Xará?
Katie: Não. Eu perguntei o nome dele e ele soltou um tipo de urro...
Dietrich: Eu quase me caguei nas calças nessa hora! Mas ai ele pediu para a gente chamar ele de Xará porque provávelmente nunca acertariamos o lugar do acento e depois caiu na risada!!! HAHAHAHAH!!!
Paulo: Como ele sabia que eu adoro Bavaria Premium, quente e sem copo? - sim... eu adoro cerveja quente e bebo direto do gargalo.
Dietrich: Pergunta difícil, mas eu também to tomando uma delíciosa Brahma.
Paulo: O ignorante! Brahma é brasileira. Depois você quer competir cerveja?
Dietrich: Eu falei que adoro essa cerveja, não falei nada que é a melhor que eu tomo!
Tariq: Calem a boca! - saiu um grito acompanhado de um copo de hi-fi se dirigindo raivosamente ao chão - vocês estão levando isso tudo muito numa boa, vocês também devem ser um deles - Dietrich deu um passo para frente e ameaçou um pedido de calma, mas recebeu um bom e velho soco na cara que o levou ao chão.
Tariq saiu correndo pela porta enquanto algumas poucas pessoas que estavam próximas estavam transtornadas e fazendo sinais de desaprovação. Swahili e Milena se abaixaram para ver como Dietrich estava. Eu olhei para o Shika que estava por perto.
Paulo: Eu vou atrás dele, algo me diz que ele vai fazer besteira ou provar que está certo.
Shika: Estou logo atrás.
Dietrich: Eu é que não vou ficar para trás.
Katie: Meninas? - recebeu um sinal de sim das duas que nos acompanhariam.
Fomos correndo até lá fora, sendo que deixamos nossas garrafas nas mesas da ante-sala, acompanhados de muitos olhares curiosos e alguns ainda em pé devido a forma que provávelmente Tariq passou por ali. Chegano do lado de fora, o vimos atravessando a rua e correndo em direção a... lugar nenhum! O cara estava perdido.
Derrepente, do nada, se acendeu uma luz acima de nossas cabeças, apontando para o Tariq, vinda de uma moto voadora com dois militares em cima. Um deles pulou da moto e acionou o que pareciam Jetpacks em suas costas. Na hora paramos de correr e travamos em nossos lugares, bem atrás de onde o Militar voador aterrizou.
Militar voador: Fiquem calmos.
Tariq: SEUS FILHAS DA PUTA!!!- apontando para o Militar Voador que acabou chamando sua atenção.
Quando ele virou para o outro lado para continuar sua fuga, a moto voadora aterrisou em sua frente, com um militar apontando o que parecia uma arma para ele. Na hora não deu tempo de prestar atenção nos detalhes da arma, mas do jeito que Tariq ameaçou tentar outro caminho a arma disparou, acompanhada de um grito conjunto da nossa parte e até alguns passos de recuo.
Militar voador: Fiquem tranquilos, aquilo é somente um sedativo, nós já estávamos preparados para alguma reação de alguém do grupo de vocês. Nós vamos levá-lo ao hospital para repouso, vocês podem continuar na festa ou caso sofram da mesma desconfiança podem acompanhar a gente e vigiar seu amigo!
Milena: Eu... eu...eu quero ver esse hospital.
Paulo: Eu vou junto, é bom o Tariq ver algum dos nossos rostos quando ele acordar.
Dietrich: Vai ser o meu rosto inchado sorrindo pra ele.
Militar voador: Quanto a isso, fique tranquilo, com uma piscada você estará bem.
Swahili: Acho que o Tariq tem razão com uma coisa, só ele está com a pulga atrás da orelha.
Militar voador: Todos a bordo! - nisso sairam duas pranchas nas laterais da moto com moldes para os pés e um corrimão onde nos segurar. Assim que subimos eu já me prendi como se a minha vida estivesse em jogo, era a soma perfeita, altura e moto, eu morro de medo dos dois!
Militar piloto: Todo mundo tá firme? Fiquem tranquilos, em umas duas semanas vocês é que vão estar pilotando essa delícia de combate!
Paulo: Ai caralho...
Milena: Não se borra hein! HAhahahaha - olha eu me fodendo de graça, todos começaram a rir.

Próximo post... 3° Capítulo.
Ps: desculpem os milhões de erros, na releitura eu reparei... mas estou com preguiça de corrigir.

Um comentário:

Anônimo disse...

É, realmente, esta reedição da parte 3 deu um pau na parte 3 antiga e agora "apagada".

Era a intenção mesmo fazer com que o alvo das risadas fosse o Dietrich? Porque o cara é praticamente um palhaço de marca maior!! hehehee

E mesmo com todas as diferenças, você continua se fodendo de graça... normal.

Ah, outra coisa: teoria da conspiração do caos aprovada em gênero, número e grau. Também concordo que todos os momentos bons e felizes e contentes de nossa vida são apenas umas férias que as baterias do azar tiraram para voltar com força total em breve!!!

Abraços