Martelada Mental

Antes de mais nada, estou escrevendo o livro, ele está no notepad e ainda não concluí uma parte importante antes de postar, quando vier em compensação será um post gigantesco.

Quanto a esse post.

Ontem eu assisti finalmente o filme The Wall do "Pink Floyd" (Roger Walters). Durante o filme minha cabeça entrou a milhão pensando n coisas existenciais e sociais.

Prestem atenção como normalmente um pai ou uma mãe que tem vidas sofridas (família, trabalho, amizades, estudos etc) e alcançam o sucesso tem filhos que dão um passo para traz e netos com um passo a frente. Confuso? Se esforça um pouco.

Avós que se amam, criam seus filhos como uma família unida, garantem os estudos dos filhos porque não tiveram essa opção. Esses filhos vão ter (sem regras) famílias destruidas (separação), filhos com amor mal resolvido, filhos sem o menor interesse na vida etc. Mas os netos (filhos dos pais irresponsáveis) serão tão revoltados, mesmo até porque ficam ouvindo as histórias dos avós, e chegam a apertar o botão "VAI SE FODER". Resultado: superam as adversidades apresentadas pelos pais e os erros cometidos pelos mesmos e geram uma família fantástica. Normalmente tem uma merda, se os pais (bostas) tiverem muitos filhos, apenas uma parte desses vão seguir os avós o resto será tão lixo quanto os pais.

Vou dar um exemplo: uma parte da minha família estão se arranjando com namoradas e namorados, promessas de casamento estão se tornando sérias etc. Nessa brincadeira percebi outro dia que as tradições implantadas pelos meus avós estão indo pro saco. E quem me conhece sabe o quanto minha família é um exemplo do supra citado e sabe também quantas famílias são iguais. Avós ricos, com filhos fudidos e netos tentando manter a riqueza...

Isso muitos já sabem que eu penso assim. A questão é que eu quero usar isso como ponte para a situação política social para onde o Brasil segue. Quero reforçar que esse site não tem o menor interesse de ter fundamentos editoriais ou bibliográficos, é apenas a MINHA FILOSOFIA DE VIDA!

Vamos lá então.

Reparem como os líderes estão morrendo, ex ACM, Roberto Marinho, Lula (ops) etc. Não vamos discutir a qualidade, ética etc a questão é: Quem está tomando o poder no lugar deles?

Partamos do pré suposto que PODER é um mercado como qualquer outro e ele existe, simples assim. Então imagine que se uma pessoa (empresa) perde PODER é porque outra pessoa (empresa) ganhou PODER ou porque o mercado de PODER perdeu demanda. Power-share.

QUEM ESTÁ TOMANDO O LUGAR?

Ai vem a minha preocupação. Essa geração que está saindo do palco do poder já não é novinha, portanto vou associa-los com os avós dos meu exemplo do começo. Logo nós temos os filhos desses políticos fazendo porra nenhuma, o que faz sentido se considerarmos que as adversidades desses políticos foi a ditadura e que a segunda geração já entrou com um cenário favorável para a corrupção, quer dizer ... liberdade para fazer política. Isso significa que a nossa geração é aquela que reavivará a eficácia do PODER.

Ai vem a minha crise existêncial, ONDE EU ENTRO NESSA PORRA TODA! Eu tenho a incrível sensação de que as coisas podem ser melhor e que eu posso ajudar nisso, mas eu de-repente não sei como.

Não estou falando que eu não sei o que eu quero da vida, eu até que sei. Só estou falando que parece que eu vou querer mais alguma coisa em breve.

Pensem a respeito, minha gigantesca audiência.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hmmm, interessante. Já conversamos sobre isso antes, e acho estatísticamente válido, porém como tudo mais, não pode ser levado como máxima social.

Entretanto, é lógico que isso aconteça na maioria dos casos. As três gerações vão se contra-balancear entre elas, gerando o fenômeno que você discorreu no seu post.

A propósito o The Wall é realmente um puta filme do caralho, excelente. Ele é o retrato de uma mente singular, resultado de uma geração inglesa sombria, afetada pela guerra terminada na década de 40, seguida pela retirada da Inglaterra como centro do universo em favor dos Estados Unidos. É realmente singular.

Abraços!