Chapter VI - The escape (2a parte)

Mil desculpas pela demora. Acho que vai compensar já que acredito que essa sequência ficou legal. Para aqueles que gostam aqui vai uma prévia... eu me fodo grandemente e não como ninguém. Eu sei que isso é o que aumenta meu ibope... então...

Estou feliz por ter escrito isso sem a influência de jogar RPG para ter criatividade, esse post meio que fluiu legal.

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Chapter VI - The escape (2a parte)

Chegando próximo a porta de saída atravessamos uma sala que não estava na melhor das situações. Nela vimos 3 Consos atacando o Hernanes e sua turma, sendo que dois estavam caidos no chão e sangrando, já com o uniforme de batalha, junto com outro integrante tentando fazer os primeiros socorros neles. Sem perder o pique a Katie já passou atravessando esmagando um Conso contra a parede oposta, enquanto a Milena metia dois tiros na cabeça de outro Conso e o Tariq metralhava o corpo de outro. Naquele instante percebemos que já não tinhamos aquele ódio de antes por eles. Eu e o Shika levantamos os dois acidentados.
Dietrish: Segue a gente pessoal, vamos dar o troco nesses bostas!
Hernandes: Como será que estão os outros grupos?
Paulo: A gente socorre eles depois que retaliarmos, temos que garantir a cidade.
Nisso a Katie já estava duas salas a frente passando pela última parede que chegaria a céu aberto. O Hernandes estava pegando o acidentado socorrido pelo Shika, ele estava usando um uniforme parecido com o meu, só que sem a pescocera e com um reforço nas mãos e ombro, antes de pegar o seu parceiro ele guardou o que parecia uma bazuca, legal!
O shika saiu correndo atrás da Katie e graças a agilidade ultrapassou os outros, mas rápidamente o nosso grupo ouviu mentalmente:
Shika (mental): CUIDADO! - Ao mesmo tempo que pulava, como num pula cela, a Katie que voltava voando junto com escombros, uma onda de explosão e levando no impacto um outro parceiro do Hernanes contra a parede de duas salas atrás. O coitado desmaiou na hora, principalmente porque a roupa dele era bem fina e parecia aqueles colans de luta romana, provávelmente o que salvou ele foi o capacete da modalidade.
Eu, o Tariq e mais um que estava por lá corremos até os dois. Nesse instante a Katie já se levantava limpando os escombros do corpo.
Katie: Filhos da Puta!
Tariq: Você está bem? - segurando o braço dela enquanto ela ainda tentava encontrar o ponto de equilibrio do corpo e daquela ENORME armadura.
Katie (sorriso acanhado): To sim, obrigada.
Paulo: Como está teu colega?
- Está desmaiado, mas parece não ter quebrado nada.
Dietrish: Pessoal, precisamos de vocês lá na frente. O Shika e a Swahilli não têm muita utilidade enquanto não tomarmos campo, assim como outros da equipe do Hernandes. Precisamos da tua metralhadora junto com a bazuca do Hernandes Tariq.
Paulo: Eu vou segurar o avanço dos consos junto com a Milena, você e outros com bom controle de armas.
Dietrish: Valeu, o Shika e a Swahilli estão fazendo o nosso grupo passar vergonha da mira tosca deles! *risos.
Enquanto conversávamos já avançamos em direção a parede que separava o grupo das naves e consos que tentavam avançar. Um outro grupo de sobreviventes estava segurando os consos que tentavam invadir aquela nossa área.
Para não perder a oportunidade cheguei no pé da orelha da Milena:
- Posso ajudar,hehe? - Na hora ela arrepiou e errou um tiro que acabou desarmando um consoque avançava e não conteve um suspiro do gênero "essa foi por pouco"
Dietrish: Tariq chame a atenção das naves para facilitar a mira do Hernanes.
Milena: Merda! - Na sequencia ela corrigiu o erro e acertou o conso no meio da testa. Depois virou para mim com um sorriso.
Hernanes: Ei Carlos, encurrala as naves junto com esse brutamontes. - O Carlos parecia europeu, talvez espanhol ou portugal e tinha o tipofísico e uniforme parecidíssimo com o do Tariq, com a diferença de ter a inscrição de uma cruz colonial nas costas.
- Se você acertar 30 consos seguidos eu deixo você tomar aquele vinho comigo, se você errar um sequer vai ter que se contentar com uma cerveja junto com a galera no que sobrar do bar...
Na hora eu me acelerei, me senti uma criança desafiada em troca do presente do ano, ativei o controle e saquei um sniper igual a do Dietrish. Na hora ficou claro pra mim que eu não tinha exatamente um arma, a minha arma era me adaptar a diferentes armas, sem ter exatamente a mesma perícia que os outros tem nas suas específicas. Comecei a contar em voz alta enquanto ela continuava com o seu trabalho. Enquanto tentávamos abatê-los vários tiros vinham em nossa direção, do grupo de 120 consos a nossa frente, os mísseis dos planadores e da investida vinda por dentro dos consos que ainda estavam no hospital.
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Percebi os tiros do Tariq e do Carlos indo em direção a uma nave que rápidamente foi abatida pelo míssel do Hernanes.
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Outro avião colediu com o nosso hotel quando recebeu o míssel. Eles estavam baixos, para tentarem acertar outras entradas do hospital, que também estavam sendo defendidas.
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Paulo: Como estou me saindo?
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Dietrish: Bem até D+!
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Paulo: Eu não tava falando com você, hahahahahah!
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Paulo: Então??? - me diregi para a Milena.
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Milena: 30 você se deu bem, 29 e você não ganha nada. Conclua sozinho! - Eu não consegui responder, apenas sorri de volta.
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Então troquei para uma arma de punho e atirei na direção do Tariq que tinha um conso chegando perto.
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Tariq: Ouch!
Carlos: Bicha..... - Na hora o Carlos tomou um soco absurdamente forte da Katie, que estava esperando o momento certo de disparar.
Tariq: Calma, calma... TODO MUNDO SE ACALMA!!!
Hernanes: Segura a bronca Carlos, falta um que não está fácil.
Me concentrei novamente e então percebi que o planador abria a sua lateral de onde sairam 10 motos aéreas com piloto e passageiro, disparando de volta com uma metralhadora tipo a do Tariq e do Carlos. Mirei no motor de uma delas e atirei, acertando em cheio, enquanto mais 3 vinham ao chão graças ao Dietrish e outros Snipers que estavam no hospital.
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Milena:Achei que você tinha desistido, heheheh.
Mirei na multidão que avançava se protegendo em escombros e escudos.
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-30, YEAH!!!!!!!!!- Na hora ganhei um beijo na bochecha acompanhado de um recadinho.
Milena: Jackpot... - Enquanto ela voltava a treta e eu fiquei com aquela cara de besta tomei um soco repentino.
Shika: Acorda, troca essa merda e diminui essa galera...
Paulo: Por que? Estou indo tão bem com a sniper! - Me abaixei novamente atrás dos escombros que nos protegiam entre um tiro e outro.
Dietrish: Com 30? Desculpa tio, mas eu já derrubei 60.
Milena: HAHAHAHAHHA, eu já derrubei 80.
Paulo: Impossível, tinham uns 120 e parece ter mais uma porrada agora!
Swahilli: Vai lá babão, se nem percebeu aquele portal atrás deles né??? Eles estão se agrupando em blocos de 40, a gente precisa e derrubar aquela merda pra poder avançar.
Paulo: MERDA. Shika, como vai essa elasticidade?
Shika: Ótima, por que?
Paulo: Katie, se prepara para arremessar o Shika.
Dietrish: Quando a moto virar para a gente mata o piloto. Mi, você consegue derrubar o passageiro?
Milena: Hum Hum....
Todos pararam para uma inspirada profunda, na hora sentimos a última nave caindo junto com o pulo de comemoração do trio responsável que já agregava mais dois participantes, 1 com uma metralhadora e outro com mais uma bazuca..
PAULO: JÁ! - Foi perfeito, eu atirei uma arma de projéteis "gordos", lentos e chamativos na direção de uma moto que virou na direção certa, teve o piloto baleado seguido pelo garupa que cairam da moto na hora junto com a queda dela que foi impedida pelo Shika que foi arremessado pela Katie junto com uma explosão da energia azul que passava pelos braços dela, e recuperou o controle próximo ao chão. Sem esperarmos por uma maré de boa sorte, a outra moto que era a última barreira aérea se virou para o acontecido e foi surpreendida pela sniper do Dietrish e mira fantástica da Milena. Agora foi a minha vez de ser surpreendido...
Katie: Agora é você seu nerd de xadrez.
Paulo: O QUE? - Não deu tempo... foi minha vez de decolar em direção a moto, a qual quase não consegui segurar de prima pois só consegui me segurar no tripé da metralhadora. Forçando o corpo, consegui alcançar o guidão e controlá-la antes de bater, mal controlei a moto e já estava me protegendo do ataque Conso, por sorte a retaguarda estava bem protegida pelo pessoal firmado no prédio, tanto a nossa equipe quanto os outros que lá estavam.
No caso, ainda me bate uma saldosidade de como naquele 1° dia minha nova vida começava, foi o primeiro dia onde aquele covarde dava espaço para um guerreiro, sem óculos e sem tutubear perante os problemas.
Paulo (mental): Shika, destrói o portal, eu te dou cobertura.
Ele seguiu magestosamente durante o nosso avanço, desviando das ofensivas conso que pareciam desequilibradas devido a eficácia dos ataques combinados daqueles que tinham a vantagem de atacar do alto do hospital, mesmo vindo novas esquadras a essa altura do campeonato não tinham mais de 150 consos naquela praça em frente ao prédio. Após uma espiral ele atirou certeiro no portal seguido de uma explosão cinematográfica que impulsionou um grupo de 20 consos que estavam próximos. Infelizmente junto com a parada repentina para evitar ser atingido pela onda da explosão, um destacamento de consos mais próximo do hospital se voltou para trás e atirou nele que teve o motor propulsor, direcionador de fluxo (a peça que mantém a estabilidade, é um conduite que envolve a moto), o braço e abdomen da esquerda do Shika.
Shika: NÃO ERA PRA SER AGORA, NÃO ERA PRA SER AGORA!!!
Ele caiu rapidamente, mas como eu ainda estava avançando consegui me concentrar e descer rápido o bastante para pegar ele enquanto já completava um cavalo de pau para a direita evitando os tiros que miravam aquele centro. Enquanto segurava ele pelo tornozelo percebi que já tinha desmaiado. Rápidamente tomei altitude, diminuindo as chances de acerto e me dirigi para o alto do prédio enquanto àquela turma me protegia. Chegando próximo ao parapeito fui atingido no direcionador de fluxo trazeiro, e já não estáva fácil pilotar de lado segurando o Shika desmaiado. Enquanto a moto se direcionava para o chão da cobertura eu soltei o Shika em cima de 3 caras que estavam lá e na sequência pulei caindo de mal jeito quebrando uma perna e ficando inconsciente... vale comentar que eu quebrei minha perna PARA TRAZ DO MEU TRONCO, com direito a fratura exposta. Me lembro somente de uma frase proferida por um cara meio oriental:
- FICA ACORDADO, FICA ACORDADO... - ele não teve sucesso, eu desmaiei.
Lembro de acordar na privada de casa. Aquilo foi bem triste pois eu estava gostando daquele sonho, onde eu podia ser um herói e não o nerd 4 olhos com barriguinha de cerveja. Acendi um cigarro, parecia que era o primeiro depois de HORAS, limpei o cú, levantei e comecei a lavar a mão. Quando eu olhei para o espelho eu estava uniformizado e tinha um conso atrás de mim com uma espada parecida com a minha, sendo que não tem como um conso caber naquele banheiro junto comigo. Quando eu olhei para tráz eu estava no bar do planeta, de costas para o balcão, vendo a galera numa mesa olhando pra mim e falando alternadamente:
Tariq: Acorda o seu filha da puta.
Swahili: Levanta seu bosta.
Dietrish: Tá cansadinho lixo?
Milena: Já desistiu?
Katie (segurando um pom-pom): S-E F-O-D-E-U. SE FODEU!
Naquela hora eu me choquei, até que fui assustado pelo Shika, atrás do balcão:
Shika: Abra su ojos - não sei se escreve assim, mas é a frase do filme original de Vanilla Sky em espanhol.
Paulo: Abra su ojos? Como assim Shika?
No que fui dar a bronca, ele se transformou no Murphy, meu avatar, meu guia espiritual com quem eu falo quando vou dormir. Eu dei esse nome pra ele porque brinco que ele só veio ao mundo para me foder de graça, como Murphy, o deus do azar. Ele estava usando o meu uniforme, mas mantinha aquela cara sulcada de egípcio dele, pra variar com aquela luz cegante que ele emana.
Murphy: Ce não queria que eu falasse sério né?
Paulo: Esse momento onde eu me toco que é um sonho é a parte mais gostosa, mas me explica isso? É sonho ou não é?
Murphy: Não é.
Paulo: Se é verdade então põe minha crença em você um pouco em cheque.
Murphy: Na verdade deveria aumentar, afinal de contas você aprendeu hoje de manhã que eu realmente sou.
Paulo: Você é uma parte daquela alma original que se dividiu na gente?
Murphy: BINGO!!! As vezes vc me deixa orgulhoso. rsrsrs
Paulo: Valeu pela tiração de sarro! Então todos ali falam com você?
Murphy: Comigo não, eles falam com as outras partes de mim, e não são todos. Nenhum de vocês é o principal, todos são uma parte de mim.
Paulo: E tem como juntar vocês?
Murphy: Claro que não, se acha que essa merda é power rangers agora?
Paulo: Eu mereci essa.
Murphy: Depois a gente se fala, eles vão te acordar agora.
Paulo: Antes de ir, esse mundo sabe de você?
Murphy: Claro, eles me moldaram, mas lembre-se que..........
Milena: Paulo?
Vagarosamente eu acordei e olhei pra ela.
Milena: Você está bem, consegue me ouvir.
Procurei sentir minha perna e vi que ela estava normal, sem nenhum machucado, consegui recolhe-la com facilidade.
Paulo: Minha perna...
Fui interrompido por um puta abraço dela e um beijo na bochecha. Claro que eu fiquei acanhado.
Milena (falando MUITO rápido): Você tem que ver, eles tem uma estrutura, umas técnicas, eu quero aprender todas, a forma como eles voltaram sua perna...
Paulo - já me levantando: Mi, eu acho que não quero saber isso. Onde está o Shika? E os consos?
Milena: Seu insensível. Quanto a sua primeira pergunta...

(continua)

3 comentários:

Anônimo disse...

Cara, do caralho. Mesmo.

Eu não consegui desviar a atenção do texto em nenhum momento, e a aparição de Murphy detonou.

Algo me diz que eu ainda acho que isso é tipo um treinamento ou ilusão... non sei... um ataque assim não seria lógico, a cidade já estaria em guerra.

Aguardo a continuação!

Abraços

Danubia disse...

Paulo, realmente não dá para ler esse post sem comentar a história está cada vez mais empolgante...
Será q vc pode postar com mais frequência? rs mal posso esperar pra saber o q vai acontecer!
Saudades de vc e bjo.

Anônimo disse...

Ah, merda, vc postou... agora vou ter que eventualmente ler toda a história...